"Escrever era o que ela mais gostava.

Por vezes a noite

Ela se pegava sem sono

Cheia de ideias.

A mente dela fervilhava

Parecia um vulcão pronto para espumar pra cima

Ela precisava colocar no papel

Caso contrário ela não sossegaria.

Isso sempre acontecia a noite

Até que um dia,

Ela sentiu uma necessidade enorme de pegar seus rascunhos

E como sempre fazia quando a vontade surgia

Olhou pela janela para contemplar sua maior admiradora,

Para que esta a admirasse também.

Mas pulou em seu lugar, espantada

Pois quem estava lá não era Ela

E sim seu marido.

A princípio ela não entendeu aquilo,

Mas então ela percebeu,

Como num passe de mágica.

Sim, a Vontade enfim a havia a tomado totalmente

E sim, ela amava fazer aquilo

Definitivamente.

E sem pensar mais,

Curvou seu corpo sobre o diário quase escasso de folhas brancas

E danou-se a colocar toda a Vontade pra fora

Mesmo com o marido, e não a própria Lua,

admirando-a a distância"

T.

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  • Entrou em 19 de jul. de 2014 09:36
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