A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso
Capítulo 14: A Caverna da Tartaruga
Wander, desacordado no templo, tem uma visão. Mono se levanta do templo, mas logo, a imagem se contrai em direção ao poço. A estátua se quebra, e o jovem acorda. Ele se dirige ao corpo de Mono, e encosta sua mão no rosto dela, e logo Dormin começa a falar.
– Teu próximo inimigo é... A terra onde as árvores pulmonares crescem... Ele dorme em uma cama de um lago seco... Um despertar rude.
Wander seguiu seu caminho. A luz da espada apontava desta vez, para a área oeste, em um local envolto por uma nuvem negra. Após passar pela ponte terrestre, o único meio de chegar àquelas áreas, o jovem chegou até a ponta de um abismo. O outro lado era de relevo menor, e dava para seu destino
Wander tomou forças, e pulou. Caiu rolando, mas conseguiu. Agro veio logo em seguida, e caiu de pé.
– Bom trabalho Agro. Agora vamos procurar esse colosso!
Após explorar o local, o jovem achou algumas árvores secas e vários gêiseres de água quente espalhados pelo chão. Wander andar mais um pouco para frente, encontrou uma caverna. Quando se aproximou, pôde ver algo dentro dela. Era uma tartaruga gigante.
– Este é Basaran, o Eco das Tempestades. O 9º Colosso que deverás enfrentar.
Aquele colosso tinha mais ou menos 22 metros de altura, e 49 de largura. Seu casco enorme era de pedra, e possuía as patas circulares, iguais a do terceiro colosso. Wander mal o observou, e Basaran levantou sua cabeça. De seu pescoço, vieram cinco misseis elétricos em poucos segundos, que acertaram o jovem.
– O que foi isso?! – dizia o jovem, se levantando. O colosso estava preparando mais tiros. Desviando com dificuldade, Wander subiu em Agro, e correu em direção do colosso com a esperança de conseguir escala-lo, mas foi em vão. Basaran levantou as duas patas dianteiras, e as jogou ao chão, com muita força, fazendo o jovem voar perto de um dos gêiseres.
– O poder da terra treme até mesmo um colosso...
Wander não entendeu direito a dica de Dormin. Foi quando o gêiser ao seu lado disparou.
– Espera, e se eu... – Wander teve uma ideia.
Ele assoviou para o colosso, este que levantou a cabeça e disparou mais tiros. Desviando, o jovem retruca a si mesmo, e com raiva, dispara flechas no colosso, que acertaram os olhos de Basaran. Com raiva, a criatura se aproxima, e para bem em cima do gêiser.
A água do gêiser, com muita força, levantou o colosso. A criatura ficou com apenas duas patas no chão, estas que estavam brilhando em seu interior.
– Aponte para as pernas que suportam o corpo do colosso flutuante...
Wander pegou seu arco, e se preparou para disparar flechas nelas. Porém, o gêiser desligou, fazendo o jovem se afastar com o impacto, e ficar desacordado no chão.
“- Não, eu... Não posso morrer aqui... Já completei metade do meu objetivo, eu tenho que... Resistir... Até o final, pela Mono...! ” – dizia Wander em seus pensamentos.
O colosso se aproximou, e preparou outro golpe, empinando.
“- Droga...!!!”
Mas foi salvo. Poucos segundos antes de Basaran acertar o chão, Agro havia corrido e pego o jovem pela boca, e empurrando-o longe dali.
“Agro?!” – Wander se surpreendeu – “É Agro... Você tem razão... Eu não posso parar por aqui...! ”
Wander se levantou, e foi até um dos gêiseres. Basaran chegou perto, foi quando o jato de água disparou, levantando o colosso. Rapidamente, o jovem sacou duas flechas, acertando uma em cada pata, fazendo a criatura cair para o lado.
Basaran tinha pelos abaixo de seu corpo, o que facilitou a escalada de Wander. Como o colosso estava deitado, o jovem teve que esperar a criatura se levantar. Quando Basaran se levantou, o garoto se dirigiu em direção a sua casca nas costas. Lá, não haviam pelos, e era difícil de se equilibrar.
A criatura começou a se chacoalhar, dificultando mais ainda o equilíbrio de Wander. Mas o jovem resistiu, e chegou até a cabeça do colosso. Lá havia um símbolo, e o garoto começou a cravar sua espada sem parar nele.
– Acha que vou desistir por tão pouco?!
A criatura então, caiu sem vida, disparando as essências em direção ao jovem.
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