Ao entrarmos me deparo como era enorme a sala, não percebi, mas faço uma cara de "assustado" como se nunca tivesse visto uma SALA tão grande.

— Grande não é mesmo? – ela fala olhando ao redor para ver se tinha alguém ali ou algum bicho, sei lá. – Aparentemente parece estar tudo tranquilo.

— Você morou nessa casa gigante? – olho para cima, e depois, paro meu olhar em sua direção – Posso perguntar o por que vocês se mudaram?

— Sim, morei por uns tempos aqui, até acontecer alguns eventos... – ela fixa seu olhar para um ponto específico da sala, mais exato, perto na enorme chaminé que se encontrava ao lado de uma janela imensa de grande, a alguns passos estava um sofá que aparentava estar queimado, e umas manchas estranhas nele, aparentemente "sangue".

— Mas... aconteceu algo para vocês irem embora daqui? – me aproximo dela fazendo com que ela parasse de olhar fixamente para aquele ponto. – tipo assim, algo muito grave? Ou algo do tipo...?

— Bom... aconteceram algumas coisas aqui nesta casa... alguns acidentes que poderiam ter sido evitado... não sei muito bem explicar o que aconteceu aqui... – ela começa a andar em sentido o que parecia ser uma imensa biblioteca, e claramente vou junto com ela. – Eu trouxe aqui você para que conheça melhor o que pode ser você.

Ela começa a olhar para alguns livros, obviamente procurando algum em específico, começo a olhar alguns livros, e todos aparentavam ser mitológicos, seres de outras dimensões, tinha livros sobre astrologia, entre outros.

— ACHEEEIII. – Ela dá um grito fazendo com que eu me assuste, derrubando alguns livros no chão, e de um deles sai uma folha aparentemente com a borda queimada, me abaixei para pegar. – O que você achou aí? – Ela se abaixa onde eu estava, ela estava com dois livros debaixo do braço. Ela pega aquele pedaço de papel que estava em minha mão e lê – "Minha querida sobrinha, se você encontrou este bilhete, provavelmente não deveria mais estar entre os vivos. Maggie quero que tu saibas que você não é apenas alguém, mas uma descendente da família que tem os poderes da Lua Sangrenta. Quem desse seu dom é somente eu e sua mãe. Ass: Margarete" Quando ela acaba de ler ela me olha e a gente fica se olhando com o olhar de "o que está acontecendo aqui?"

— Isso quer dizer que... você é rara? – eu estava um pouco curioso sobre aquele bilhete misterioso.

— Acho melhor a gente pegar alguns livros e ir embora daqui, não está aparentando ser seguro aqui mais. – ela olha de canto para o lado direito dela sem virar a cabeça, logo peguei a referência de que poderia estar alguém ali do lado de fora da casa espiando pela janela a gente. – pega uns desses livros que você derrubou e vamos embora. – ela caminha para uma estante e pega alguns livros e põe dentro de sua bolsa, faço o mesmo.

Logo que saímos a gente vai ao ponto de ônibus para voltar pelo menos para a última aula, ou para pegar a circular para ir para as nossas casas. Entramos no ônibus o primeiro que passou, pois queríamos sair de lá o mais rápido possível. Quando a gente chegou na escola, já tinha acabado a última aula, então podíamos ir embora "tranquilos".

— Ei Wesley... eu poderia ir para sua casa para a gente conversar mais, não posso? – ela me olha pegando em minha mão.

— Cl-claro que pode – gaguejo porque nunca, jamais alguém quis ir lá para casa.