Eu não sou boa com as palavras, pelo menos não quando se trata de falar, uso elas melhor quando escrevo. Eu faço o tipo de garota tímida, que tenta se esconder das pessoas através de uma barreira que eu mesma criei. Não gosto de me apegar, pois sofri muito em ter que deixá-las ir, mas as pessoas sempre vão, é inevitável.

Tenho uma necessidade patológica em estar sempre certa. Sou curiosa, quero sempre saber de tudo e de todos. Preciso ser sempre protegida, pois a maior parte do tempo me sinto frágil como porcelana – aliás se você ler meu textos saberá que eu amo essa palavra: porcelana -, e insegura como se estivesse prestes a cair.

Sou hipocondríaca. Sou mimada e chata. Sou calma e silenciosa, afinal os piores venenos agem assim. Sou uma garota boa com pensamentos ruins. Amo filmes, seriados e músicas. Apesar de frágil sei me defender sozinha.

Sou cética a maior parte do tempo, mas ás vezes eu simplesmente acredito em algo que não faz sentido. Gosto de palavras novas e de aprender. Não gosto de matemática, amo biologia, entendo melhor a física dos corpos e literatura para mim significa bem mais do que uma matéria escolar. Gosto de escrever sobre o coração, mas tenho plena convicção que ele só serve para bombear sangue.

Não gosto de frases feitas, mas sempre uso algumas. Tento não falar a palavra odeio, mas sempre acabo a usando. Amo maquiagem e unhas coloridas. Não sou a garota mais divertida da turma, muito menos a mais bonita, eu sou diferente, como todos somos. Tenho complexo com o meu corpo, sou irritada com o meu cabelo loiro e queria ter olhos menores.

Não gosto de comédias românticas, prefiro as comédias que me fazem rir alto e não tenham um casal fofinho, mas o pior é que sempre tem. Gosto de ficção científica e amo suspense. Amo ler e escrever.

Não sei ao certo quando comecei a escrever, não foi em uma desilusão amorosa, muito menos em momento de tristeza. Eu sempre criei histórias em minha mente e pensamentos, então um dia resolvi colocá-los em um papel.

Escrever para mim, não é só colocar palavras em um pedaço de papel seguindo regras ortográficas. Escrever é transmitir sentimentos nunca vividos e ás vezes sentido sim, escrever é imaginar, escrever é colocar o meu eu interior em uma folha de papel. Eu não sei por que comecei a escrever, só sei que escrever sempre fez parte de mim.

Nayanna J. (Bloodie)

PS: Esse texto foi criado por mim, não copie. Plagio é crime.

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  • Entrou em 29 de ago. de 2010 14:24
  • 12 comentários destacados pelos autores
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