Eu tinha plena consciência daqueles braços me envolvendo, daquela respiração calma tocando minha nuca, do corpo quente colado a minhas costas, daquele coração batendo, mas mesmo estando bem desperta continuei ali de olhos fechados, apenas o sentindo.

Nossos corpos estavam perfeitamente encaixados no outro.

Talvez se passaram minutos ou horas, não sei, estava absorta demais em meus pensamentos. Senti um beijo ser depositado em minha nuca, sorri e me virei vagarosamente para encontrar o sorriso e o olhar mais perfeito do mundo.

— Bom dia, amor meu. - ele sorriu aproximando seu rosto do meu e roçando a ponta de seu nariz ao meu.

— Bom dia. - respondi sorrindo e fechando os olhos enquanto minhas mãos se encontravam ao redor de seu pescoço.

Rocei instintivamente meus lábios ao dele, e logo Carlos Daniel os capturou movendo-os com os seus lentamente de um lado ao outro.

Quando encerramos aquele beijo nossos olhares se encontraram.

— Pensei que nunca mais teria um momento assim. - disse passando a mão em seu rosto.

— Eu também pensei meu amor, - Carlos Daniel falou pegando minha mão em sua face e levando-a ate os lábios - mas de agora em diante vamos ter muito momentos como esse.

Ele tentou me beijar com suavidade, tentou, porque assim que nossos lábios se encontraram aquela tentativa se desfez como fumaça, minha língua encontrou com a sua e se contorceu loucamente.

Carlos Daniel lentamente foi me puxando para mais perto de seu corpo, e quando percebi ele já estava sobre mim.

— Quero ficar pra sempre com você aqui, nessa cama. - ele disse enquanto depositava vários beijos em meus lábios.

— Pra sempre? - perguntei sorrindo acariciando seu peito.

— Sim, pra sempre. - ele disse colando sua boca a minha.

Meu corpo já clamava pelo dele, aquele desejo parecia não ter fim, firmei minha mão em sua nuca e o puxei mais para perto, aprofundado o beijo. Suas mãos logo estavam a explorar o meu corpo, deixando uma trilha de fogo por onde elas passavam.

— Me ama Carlos Daniel, - sussurrei ofegante quando nossos lábios se separaram - me faça sua, apenas sua...

— Ah Paulina, - sua voz rouca e grave, carregada de desejo, fez meu corpo arrepiar-se por inteiro - é o que mais quero...

Sua boca outra vez cobriu a minha, minhas mãos subiam e desciam em suas costas, sentia sua excitação crescer, e isso me deixava ainda mais perdida em seus braços, ergui meus quadris insinuante, e Carlos Daniel mordeu meu lábio inferior.

— Esta me provocando Paulina. - ele puxou suavemente meu lábio entre os dentes.

O empurrei para trás deixando-o um pouco assustado, mas quando o deitei na cama e sentei em cima dele, com uma perna de cada lado em sua cintura, pude perceber seu olhar de aprovação.

— Agora sim vou te provocar. - disse com a voz sensual, eu mesma não me reconhecia, apenas queria me entregar a Carlos Daniel e desfrutar daquele corpo que tinha a minha frente, era uma saudade carregada de desejo.

Minhas mãos se perderam em seu forte peito, podia sentir seus músculos se contraírem com meu toque. Me inclinei sobre seu corpo e busquei seus lábios, o beijei provocativamente, sentia seu sexo roçar entre minhas pernas. Abandonei seus lábios e desci beijando sua garganta, ele engoliu em seco, continuei descendo por seu corpo, dando leves mordiscadas em seus mamilos. Sua respiração estava acelerada, suas mãos seguravam firmemente minha cintura, e alguns gemidos baixos escapavam de seus lábios.

Deslizei minha boca desde seu tórax ate seu abdômen, ele gemeu alto e apertou as mãos em meu quadril, me sentei novamente sobre ele, sentia seu sexo palpitar entre nós e me afastei o suficiente para liberta-lo.

Olhei para seu membro erguido, e sem conseguir me conter levei minha mão até ele, Carlos Daniel gemeu com meu toque e deitou a cabeça para trás, eu mordi os lábios enquanto observava minha mão no seu sexo, ele era quente e palpitava em minha palma.

Deslizei minha mão pelo seu membro, Carlos Daniel gemeu mais uma vez, olhei para seu rosto e o vi revirar os olhos, gostei do que estava provocando nele e comecei um lento vai e vem com a mão pelo seu sexo, a cada movimento que fazia sentia seu membro mais ereto e rígido, ele palpitava pedindo minhas carícias.

— Ah Paulina... - ele gemeu muito alto, parei o movimento q fazia e olhei fixamente para seu rosto.

— Carlos Daniel? - indaguei insegura, talvez não estivesse agradando ele como pensei, eu nunca havia agido daquela forma, tão... entregue e provocativa - me desculpa eu... Não sei o que me deu... não sei o que estava fazendo...

— Imagina se soubesse. - ele afirmou ofegante - Você me deixou completamente louco Paulina, te amo tanto.

Antes que pudesse responder Carlos Daniel me virou e se deitou sobre mim, senti seu sexo erguido e quente roçar entre as minhas pernas, e dessa vez eu é que não pude controlar um gemido.

— Agora eu que quero te agradar, vou te encher prazer.

Carlos Daniel buscou meus lábios, e quando os capturou me beijou com urgência, com fogo, numa dança desenfreada, arrancando completamente o ar de meus pulmões, suas mãos passeavam pelo meu corpo, e apertavam meus seios.

— Carlos... Daniel.... - sussurrei seu nome, ofegante, e completamente sem forças.

— Calma querida que ainda nem comecei, - ele disse beijando novamente meus lábios enquanto sua mão desceu pelo meu corpo, ele acariciou minha coxa e deslizou a mão para o meio de minhas pernas, tocando-me, gemi alto e ele mordeu meu lábio inferior enquanto acariciava minhas intimidades.

— Calma meu amor, - sussurrou com a boca colada na minha enquanto meu corpo se contorcia em baixo dele - agora é a minha vez, quero sentir todo seu corpo.

Apertei seus braços com força quando senti um dedo seu penetrar minha intimidade, ele me beijou e movimentou o dedo dentro de mim.

— Por favor Carlos Daniel, - supliquei quase sem forças entre gemidos - ai por favor...

Ele retirou o dedo de mim e me beijou ternamente.

— Quero te encher de amor Paulina, te amar com todas minhas forças.

Eu estava em outro mundo, e não conseguia mais reagir, apenas deixava Daniel me mostrar o caminho prazeroso do amor.

Tentávamos matar aquela saudade, aquela ausência que sentimos enquanto estávamos longe um do outro.

Seus lábios desceram pelo meu corpo, beijando meu pescoço, desceu até meus seios, e logo os abocanhou, ele sugava faminto cada um deles e passava a língua ao redor de meus mamilos, meu corpo arqueou e arranhei seus braços.

— Ah Carlos Daniel... - disse fechando os olhos e cravando as unhas em suas costas, senti seu sexo latejar sobre o meu.

Carlos Daniel subiu com beijos por meu pescoço indo até meus lábios, sua boca se movia freneticamente com a minha.

— Te amo tanto, tanto... - sussurrei ofegante quando nos separamos.

Sua boca desceu explorando cada centímetro de meu corpo, traçando um caminho de fogo por onde passava.

— Quanta saudade senti de você, vida minha. - ele disse enquanto descia com seus lábios em minha cintura.

Minha respiração acelerou demasiadamente quando sua boca desceu por minha barriga Seu hálito quente em contato com minha pele transformava-se em combustão, a cada centímetro que seus lábios deslizavam por meu corpo meu coração acelerava, e todo o meu corpo se contraiu quando ele roçou a boca em meu ponto mais íntimo.

— Quero sentir seu doce sabor. - disse me deixando completamente sem chão, ele respirava ofegante em minha intimidade arrancando gemidos involuntários de mim - Posso minha Lina?

— Sim, - disse entre gemidos entrecortados em minha garganta - confio em você.

Carlos Daniel levantou o rosto de meu sexo e me olhou, com paixão, desejo, e depois de um sorriso voltou a encaixar o rosto entre minhas pernas, deslizando a língua por minha intimidade.

Gemi incontrolavelmente, Carlos Daniel deslizou a língua para o meu interior me fazendo contorcer de prazer.

Minhas mãos agarraram em seus cabelos e apertaram sua cabeça contra mim, ele beijou com vontade e dedicação meu sexo.

— Carlos Daniel, não me torture. - disse respirando com dificuldade - Quero sentir você inteiro dentro de mim agora mesmo, preciso de você. Me ame, me ame.

Senti que ele sorria ao me ouvir dizer aquilo. Ele subiu com os lábios por meu corpo, deslizando a língua por minha pele, e contornou meu seio com a boca antes de abocanha-ló faminto, sugando-o e chupando-o, eu, mergulhada no prazer, arranhei suas costas.

Sua boca encontrou a minha, nossos lábios dançavam um no outro, nossas línguas se contorcia e explorava a outra, senti seu membro tocar minha intimidade, ele estava como nunca, completamente ereto, forte, palpitava pedindo que eu o acalmasse.

— Ah Carlos Daniel... - sussurrei e apertei a mão em suas costas ao senti-ló encostar seu sexo ao meu e fazer um leve movimento de vai e vem sem me penetrar - não me torture mais, por favor.

Ele mordeu meu lábio inferior, uma de suas mãos apoiaram-se na cama, e a outra ele levou ate seu membro.

— Vou te amar Paulina, amor meu. - disse sugando meus lábios para o seu, sentia minha boca inchada, e provavelmente vermelha também, resultado dos fortes beijos que trocávamos.

Ele guiou seu membro para o meu interior, ele estava mais espesso, quente, pulsante.

A cada milímetro que me penetrava sentia uma nova sensação, ele estava extremamente excitado, e minha intimidade o acomodava da mesma maneira.

— Ah!!! - gemi quando me penetrou totalmente, minhas mãos se perdiam em seu corpo, ele novamente atacou meus lábios, e iniciou os movimentos sobre mim, me penetrando devagar e prazerosamente.

Eu gemia, num turbilhão de sensações, minhas mãos puxavam cada vez mais ele para mim, tentando fazer com que se fundisse em meu corpo.

Outro gemido escapou de meus lábios, Carlos Daniel se virou na cama, me deixando por cima dele novamente.

Decidida a dar prazer a ele fiquei sentada sobre seu membro, ele pulsava dentro de mim, e no momento em que me sentei pude senti-lo ainda mais em meu interior, revirei os olhos e mordi meu lábio.

Ele levou as mãos ate meus seios, os massageando, apoie meus braços sobre a cama e me movi para cima, e voltei a encaixa-lo dentro de mim, ele gemeu, o olhei, estava com os olhos fechados, outra vez subi e desci em seu membro, Carlos Daniel se sentou na cama rapidamente segurando firme em minha cintura.

— Esta me deixando louco sabia? - disse ofegante segurando meu rosto com uma das mãos.

O beijei em reposta e comecei a me movimentar com mais agilidade em seu membro, ele segurava minha cintura com uma das mãos, e com a outra apertava minha nuca enquanto nos beijávamos loucamente, o som de nossos corpos se chocando e nossas respirações agitadas ecoavam pelo quarto.

Acelerei ainda mais, Carlos Daniel beijava e mordiscava meu pescoço, meus ombros, meus seios.

Senti meu corpo se aproximando do fim.

— Carlos Daniel... - gemi delirando de prazer.

Ele outra vez me virou na cama, ficando sobre mim, me beijou ardentemente e pressionou o corpo contra o meu, fazendo meus lábios tremerem tamanho prazer estava sentindo.

Meus braços envolveram suas costas, ele se movia sobre mim, me penetrando com agilidade e força, minha respiração já começava a falhar, e eu gemia sem controle.

— Carlos Daniel eu vou... - disse gemendo alto arranhando suas costas e puxando seus cabelos.

— Vamos meu amor, - ele disse ofegante - estamos quase...

Foram necessárias apenas mais algumas estocadas fortes e precisas para atingirmos um orgasmo maravilhoso e indescritível, cravei minhas unhas em suas costas e ele sugou meu pescoço.

Meu corpo estava inerte, Carlos Daniel caiu rendido sobre mim, com a respiração acelerada, e um sorriso nos lábios.

Ainda conectados, ele acariciava meu rosto, removendo os fios de cabelos grudados em minha pele, eu o olhava intensamente, aquele brilho em seus olhos me hipnotizavam, era capaz de viajar por milhões de galáxias só para encontrar seu olhar.

— Te amo. - disse perdida naquela íris castanha.

— Vida minha. - ele acariciou minha bochecha e beijou ternamente meus lábios.
Lentamente ele saiu de dentro de mim, meu corpo estava extremamente sensível e reagiu com aquela retirada.

— Você me completa em todos os sentidos Paulina. - ele disse ainda ofegante enquanto eu me deitava em seu peito suado e o abraçava.

— E eu me sinto realizada ao seu lado. - afirmei enquanto ele me envolvia em seus braços.

Ficamos alguns minutos em silencio, acalmando os espasmos de nossos corpos, e logo Carlos Daniel voltou a falar.

— Paulina, você me ama? - perguntou deslizando a mão por minhas costas.

— Claro que sim, - respondi sorrindo de sua pergunta - mais que tudo.

— Então faria uma coisa por mim? - disse fazendo com que eu levantasse a cabeça de seu peito e o encarasse.

— Qualquer coisa. - respondi olhando em seus olhos.

— Casa comigo?