Quando acordo faço minhas necessidades, pego minhas coisas e vou para a escola, chegando lá uma surpresa, Maggie não apareceu, até aí tudo bem, mas quando foi passando as aulas achei estranho, pois ela não tinha aparecido em nenhuma, geralmente ela não falta, ela sempre aparece em todas as aulas, não é como a Demi que sempre matava aula.

Bate o sinal para irmos embora, quando vou me aproximando da saída, tinha uns valentões conversando entre si, quando passo por eles, passo de cabeça baixa e olhando em outra direção. Quando me deparo que eles começaram a me seguir aumento os passos, eles também aumentam, começo a correr e eles também, corro até um parque, por algum motivo, hoje não tinha nenhum movimento. Cheguei em um determinado ponto do parque, tropecei e caí de cara no chão, quando olho para cima os valentões me cercam e começam a me chutar eles só pararam de me chutar porque tinha parado de me mexer.

Todo dolorido eu estava, mas tinha que ir embora, tento me levantar, fico um pouco tonto e zonzo, mas fico de pé, vou embora mancando. Quando chego em casa dou de cara com minha mãe.

— Filho? O que ouve com você? Até parece que foi atropelado... – ela fala olhando de cima em baixo.

— Nada com o que a senhora tenha que se preocupar, pode ficar tranquila que não foi nada disso o que aconteceu – falo subindo as escadas.

— Se precisar de algo me avisa que eu levo para você tá bem? – ela fala se inclinando na escada.

— Está bem mãe... – falo um pouco gemendo de dor.

Acabo de subir as escadas, vou até o banheiro, fico lá por meia hora, só deixando a água escorrer pelo meu corpo para limpar aquele sangue dos machucados. Quando acabo o banho pego o quite de primeiros socorros e enfaixo uns machucados, coloco curativos em outros, de repente começa a chover.

— A que merda, além dos caras me bater começa a chover também? A vai a merda com isso tudo! – me deito na cama fecho os olhos, mal sabia eu que aquela noite iria acontecer umas coisas estranhas, aqueles valentões foram a chave para que eu desenvolvesse algumas habilidades sobre-humanas.

Quando acordo sinto algo estranho comigo, sinto minha raiva mais ampliada, como se ela tivesse me consumido por inteiro. Já que era uma manhã de sábado, peguei meu skate e fui em um parque de skate que praticamente ninguém iria, só os isolados mesmo, estava tranquilo andando em uma parte do parque quando me deparo com um dos rapazes que me bateu ontem, aperto minhas mãos e sinto elas diferentes como se tivesse algo envolvendo-as. Me aproximo do rapaz ele faz um comentário.

— E aí estranho? Quer apanhar mais? – ele começa a me peitar.

— Melhor você não fazer isso... – falo com um tom ameaçador.

— Agora você tá valente é? – ele me dá um empurrão.

Nisso dou um soco nele, porém antes de minha mão chegar nele, um “poder” sai da minha mão atingindo sua barriga e jogando ele longe. Me assusto com o que fiz, saio correndo de lá, pego meu skate e vou em direção a mata que tinha por lá, onde sempre tem gente fazendo trilha, paro em um ponto bem aberto, onde a paisagem é linda.