<p><strong>Cap&iacute;tulo 3 &ndash; Merda!</strong></p> <p>Almo&ccedil;amos em sil&ecirc;ncio na enorme cozinha, imaginei que ele deveria estar pensando como agiria. E eu ainda travava uma luta na minha mente, um lado falava do modo como fui burra por ter apostado e o outro dizia que fiz muito bem em n&atilde;o me deixar abater. Quase podia ver a minha vers&atilde;o de anjo e a minha vers&atilde;o de dem&ocirc;nio falando comigo.</p> <p>Balancei a cabe&ccedil;a e dei uma &uacute;ltima garfada. Tinha que admitir que ele era um excelente cozinheiro. Levantei-me e fui lavar o meu prato, o vi levar e caminhar atr&aacute;s de mim.</p> <p><em>Isso n&atilde;o vai dar coisa boa</em>. Pensei.</p> <p>Pronto, n&atilde;o deu outra, quando coloquei o prato dentro da pia, preparando para lav&aacute;-lo, senti a respira&ccedil;&atilde;o de Edward novamente no meu pesco&ccedil;o, arrepiando dos p&eacute;s a cabe&ccedil;a, ele se aproveitava de eu estar de rabo-de-cavalo. Escutei dar uma risada abafada, logicamente, notando a minha tens&atilde;o. Seu corpo estava grudado ao meu por tr&aacute;s. Colocou devagar seu prato na pia e como eu estava com os bra&ccedil;os esticados sobre a mesma, passou suas m&atilde;os sobre as minhas, indo at&eacute; os meus ombros, delicadamente, deixando um rastro quente por onde passava, puxando-me um pouco para si. Beijou-o de uma forma sensual, inspirando logo em seguida.</p> <p>Droga! Era dif&iacute;cil pensar desse jeito!</p> <p><em>Respira!</em> Eu obrigava-me e gritava para mim mesma. N&atilde;o podia j&aacute; perder de cara.</p> <p>Virei em dire&ccedil;&atilde;o a ele e segurei seu rosto, sorrindo.</p> <p>-Voc&ecirc; &eacute; bem rapidinho, n&atilde;o &eacute; mesmo? &ndash; Mordi o l&aacute;bio quando percebi que ele o olhava. &ndash; Ser&aacute; que tem de ser t&atilde;o r&aacute;pido? &ndash; Sussurrei, torcendo para que sa&iacute;sse de uma forma sexy. &ndash; Adoro jogos. &ndash; Puxei seu rosto para mais perto e foi a minha vez de faz&ecirc;-lo se arrepiar quando mordi seu pesco&ccedil;o. Certo. Nunca tinha feito isso na minha vida, mas acho que eu estava indo muito bem.</p> <p>Ri internamente, dando um monte de mordidinhas at&eacute; chegar perto da sua boca e parar. Olhei-o e vi que estava de olhos muito bem fechados e com os punhos cerrados.</p> <p>-&Eacute; melhor respirar, Edward. &ndash; Brinquei.</p> <p>Ele sorriu torto, ainda de olhos fechados, mas mais suavizados. Prendeu-me formando uma gaiola contra a pia, seus bra&ccedil;os pareciam extremamente mais fortes ou eu s&oacute; notara isso agora? Droga! Mau sinal! Algo na minha cabe&ccedil;a gritou para eu fugir.</p> <p>Abriu seus olhos, encarando-me como um felino que olha a sua presa, uma presa suculenta e indefesa.</p> <p>-Talvez deva falar isso a si mesma, minha querida. &ndash; O sorriso ainda estava l&aacute;, para me derreter a qualquer momento. Olhava-o incr&eacute;dula. Soltou a pia e foi sua vez de segurar o meu rosto s&oacute; que mais firmemente, para eu n&atilde;o escapar. Deu uma &uacute;ltima olhada de desejo para a minha boca e fechou os olhos, se aproximando. Meu Deus, ele ia me beijar! N&atilde;o sei se resistiria a isso!</p> <p>-Merda... &ndash; murmurei fechando os olhos e esperando a minha senten&ccedil;a, mas gra&ccedil;as a uma for&ccedil;a divina vinda do nada, escutamos algu&eacute;m chegar em casa e Edward se afastou rapidamente pegando o pano de prato, fingindo que estava secando a lou&ccedil;a enquanto eu me virava novamente para pia e come&ccedil;ava a lavar. Senti o meu rosto queimar.</p> <p>Passei o sab&atilde;o na esponja, escutando o barulho de saltos se aproximando.</p> <p>-Ah! Est&atilde;o ai! &ndash; A voz de Esme estava animada, n&atilde;o era dif&iacute;cil de imaginar que ela estava sorrindo. &ndash; Como est&atilde;o? &ndash; Caminhou at&eacute; Edward, o beijou na bochecha e deu-lhe um abra&ccedil;o, ele lhe deu um breve \"oi, m&atilde;e\". Logo foi a minha vez, n&atilde;o pude retribuir por causa das minhas m&atilde;os molhadas, mas ela entendeu. &ndash; Fico feliz que estejam se dando bem. &ndash; Sorriu. A vi colocar a bolsa sobre a mesa e ir at&eacute; a geladeira.</p> <p><em>Bem?</em><em>! Estamos travando uma guerra, isso sim! Uma guerra um pouco... Passiva, mas n&atilde;o deixa de ser uma.</em> Pensei.</p> <p>-J&aacute; almo&ccedil;aram?</p> <p>-J&aacute;. &ndash; respondemos em un&iacute;ssono.</p> <p>Levantou a sobrancelha.</p> <p>-O que houve? Voc&ecirc;s est&atilde;o estranhos, aconteceu alguma coisa? &ndash; N&atilde;o a olhei, mas sua voz a denunciava. Estava preocupada.</p> <p>-Eu fiz o almo&ccedil;o, m&atilde;e, vai quer? &ndash; Edward se apressou a mudar o rumo da hist&oacute;ria, por&eacute;m s&oacute; a deixou pior.</p> <p>-Edward Cullen! O que est&aacute; havendo? &ndash; Fez uma pequena pausa. - E cad&ecirc; o seu irm&atilde;o? Oh Meu Deus! Aconteceu alguma coisa com o meu Jasper? &ndash; Levou as m&atilde;os a boca, estava em desespero, igualmente como a minha fica quando eu escondo alguma coisa, ou quando demoro a voltar do col&eacute;gio.</p> <p>-N&atilde;o! &ndash; Acalmou-a.</p> <p>-Ent&atilde;o o que &eacute;? E onde ele est&aacute;?</p> <p>-&Eacute;... &ndash; Olhou-me pedindo socorro, por&eacute;m eu era uma pessoa muito in&uacute;til nessa hora, n&atilde;o sabia mentir muito bem. &ndash; Era disso que eu e a Bella est&aacute;vamos falando antes de voc&ecirc; chegar, mas era meio que um... Segredo. &ndash; Esme levantou a sobrancelha muito bem feita e levou as m&atilde;os &agrave; cintura. &ndash; De Jasper. &ndash; Coitado do Jasper, por nossa causa, ele vai acabar se metendo em encrenca.</p> <p>-De Jasper? Mas... Por qu&ecirc;? &ndash; Edward, como um bom ator, olhou como se n&atilde;o devesse falar e deu de ombros. &ndash; Diga-me agora. &ndash; disse calmamente, com sua autoridade ainda presente.</p> <p>N&atilde;o sabia o que ele iria falar, estava igualmente curiosa como Esme. Ele n&atilde;o demorou pra responder, se fosse eu, ainda estaria pensando.</p> <p>-Ele saiu com a amiga de Bella, e n&oacute;s achamos que eles v&atilde;o ficar. &ndash; disse com firmeza, at&eacute; eu acreditaria.</p> <p>-Ficar?</p> <p>-&Eacute; m&atilde;e, quando as pessoas saem, sem compromisso, e acabam... Se beijando. &ndash; Deu de ombros.</p> <p>-Ah! &ndash; Sorriu. &ndash; Era isso? Eu estava crente que era coisa ruim. &ndash; Sentou-se novamente. &ndash; Na minha &eacute;poca n&oacute;s cham&aacute;vamos isso de encontro.</p> <p>-&Eacute;, considere tipo isso, s&oacute; que se beijam sem ter de assumir compromisso s&eacute;rio. &ndash; Recostou-se na bancada, aparentemente aliviado.</p> <p>-Deixe-me ver se entendi, ele sa&iacute;ram e v&atilde;o se beijar s&oacute; que n&atilde;o v&atilde;o namorar? &Eacute; sempre assim essas... Ficadas?</p> <p>Terminei de lavar a lou&ccedil;as de n&oacute;s dois e fui secar as minhas m&atilde;os.</p> <p>-N&atilde;o, eles podem namorar depois se quiserem, mas se n&atilde;o, est&aacute; tranq&uuml;ilo tamb&eacute;m.</p> <p>Esme franziu o cenho.</p> <p>-Isso n&atilde;o est&aacute; certo. &ndash; resmungou. &ndash; Disse que fez o almo&ccedil;o, n&atilde;o &eacute; mesmo? E qual foi o <em>menu</em>? &ndash; disse em franc&ecirc;s.</p> <p>Antes que ele falasse, apressei-me para sair dali.</p> <p>-Um... Esme? &ndash; Encostei-me a porta.</p> <p>Os dois viraram e me olharam.</p> <p>-Sim, querida. &ndash; disse ajeitando-se a cadeira para poder me olhar melhor.</p> <p>-Eu vou para o meu quarto, se n&atilde;o se importar. &ndash; Sorri timidamente.</p> <p>-Claro! Vai l&aacute;. &ndash; Sorriu abertamente. Ela era um doce de pessoa, n&atilde;o podiam ter me colocado em um lugar melhor, tirando o filho extremamente bonito e implicante.</p> <p>Sai e subi as escadas. Entrando no meu quarto, fechei a porta e peguei os meus cadernos, ia fazer os meus deveres. Geralmente n&atilde;o sou de fazer deveres, mas como eu n&atilde;o tinha nada a fazer, fiz e logo que acabei estava sem o que fazer novamente.</p> <p>Escutei vir de um dos quarto uma m&uacute;sica no piano. Parecia que vinha de um piano de verdade e n&atilde;o de um aparelho de som, por melhor que fosse, era muito pr&oacute;ximo, como se estivesse a poucos metros de mim. J&aacute; tinha escutado antes um ao vivo em uma apresenta&ccedil;&atilde;o gratuita que teve em F&ecirc;nix no dia das m&atilde;es, foi &oacute;timo.</p> <p>Caminhei para fora do quarto a fim de ver de onde vinha o som, parei em frente da porta do quarto do Edward, onde naturalmente soava a bela m&uacute;sica. Bati tr&ecirc;s vezes e nada, ningu&eacute;m respondeu por isso a abri e coloquei a minha cabe&ccedil;a para dentro. Minha boca se abriu instantaneamente, Edward tocava lindamente em um piano em seu quarto, quem podia imaginar que havia um piano dentro? Ainda mais que <em>ele</em> tocava?</p> <p>Limpei a garganta, atraindo seu olhar a porta e parando de tocar.</p> <p>-N&atilde;o pare. &ndash; disse a ele. &ndash; Estava lindo. &ndash; Sorri, mas logo tirei. &ndash; Posso entrar?</p> <p>-Claro. &ndash; Sorriu torto. &ndash; Mas feche a porta quando entrar, de prefer&ecirc;ncia tranque.</p> <p>-Um? Por qu&ecirc;? &ndash; N&atilde;o tinha entendido a princ&iacute;pio, mas logo caiu a ficha. &ndash; Ah! &ndash; Abaixei a cabe&ccedil;a, corando. &ndash; Eu tinha esquecido. &ndash; Fechei a porta, mas n&atilde;o a tranquei e levantei a cabe&ccedil;a para v&ecirc;-lo. &ndash; Ent&atilde;o, n&atilde;o sabia que tocava.</p> <p>Dei uma r&aacute;pida olhada em seu quarto, tudo normal, era bastante claro, com uma cama de casal, uma estante cheia de CD`s e alguns objetos de decora&ccedil;&atilde;o e ele tinha seu pr&oacute;prio banheiro.</p> <p>-&Eacute;, toco piano desde que me conhe&ccedil;o por gente. Minha m&atilde;e ama quando toco, estou um pouco enferrujado, pois n&atilde;o tocava fazia um tempo, agora a pouco ela me ouviu e veio me abra&ccedil;ar. &ndash; Sorriu timidamente olhando para as teclas. &ndash; Um pouco constrangedor.</p> <p>-N&atilde;o, tem sorte de ter uma m&atilde;e assim. &ndash; Sorri.</p> <p>-&Eacute;, eu sei. &ndash; Chegou para o lado no banco e bateu no espa&ccedil;o vazio. &ndash; N&atilde;o quer se sentar?</p> <p>Sentei, contrariando o meu c&eacute;rebro.</p> <p>Seu bra&ccedil;o rosava contra o meu, dando a mesma sensa&ccedil;&atilde;o estranha de antes, ignorei-a.</p> <p>-O que estava tocando? &ndash; perguntei quebrando o sil&ecirc;ncio constrangedor.</p> <p>-N&atilde;o sei, somente veio a minha cabe&ccedil;a. Acabei de compor, quer ouvir?</p> <p>-Claro.</p> <p>Estalou os dedos, fazendo-me rir de sua cara e come&ccedil;ou a tocar uma m&uacute;sica muito linda, parecia uma can&ccedil;&atilde;o de ninar. Ele tocando parecia que seus dedos flutuavam de tanta leveza que corriam pelas teclas. N&atilde;o notei quando tinha acabado, pois s&oacute; percebi segundos depois quando ele me olhou. Eu estava t&atilde;o coberta com sua m&uacute;sica que n&atilde;o queria que tivesse parado.</p> <p>Corei, baixando a cabe&ccedil;a e olhando para as minhas m&atilde;os sobre o meu colo.</p> <p>-Gostou? &ndash; perguntou delicadamente.</p> <p>Olhei-o com um sorriso.</p> <p>-&Eacute; claro. Parece-me uma can&ccedil;&atilde;o de ninar. &ndash; Voltei a olhar o piano. Sempre tive vontade de aprender, minha m&atilde;e at&eacute; tentou me ensinar em nosso pequeno que ficava em nossa sala, mas eu realmente n&atilde;o tinha futuro, ent&atilde;o desisti.</p> <p>-E &eacute;. &ndash; Parecia um Deus que caiu do c&eacute;u para entrar na minha vida e vir&aacute;-la de cabe&ccedil;a para o ar. Por qu&ecirc;? Por que n&atilde;o consigo desviar meus olhos dos seus olhos verdes? Pareciam duas esmeraldas muito bem lapidadas.</p> <p>De repente bateu-me um desespero e meu cora&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou a martelar fortemente.</p> <p>Mordi o l&aacute;bio, mas obriguei a pergunta a sair. Ele olhou-me confuso.</p> <p>-E... Esta m&uacute;sica &eacute; dedicada a algu&eacute;m? &ndash; Consegui expuls&aacute;-la.</p> <p><em>Por favor, diga que n&atilde;o, diga que n&atilde;o!</em> Pensei, mas n&atilde;o entendia por que estava torcendo para que ele dissesse que n&atilde;o.</p> <p>Pareceu pensar por um pequeno instante, e enfim disse:</p> <p>-Sim. &ndash; N&atilde;o sorriu, fez uma careta de confus&atilde;o.</p> <p>-Um... Certo. Desculpe perguntar, mas para quem &eacute;? &ndash; Talvez fosse para a sua m&atilde;e.</p> <p>-Curiosa? &ndash; Sorriu. Assenti com vergonha. &ndash; Um... Voc&ecirc; a n&atilde;o conhece.</p> <p>Ri nervosamente.</p> <p>-Sabe, n&atilde;o sei por que, mas n&atilde;o me convenceu. &ndash; Tentei enfiar isso na minha cabe&ccedil;a.</p> <p>-&Eacute; mesmo? Ou est&aacute; apenas tentando se convencer disso? &ndash; Virou seu tronco na minha dire&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Voc&ecirc; l&ecirc; mentes? &Eacute; obvio que eu n&atilde;o ia perguntar isso, mas ficou na ponta da minha l&iacute;ngua, n&atilde;o ia dar uma de idiota, talvez ele achasse uma coisa totalmente diferente de mim.</p> <p>-N&atilde;o sei do que est&aacute; falando. &ndash; disse s&oacute; isso, o que n&atilde;o soa nada estranho caso eu esteja errada.</p> <p>-Talvez esteja com inveja de que uma garota tenha o prazer de ter uma m&uacute;sica feita por mim e talvez voc&ecirc; queira uma. &ndash; Sorriu pegando o meu rosto com as duas m&atilde;os e beijando a base do meu pesco&ccedil;o.</p> <p>Respirei fundo.</p> <p>-Voc&ecirc; tem um ego enorme. &ndash; comentei tentando me controlar.</p> <p>-Ent&atilde;o isso confirma o que eu disse? &ndash; Com um sorriso malicioso nos l&aacute;bios, foi tra&ccedil;ando um trajeto pelo meu pesco&ccedil;o at&eacute; chegar perto da minha boca.</p> <p>-N&atilde;o.</p> <p>-Mesmo? &ndash; Beijou o canto da minha boca, quase desmaiei com isso.</p> <p>-Mesmo. &ndash; Tentei a minha voz firme. Sem sucesso, isso deu e a ele a vantagem. Se ele me beijasse e eu retribu&iacute;sse, era o meu fim.</p> <p>-N&atilde;o fa&ccedil;a isso com a sua m&atilde;e em casa... &ndash; murmurei, quase sem for&ccedil;as, dando uma desculpa. &ndash; Lembre-se que... &ndash; Minha respira&ccedil;&atilde;o estava constrangedoramente alta. - A porta est&aacute; aberta e se ela nos vir assim, n&atilde;o vai ter problema para voc&ecirc;, mas sim, para mim.</p> <p>Ele se afastou r&aacute;pido, deixou-me surpresa, achei que ele nem ia se mexer. Virou-se para o piano.</p> <p>-&Eacute; mesmo, quase fomos pegos na cozinha, se eu n&atilde;o tivesse sido r&aacute;pido, ela ia notar alguma coisa. Agora foi culpa sua que veio at&eacute; o meu quarto. &ndash; resmungou.</p> <p>- Pode ser. - Finalmente consegui falar algo coerente. Estava torcendo que antes, quando suas m&atilde;os estavam me tocando, eu n&atilde;o tivesse dito nada de idiota e que desse a ele a vit&oacute;ria. Levantei-me e caminhei at&eacute; a porta.</p> <p>-Tchau. &ndash; disse ele.</p> <p>Encontrei seus olhos cravados nos meus e eu s&oacute; pude sorrir.</p> <p>-Tchau. Boa noite. &ndash; Abri a porta.</p> <p>-Boa noite.</p> <p>Sai, mas logo entrei novamente, deixando-o surpreso.</p> <p>-Ah! Eu j&aacute; ia me esquecendo. Voc&ecirc; toca divinamente, parece ter nascido para isso e a m&uacute;sica &eacute; igualmente perfeita. - Olhou-me um pouco incr&eacute;dulo, de boca aberta, quando percebeu a fechou rapidamente. &ndash; Ent&atilde;o, boa noite de novo.</p> <p>Dessa vez n&atilde;o o esperei dizer, fechei a porta e fui diretamente ao banheiro tomar meu banho, escovar os dentes e colocar o meu pijama, para dormir. Algo me dizia que eu ia dormir muito bem essa noite.</p>