Com quinze anos, Trevor estava tendo dificuldades em entender história e eu, como sempre tirava notas altas nessa matéria, resolvi ajudá-lo.
“É sério isso? Além de saber datas, nomes, a cultura e os acontecimentos importantes eu ainda tenho que saber o nome da moeda deles?”
“Agora sabe como eu me sinto em relação às formulas matemáticas.”
“Matemática pelo menos tem utilidade, me diz um momento, só um, em que vou usar meu conhecimento sobre bisantes na vida.”
Eu poderia ter respondido com vários exemplos de coisas matemáticas que eu provavelmente não usaria mais depois que me formasse, mas decidi adotar outra tática.
“Primeiramente, besante. Segundo, você pode usar como cantada.”
Seu olhar pareceu me lançar um desafio.
“É sério, elas gostam dos criativos. Chega na menina boa em história e fala: você não é um besante, mas merece ficar para história.”
“Na que gosta de matemática: para mim seu valor é maior que o de um besante de ouro.”
“Se não gostar de matéria nenhuma: o que você acha de deixarmos essa aula para lá e virarmos beisantes?”
Ele deu risada quando entendeu a última.
“Cara, elas são péssimas. Ainda não acredito que você perdeu o bv antes de mim.”
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