Marcelo, durante o intervalo, procurou Porcelana pela escola. Encontrou-a lanchando sozinha em uma mesa qualquer.

— Era você que estava atrás de Wittgen, né? – perguntou ele. Parecia apressado.

— Sim. – respondeu a menina, com a boca meio cheia de massa de pastel.

— Tu deu sorte. Um amigo meu de quando eu fazia mestrado abriu um lugar pra reunir material sobre Wittgen, pra descobrir e escrever a história da cidade. Faz pouco tempo que começaram, mas já estão reunindo bastante coisa. – ele lhe entregou um cartão – Aqui tem o endereço. Pode dizer que fui eu que a indiquei.

— Ah! Muito obrigada!

— Não tem de quê.

O professor saiu apressado, e Porcelana leu o cartão. Não conseguia parar de sorrir.