A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso

Capítulo 13: Duelo no Coliseu


A quarta estátua do lado direito se quebra, e Wander, observado por sete silhuetas, se levanta e olha em direção à Dormin.

Teu próximo inimigo é... Um réptil preso em um buraco na terra no fundo de uma floresta... Uma sombra que se arrasta nas paredes.

Wander seguiu seu caminho. Foi até a saída do templo, e levantou sua espada. A luz apontava para um local na mesma direção que o primeiro colosso, só um pouco mais para a esquerda. Após passar por uma pequena fenda de pedra, ele teve que escolher entre dois caminhos. A trilha era dividida por uma grande montanha.

O jovem escolheu para a esquerda. Após seguir até a saída, ele pôde ver uma entrada de uma caverna.

– Tanto um lado como o outro davam aqui. – disse o jovem, olhando para trás e vendo duas saídas de onde ele veio.

Depois de entrar, Wander percebeu que não era uma caverna, e apenas uma parede de pedras. Seu percurso era atravessar uma pequena ponte natural. Após atravessa-la, o garoto chegou a um local com um lago, e uma pequena catedral no meio. Wander atravessou o lago, obrigando a deixar Agro,

Após entrar na pequena catedral, ele desceu um lance de escadas, e chegou a uma sala com dois pilares, e uma entrada do outro lado, que era muito grande. Wander pensou um pouco, e notou que os pilares eram escaláveis. Ele subiu em um, deu uma volta para poder chegar para o outro lado, e pulou.

Atravessando o local que tinha acabado de chegar, Wander caiu em um desnível que havia no chão. Após subir novamente, ele desceu outro pequeno lance de escadas, e chegou a um local com algumas janelas com grades. O jovem chegou perto de uma delas, e olhou para baixo.

Ele estava em um coliseu, no quinto andar. Ele olhou para cima, e haviam mais andares. Quando um barulho chamou a atenção do jovem, novamente para baixo. Era um lagarto de mais ou menos 17 metros de comprimento.

Este é Kuromori, a Sombra nas Paredes. O 8º Colosso que deverás enfrentar.

Aquele colosso não era muito grande, tanto em altura quanto em largura. Possuía uns 5 metros de altura. Suas patas brilhavam, assim como parte de suas costas e sua cauda. Ele estava lá embaixo, no centro do coliseu. Aparentemente, era uma fêmea

Wander olhou para o lado, e havia uma escadaria. Ele desceu nela, por uns 4 andares. Faltando apenas um, ele viu que a parede estava quebrada. O jovem chegou perto da parede, e deu uma flechada nas costas do lagarto. O colosso olhou para trás, e viu o jovem.

Kuromori começou a acumular energia na boca, e com um movimento rápido, disparou no jovem. Wander desviou, mas do tiro, começou a sair uma fumaça de plasma. O jovem achou que não era nada, mas, ele começou a perder as forças.

Aquele era um plasma venenoso. Wander correu para sair dele, e recuperar suas forças. Após conseguir voltar ao normal, o jovem correu para o buraco para ver onde o colosso estava novamente. Mas não o achou.

De repente, a cabeça da criatura surge do teto, carregando mais daquele plasma. Ela havia escalado o local. Wander correu desesperadamente para a escada, e subiu três andares. A criatura andava de parede em parede, procurando o jovem.

Encontre uma maneira de selar o seu movimento rápido...

Com aquela dica de Dormin, Wander desceu até o primeiro andar, um acima do chão, onde havia umas escadas que levavam até o centro do coliseu. O jovem assoviou para o colosso, que lá do alto, começou a carregar o plasma. Wander pegou seu arco, e atirou antes do colosso.

Sua ideia era de a criatura engolir o próprio ataque. Mas falhou. A flecha simplesmente evaporou junto com o tiro do ataque, que quase acertou o jovem. Novamente Wander correu para as escadas, e subiu até o terceiro andar.

– Droga! O que Dormin quis dizer com “selar seu movimento”... Espera...! – o jovem teve outra ideia – E se eu acertar aquele brilho em suas patas, que nem fiz com o segundo colosso, aquele touro?

O jovem correu para as escadas, e subiu mais 2 andares, chegando ao quinto, de onde ele veio. Assoviou para o colosso, pegou seu arco, e apontou pela janela. Quanto o colosso se aproximou, o jovem disparou duas flechas. Uma na pata dianteira esquerda, e outra, na direita.

A criatura se desprendeu das paredes, e caiu de barriga para cima. Wander tomou coragem e pulou em direção ao colosso, com a espada erguida. Ao chegar perto, ele cravou a espada com tanta força, que um dos símbolos que lá havia, desapareceu na hora.

Wander se aproximou do outro, e cravou a espada nele quatro vezes, fazendo-o desaparecer também. Como sempre, o colosso escureceu, e saíram suas essências do símbolo, e possuíram Wander. Ele havia completado metade de sua missão.

De volta à vila dos Lumina, Lord Emon chegou de sua missão, e andou em direção de seus dois soldados.

– De volta a minha querida vila. Onde está o Avus?

Os dois soldados olharam um para o outro.

– Senhor, se lembra de sua ordem de sacrificar sua neta, por causa de seu destino amaldiçoado?

– Sim, me lembro. Vocês fizeram?

– Sim. Mas, Wander, aquele órfão... Ele ficou amigo de sua neta, e não suportou quando Avus à sacrificou. Quando chegamos no templo do sacrifício, só havia o corpo dele. O corpo de sua neta sumiu.

– Esperem... Vocês estão me dizendo que Wander matou Avus? E levou o corpo de minha neta?!

Os soldados ficaram sem palavras, e Emon correu para a biblioteca.

– Um jovem de cabelo ruivo entrou aqui?! – perguntou Emon, desesperado.

– Hã? Sim, já faz um dia. Ele pediu a chave de sua sala, e eu a entreguei... – disse o atendente, preocupado.

– Seu merda! Você sabia que aquela sala era proibida!

– Desculpe Lord Emon, eu não me lembrei...

– Me dê a chave! – interrompeu Emon.

O atendente deu a chave à Emon, que correu para a sala, e abriu a porta. Ao entrar, ele percebeu o livro aberto, e o desaparecimento da Espada Ancestral.

– Aquele Wander... Ele foi para as Terras Proibidas...!!!