Ao chegar nesse parque vejo que não havia ninguém, deixo cair o que estava em minha mão no chão (skate), fico olhando para elas bem curioso, pois não sabia o que estava acontecendo comigo, aquilo era completamente tudo novo o que estava acontecendo. Comecei a fazer alguns movimentos com minhas mãos, porém não tive nenhum resultado, tentei várias vezes e nada, "mas que diabos está acontecendo aqui?", pensei comigo mesmo.

Logo saiu dali pois tinha começado a escurecer, ao chegar em casa vou correr para meu computador pesquisar algo parecido com o que tinha acontecido comigo, porém achei somente histórias nada haver, contando sobre fanfics, e outros personagens fictícios. Rolando o feed, vejo um link meio interessante que conta como um garoto conseguiu levitar as coisas, isso aconteceu após a morte de sua mãe. "Será que isso tem alguma coisa haver com os moleques que me bateram ontem? Ou com meu avô ter falecido? Mas ele morreu faz 3 anos."

Eu mando um e-mail para esse rapaz perguntando se a história dele era realmente verdadeira, logo tive sua resposta, ele me perguntou se eu acreditava nessas coisas em poderes, bruxaria, em coisas além do que os olhos possam ver, eu simplesmente peguei e falei o porquê não acreditaria que essas coisas existiriam, ele respondeu que era verdade e que o personagem da “história” era ele, perguntei se ele poderia me encontrar no sábado lá no parque, ele disse que sim lá pelas duas da tarde. Desligo meu computador e vou dormir.

Quando acordo, me arrumo para ir à escola, mas com um receio de que aquele cara poderia espalhar pela escola inteira que eu era uma aberração e que Maggie poderia me odiar por isso. Chego lá tudo normal, "será que o rapaz não falou nada com medo do que eu poderia fazer com ele, sendo que nem sei o que eu poderia fazer com ele?". Vou para minha primeira aula que era de biologia, (a aula que eu fazia com a Maggie).

—Bom dia! - Maggie disse se sentando em minha frente.

—Bom dia... - meio curioso ainda com aquele dia que ela estava sozinha na festa, e o porquê dela não ter vindo na aula ontem.

—Você resolveu o negócio com sua mãe? - ela se vira para ouvir minha resposta.

—Resolvi sim... – olho em seus olhos, aquele castanho lindo.

—Que bom então - ela me olha e me dá um sorriso de leve e vira para frente pois a professora já havia chegado na sala.

Ao acabar as três primeiras aulas, vou em direção a cantina para pegar algo para comer, chegando me deparei com o rapaz que "esmurrei" ontem, ele estava tentando se sentar, mas aparentemente tinha sido eu quem teria feito aquilo com ele.