(Nota da autora: Sorry sem letra de música no começo, não achei nenhuma que se encaixa-se, desculpa mas um pequeno merchan, se você curte histórias de terror da uma olhada nesse canal e se increvam https://www.youtube.com/channel/UCJf2NuGpEGQ7cHhAscQ74YA , to ajudando um amigo que ta começando agora, façam uma boa ação ;) )

Anteriormente.

–Amélia!? Rose disse. -O que? Aonde está o Doutor.

–Tinha uns homens estranhos seguindo a gente, ele me mandou eu me esconder, e eles levaram ele.

–Precisamos encontra-lo! RÁPIDO!

–Calma Rose. Amélia, pra onde levaram ele?

–Eu não sei.

–Vamos! Eu não vou deixar que machuquem o meu Doutor.

P.O.V Doctor (O que está com a Rose e a Amélia)

–Rose, calma, não podemos simplesmente sair por ai procurando por ele sem nem saber nenhuma pista, seremos alvos mais fáceis se sairmos por ai sem rumo com o que eles querem.

–Você tem razão, mas é bom que você pense num plano e bem rápido, porque se eles machucarem meu Doutor cabeças vão rolar.

–Acho que já sei o que fazer, vamos voltar pra minha Tardis.

–Não consigo mais andar.

–O que houve Amélia? Ela levantou um pouco a barra do vestido que usava que ia até seus pés, suas pernas estavam roxas, machucadas e com alguns ferimentos provavelmente de correr tanto pra chegar até aqui.

–Venha, nós vamos cuidar de você. Ela já era pesada, então achei melhor a carregar nas minhas costas, ela passou os braços no meu pescoço e colocou as pernas ao redor da minha cintura, deitou a cabeça no meu ombro e descansou.

–Ela dormiu?

–Sim.

–Agora me conte o que você estava planejando.

–Rose não acha estranho que ela tenha nos achado tão rápido sem nada pra auxilia-la.

–O que isso tem a ver com irmos pra Tardis, tudo, ou nada.

–Não está sendo claro.

–Nós vamos pra Tardis localizar o sinal do Doutor, ele pode ser rastreado por ser outro Senhor do tempo e bem.... Por ser eu, quando o acharmos vamos lá e o resgatamos, simples, isso se ele já não tiver se soltado sozinho.

–Então vamos. O caminho foi relativamente longo já que eu não poderia correr para não machucar Amélia, mas isso não faria diferença se... Não, não pode eles não iriam tão longe, não iriam. Nós chegamos até a Tardis, eu passei pela porta e tirei Amélia das minhas costas, eu a sentei na cadeira do capitão, ela dormia tranquilamente, como qualquer criança faz, um leve sorriso se formou no meu rosto, mas ele logo se desfez.

–Muito bem! Hora de trabalhar! Eu disse correndo até os controles aonde Rose estava.

–Como vai encontra-lo?

–Beeeeeem, eu... Fui interrompido por uma série de batidas na porta da nave. -Parece que eles já nos encontraram.

–Mas como eles acharam a Tardis?

–Ela.

–O que?

–Não acha estranho que uma garotinha tenha nos encontrado no meio de uma floresta que pelo que vimos era relativamente grande e tudo isso sem nenhuma tecnologia localizadora ou forma de se esconder de seus perseguidores?

–O que quer dizer com isso?

–Suas pernas estão feridas mas eu não vejo se quer uma gota de sangue no seu vestido.

–Doctor...

–Eu sinto muito, ah Rose eu sinto tanto, mas essa não é Amélia Pond.

–Então o que ela é? Eu tirei minha sonic screwdriver (Nota autora: Não me matem se estiver escrito errado) eu a apontei para Amélia e num instante ela explodiu num liquido branco que se espalhou por todo o banco.

–O que você fez!?

–Ela não era se quer humana, ela era ''carne'' uma tecnologia criada pelos humanos para trabalhos perigosos e etc.

–Pode explicar! (Nota Autora: Gente que lê O Mundo de Sofia e fica dizendo essa frase toda hora ♥)

–Ela era carne, a de verdade deve ter sido capturada pelos Tubians, eles devem ter usado essa cópia para alguma coisa mas pra que?

–Shhhh!

–O que!? Não faz shhhh pra mim Rose Tyler!

–Só shhhh, não ouve? Esse bip.

–Agora que você falou, eu realmente escuto. Eu me aproximei da cadeira do capitão. Oh! Isso é adorável, não vejo um desses desde que eu tinha 500 anos.

–O que é?

–Dispositivo localizador, bem primitivo e por isso difícil de localizar, fácil de esconder.

–Então foi assim que os caras lá fora nos acharam?

–Exatamente, e assim nos pouparam o trabalho de acha-los. Pronta?

–Sempre. Ela pegou minha mão e abrimos a porta da nave.

–Me levem ao seu líder!

–Doctor, você nunca cansa de falar isso?

–Eu não consigo controlar é mais forte que eu.

–Essa conversa desnecessária deve cessar.

–Ah como eu sou rude.

–E não ruivo.

–Nos esquecemos que não estávamos sozinhos. Eles nos empurraram com as armas nos forçando a andar.

...

–Eu fui capturado mas pra que a preocupação? Rose e o outro vão me salvar.

–Para de resmungar. Nós havíamos cegado até o lugar, era uma nave que estava no meio da floresta, filtro de percepção, a proclamação das sobras realmente deveria ser reescrita, a terra já foi invadida tantas vezes eu era muita pretensão ainda ser classificada como planeta classe 5.

–Então, aqui estamos, o que quer conosco?

P.O.V Doctor (O Doctor, que não perdeu a Rose)

–Qual dos dois reconhece minha face?

–Você de novo você! Como veio parar aqui?

–Oh! Então foi você com quem ela ficou não é?

–Doutor quem é ela? Do que ela está falando?

–Não é nada Rose. É apenas um assunto inacabado.

–Adorável, de fato adorável, tentando proteger sua garota humana, eu revelaria tudo a ela se não fosse bem mais divertido não dizer nada. Então me siga, vamos conversar a sós. Ela me levou até uma sala que parecia um escritório normal de um chefe com um péssimo gosto por arte mas mesmo assim normal, havia algumas esculturas e pinturas bem sinistras lá além de uma mesa e algo que lembrava uma televisão na parede.

–Diga o que quer Iya.

–Oh, ele lembra do meu nome, que lindo, mas tem uma coisa que eu não contei no nosso pequeno encontro Doutor, eu estava presa no vazio, junto com os Daleks e os Cybermans, vocês me mandaram para aquele inferno. Ela sentou na mesa de mogno escuro e cruzou as pernas.

–Quem é você?

–Eu? Eu não sou ninguém Doutor, mas quem é você humm? Um guerreiro? Um covarde? Um herói? Doutor, Doutor quem?

–É só o Doutor. Eu grunhi as palavras.

–Ah não, você sabe que tem mais além de ''O Doutor'', mas você sempre foge dessa pergunta não é? Exércitos não te amedrontam, impérios inteiros desejando sua cabeça não te fazem se quer alterar sua respiração, mas se tem algo que te faz tremer e um frio tomar de assalto sua espinha, ah, isso é perguntar qual o seu nome.

–O que você quer?

–Eu tenho um recado, um recado de quem me tirou do inferno e agora está cobrando o favor.

–Já tive recados o bastante, obrigado!

–Ah mas você vai querer ouvir esse.

–Porque eles te obedecem?

–Escravos de quem me salvou, vieram da outra dimensão comigo.

–Esse povo jamais se tornaria escravo de ninguém! ME DIGA QUE É VOCÊ!?

–Oh Doutor, ela conhece você, ela sabe o seu segredo, o seu maior segredo.

–Ela? Eu tremi, meu segredo, o meu maior segredo, meu nome, isso jamais deveria ser revelado.

–Já falei de mais, vamos aos negócios. Eu tenho uma mensagem lembra?

–Então diaga.

–Demônios fogem quando um bom homem vai a guerra, mas eu tenho um exercito de anjos para essas ocasiões, então venha e me encontre o mais rápido que puder querido, vamos ver se consegue me pegar, ela vai estar esperando por você.

–Ela? Quem é ela?

–Você ainda é muito jovem, mas a mensagem foi dada de qualquer forma, meu trabalho acabou, mas você é bonito, merece uma dica, ela é o pesadelo das galáxias, mais poderosa que qualquer um, forjada no sangue do dia do julgamento, no dia final, e mais engraçado é que a culpa vai ser sua, vai ser sempre sua.

–Do que você está falando Iya?

–Do seu futuro, mas vamos mudar o assunto, nada de spoilers.

–Quer mudar de assunto? Ótimo. Aonde está Amélia?

–O herói acaba de imergir não?

–Aonde ela está Iya?

–Não vai gostar da resposta.

–Teste-me.

Ela apertou um botão e apareceu uma imagem na tela, Amélia estava ligada á uma maquina com vários fios ligados a ela, parecia estar com dor. -Você tem razão, eu não gostei nada da resposta, solte-a.

–Como espera que voltemos pra nossa dimensão sem ela?

–Eu não me importo, só deixe-a ir agora.

–Ou o que?

–Não me desafie, eu posso destruir essa nave.

–Eu vou arriscar. Tire-o daqui, ele e seus amigos. Ela disse numa espécie de telefone, logo eles vieram e me empurram pra fora da nave de volta a floresta aonde estavam Rose e o outro eu.

–Amélia está com eles.

–O que eles queriam Doctor?

–Isso pode esperar.

–Olha isso realmente está muito estranho, então eu vou te chamar de John pra evitar confusões.

–Porque eu tenho que ser o John? Por que não você?

–Porque estamos no meu universo.

–Mas...

–O que eles querem com Amélia John?

–Eles precisam dela pra atravessar as dimensões e não me chame de John, é meu nome falso.

–Doctor...

–Sim? Respondemos em uníssono.

–Tudo bem, agora está estranho, vamos ver... O meu Doutor. Meus corções aceleraram

–Sim? Eu respondi com um sorriso bobo no rosto, ''O Doutor dela'' pensei, fui surpreendido por um tapa no rosto. -AI! Mas logo em seguida ela me puxou pra um abraço apertado, agora é oficial apesar de ter 905 anos de idade não tem nada que eu compreenda menos do que as mulheres.

–Se você me deixar preocupada com assim de novo eu acabo com você! Eu retribui o abraço.

–Rose Tyler, você é a única coisa no universo que me deixa completamente confuso.

–Hummmm... Não querendo interromper mas Amélia continua lá dentro.

–Ah sim claro. Nós nos separamos.

–Então qual o plano?

–Hummmm...

–Ah meu Deus, não me diga que não tem um plano.

–É claro que eu tenho um plano, eu sempre tenho um plano, eu sou o Doutor não sou? O pesadelo dos monstros a tempestade eminente, a luz na escuridão.

–Que fala a 100 km/h e odeia gatos.

–Exatamente. Eu pisquei pra ela.

–De qualquer forma, o plano John não podemos perder tempo.

–Primeiro, não me chame de John, segundo sabe o que eu digo de planos?

–Que nós nunca temos um?

–Exato.

–Então porque você...

–Eu não preciso ter um motivo pra tudo que digo preciso Rose?

–Um pouquinho, sim.

–Agora!? Você quer discutir isso agora!?

–Então o que vamos fazer?

–Eu te digo o que nós NÃO vamos fazer Rose, Nós não vamos deixar aquela menina presa sozinha, agora vamos. Nós saímos andando ao redor da nave procurando uma entrada aonde não houvessem guardas, nós de fato achamos uma, mas...

–Ah não, Doutor eu não vou entrar pelo duto de lixo.

–Rose é nossa única chance, e ainda vai nos dar o elemento surpresa.

–Doctor... Eu prefiro que os guardas nos prendam.

–Rose por favor, eu faço tudo que você quiser depois, eu juro.

–Tá, você venceu.

–Você não é alta, venha suba nos meus ombros.

Ela obedeceu.

–Se você olhar eu te mato.

–O que você acha que eu sou? Um pervertido?

–Depois daquela garota na plataforma de games eu não duvido de nada. Arrrg! Droga Tá trancado!

–Toma, pega isso, é sónica é só você pensar no que quer e apertar o botão.

–Pronto.

–Essa é minha garota.

Ela subiu no duto de lixo, mas não sem reclamar do fedor.

–Vamos Doutor é sua vez.

O outro eu subiu nas minhas costas para subir.

–Oh, o Jack ia amar ver essa cena.

–Rose! Falamos em uníssono, ela se calou. Depois que ele subiu ele me puxou pra cima e começamos a engatinhar.

–Tudo bem e agora pra onde vamos?

–Ah... Bem vejamos, 30 metros a frente.

–Eu odeio vocês, por Deus como eu odeio vocês.

–Rose se continuar repetindo isso vai começar a acreditar no que diz.

–Qual dos dois falou isso?

–Ele. Nós dois dissemos.

–Ótimo! Baba de dois alienígenas.

–Ah, mas você adora ser minha babá. Nós sempre acabamos com as provocações dela flertando, eu gosto disso.

–Ah vocês dois calados.

–Bifurcação John.

–Não me chame de... Ah desisto. Vamos pela... Direita.

–O.k.

–Não a sua direita Rose a minha direita.

–Mas é a mesma coisa, você está atrás de mim!

–Então é a esquerda.

Viramos a esquerda, continuamos nosso caminho por mais uns dois minutos.

–Tudo bem, fim do caminho, hora de descer.

–Doctor isso não quer dizer que...

–Sim Rose é exatamente isso.

–Oh, eu vou matar você!

Ela pulou, de uma abertura que estava a frente dela.

–Tudo bem minha vez. O outro eu também pulou.

–Acho que agora só resta a mim. Eu pulei, foi uma queda de uns 5 metros, não é muito alto mas não é nada confortável cair direto no chão.

–A porta tem senha não?

–Nós temos chaves de fenda sónicas.

–Eu cuido disso. Ele foi abrir a porta.

–Rose, se machucou?

–Não eu estou... Ai!

–O que? O que foi?

–Eu caí por cima da minha mão. Ela fez uma careta quando eu segurei sua mão com as minhas.

–Doí muito?

–Um pouco.

–Foi só superficial, vai passar em alguns minutos, mas pra garantir... Eu fiz uma leve massagem na mão dela. -Melhorou?

–S-Sim. Ela estava corada.

Eu arqueei uma sobrancelha para o rosto corado dela. Levei sua mão até meus lábios e depositei um beijo nela, sua pele estava quente. ''Macia'' Pensei. Foi um beijo demorado, ergui meu olhar e encontrei com o rosto dela corado, eu sorri, um pouco mais ousado do que deveria.

–J-Já está bem melhor, obrigada.

–De nada Rose.

–John, consegui.

–Arg! Não me chame de John! Eu disse passando freneticamente as mãos nos meus já insano cabelos, eu parecia um louco com eles ainda mais bagunçados, então tentei arruma-los mesmo que não tenha tido muito sucesso.

–Posso te chamar por nosso nome de verdade.

–Não se atreva.

–Então vamos John e Rose.

–Eu realmente sei ser irritante.

–Bem vindo ao meu mundo. Ouvi Rose resmungar.

Nós abrimos a porta, não havia nenhum guarda, não era estranho, considerando que aquela área era basicamente a lixeira da nave.

–Doutor, já viu algum sinal de Amélia?

–Não. Mas eu sei que ela está na nave, vamos tem outra porta ali.

–Aquela provavelmente vai ter guardas Rose, então prepare-se.

–Vocês também. Ela deu um beijo na bochecha de cada um, pode ter sido impressão mas o beijo que ela deu nele foi mais demorado. É normal sentir ciúmes de mim mesmo?

Nós abrimos a porta, lá realmente haviam guardas, eles estavam de costas para nós e pareciam não saber de nossa presença lá. Eu levei o dedo indicador aos lábios em sinal pra que Rose e o Doutor ficassem quietos, eles assentiram, depois chamei o doutor até mim, os dois soldados usavam capacetes pretos com um ponto no ouvido por onde recebiam ordens, perfeito. Mostrei a minha screewdriver (Nota Autora: se estiver errado me corrijam nos comentários) para o outro, ele logo entendeu e se posicionou um pouco atrás do guarda da direita, eu fiz o mesmo no da esquerda. Contei até 3 com os dedos mostrando a ele, quando a contagem chegou a três nos confundimos as ondas de rádio que vinha dos pontos dele causando um ruído que deveria ser ensurdecedor, eles desmaiaram no chão.

–RÁ! Conseguimos vamos, antes que alguém os encontre.

–Nós corremos até o que parecia ser um local de maior agitação da nave, tinha pessoas de jaleco andando apressadas, e nenhuma parecia realmente nos conhecer, então poderia perguntar a alguma. Parei uma mulher morena de rabo de cavalo que não parecia tão apressada.

–Ah... Oi desculpe, é que eu realmente não entendo, porque estamos aqui?

–O que te deram pra beber?

–Eu só não entendo o motivo.

–Ordens da Rainha.

–Rainha? Que rainha?

–Você realmente bebeu alguma coisa, a rainha...

–MARTHA JONES! Atrasada.

–Desculpe eu realmente tenho que ir.

–Espere você não... Droga. Espera, Martha Jones é nome de terráquea, quem será essa rainha?

–Então Doctor alguma informação?

–Não mas...

–John...

–Meu nome não é John e quem é essa rainha de que eles tanto falam?

–Não faço ideia, eles são da sua dimensão, pergunte a uma dessas pessoas daqui. Eu parei outra garota.

–Ah com licença, eu estou realmente perdido, eu posso te fazer duas perguntas?

–Claro.

–Quem é a rainha?

–Está perdido no tempo?

–Ah, sempre estou.

–The Yellow Queen? (A rainha amarela em português), Aquela que governa com punhos de aço três galáxias inteiras? Isso não te lembra nada?

–Nem um pouco.

–Acho que precisa descansar um pouco.

–Isso me leva a segunda pergunta. Eu vim aqui pra trabalhar com algo sobre abrir uma fenda entre dimensões poderia me levar lá por favor?

–Você veio estudar a garota correto?

–Exato. Poderia me levar lá?

–Por aqui. Eu me pus ao lado dela e comecei a andar, olhei pra trás e mandei um olhar tranquilizador a Rose. Ela sorriu pra mim, voltei meu olhar pra frente e andar.

–Essa yellow queen, poderia me falar um pouco mais dela?

–De onde você vem?

–Longe de mais.

–Ela tomou o poder á alguns anos, estrategista, inteligente e perspicaz.

–Parece uma descrição de Hitler.

–Eu vou relevar isso, porque você obviamente não é daqui, mas eu vou te dar um conselho, falar mal da rainha não é adequando, você pode ser confundido com um dos revolucionários.

–Revolucionários?

–Sim, não é costume falar muito sobre isso, mas se eu não fizer acho que você não vai durar muito por aqui.

–Eu agradeceria.

–Há alguns meses surgiu um homem, ele reivindicava a presença da rainha, ela não tinha nada a temer não tinha inimigos a altura, mas dizem que aquele homem realmente mexeu com ela, e ela tem dedicado cada minuto da sua vida á captura-lo, as pessoas começaram a questiona-la e apoiarem toda ideia de mudança, e as que faziam isso sumiam.

–Sumiam? Como sumiam?

–Há relatos de vizinhos e família, eles são sempre iguais, havia uma grande caixa azul, e depois eles jamais eram vistos de novo. Eu engoli seco.

–E-E qual era o nome desse homem que desafiou a rainha?

–Alguns o chamam de salvador, outros de destruidor da ordem, e... Não muitos apenas um pequeno grupo á leste da Via-Láctea, num lugar conhecido como ''Terra'', eles o chamam de ''O Doutor''. Eu suei frio, era eu, ela falava de mim, porque sempre tinha que se tratar de mim, e essa rainha, quem seria ela? O que eu poderia querer com ela?-Bem chegamos.

–Muito obrigada por me acompanhar até aqui...

–Alice, Alice Williams.

–Muito obrigado Alice Williams.

–De nada.

Tentei abrir a pesada porta de metal, arg! Porque tudo aqui tinha de ter senha? Eu olhei para os lados, ninguém vindo da esquerda, ninguém vindo da direita, peguei minha chave de fenda sônica do meu bolso e apontei para o painel com números aonde a senha deveria ser inserida. A porta abriu, a cena que eu vi me deu vontade de vomitar, e também uma louca vontade bater em todos ali presentes naquela sala, monstros, sem coração, eu trinquei meus dentes e cerrei meus punhos, a raiva me subia até as pontas dos meus cabelos rebeldes, eu precisava controla-la, do contrário estragaria o disfarce, mas estava sendo mais difícil do que deveria, não é pra menos, Amélia estava amarrada numa maca branca com uma série de fios ligados a sua cabeça que mediam sua atividade cerebral, havia um saco com soro ligado a seu braço, ela parecia adormecida, haviam cerca de 5 pessoas ao lado do maquinário monitorando buscando qualquer mudança. Eu respirei fundo, tinha que manter a calma, se alguém desconfiasse de mim nós a perderíamos e isso eu não podia permitir.

–Ah, com licença, me mandaram aqui como... Como um estagiário. Um homem que aparentava o mais velho da sala (apenas aparentava porque eu tenho mais de 900 anos), tinha cabelos mais grisalhos do que pretos e seu rosto já mostrava uma certa idade, estava de jaleco branco e com um tablet, anotando cada resultado.

–Podemos ver as credenciais?

–Credenciais? Claro como eu sou distraído. Aqui estão. Eu puxei o papel psíquico e mostrei pra ele.

–Parece que está tudo certo Sr. Smith, bem vindo a equipe, eu me chamo Montgomery Jhonson, eu comando a experiência. Experiência? Ela é uma criança droga! Não é um tubo de ensaio numa sala de aula da sexta série, a raiva me subiu a cabeça, espero não ter de aguentar isso por muito mais tempo.

–Muito prazer Sr. Jhonson.

–E quanto ao resto da equipe, aquela garota loira se chama Katherine, o homem moreno ao lado dela se chama Dean, Aquele do lado oposto é o James, a outra garota se chama Eliza.

–Muito prazer em conhecer vocês.

–Venha até aqui Sr. Smith.

Eu o obedeci, ele me levou até o monitor que mostrava a atividade cerebral dela.

–Então o que vocês estão fazendo?

–Tentando abrir mais a fenda entre os dois universos.

–Como?

–Bem, essa garota causa instantaneamente uma fenda cada vez maior, mas o que descobrimos foi que ela só causa isso durante o sono, enquanto ela dorme ela vai parar na outra dimensão, e quando acorda é como se tudo tivesse sido apenas um sonho, mas a fenda está muito pequena para que passemos, a nave é enorme.

–Então o que vocês estão fazendo?

–Quanto maior a atividade cerebral dela enquanto dorme maior a fenda fica, por mais consciência ter de passar por ela, então só precisamos mantê-la com alta atividade durante e sono.

–Mas mesmo assim a fenda continua sendo apenas ela, para sua própria consciência, como vão conseguir passar a nave por ela?

–Quando a fenda for grande o bastante, e ela acordar passar toda aquela consciência de volta pela fenda vai fazer a energia ricochetear, nos levando através do vazio direto pra o outro universo.

–Mas isso exigiria que ela usasse quase 100% do seu cérebro, ela é apenas uma criança, isso pode causar varia complicações na vida dela pode até mata-la.

Todos ficaram calados por um momento.

–Você vão realmente fazer isso com uma criança!?

–Não temos uma alternativa temos Sr. Smith? Eu olhei o monitor do tablete dele, lá estava escrito em letras amarelo ouro ''Atividade Cerebral 50% '', deixa-los passar dos 70% seria muito perigoso, a partir daquele ponto a vida de Amélia correria sérios riscos, eu precisava de um plano e rápido. Vamos, Vamos Doctor, tem computadores controlando o sono dela e cinco pessoas, eu não posso lutar contra todos ao mesmo tempo, o que eu posso fazer? Todos estavam olhando bem fixos para ela, eu tive uma ideia, mas não posso executa-la daqui.

–Ah, tem algum banheiro por aqui?

–No fim do corredor. Disse um homem que me foi apresentado com Dean.

–Eu volto em um minuto.

Eu saí, corri até o fim do corredor, eu tinha que mandar uma mensagem para Rose, mas como? Eu não tinha celular e estava bem longe do telefone da minha Tardis. O papel psíquico, eu consegui mandar uma curta mensagem para ele. ''Doctor, preciso que vocês cortem a luz, AGORA!'', espero que eles consigam a tempo.