Nunca pensei que chegaria o dia em que eu desejaria a falta de palavras. Mas a surpresa é a lei da vida e não deve ser subestimada. Por isso, deixo hoje nada mais que umas frases curtas, sem significado. Apelo para o clichê, por falta de algo melhor e sigo em frente, fingindo que sou eu a própria autora das grandiosas e famosas ideias dos amores e missões impossíveis. Copio a poesia alheia e a recito orgulhosa, para provar que, apesar de não ter bem uma opinião própria, apoio bravamente aqueles que têm.

Vou para a mediocridade, esconder a cara atrás do consenso porque hoje não quero pensar, não. Porque hoje não quero opinar, não. Hoje eu quero que me faltem palavras. Hoje eu quero apelar para o local comum… que assim não encho minha mente de questões impossíveis e estas não exigem de mim qualquer resposta… que assim evito a crítica por estranheza. Hoje eu quero que me faltem palavras.

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  • Entrou em 4 de out. de 2010 14:57
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