Farfalla

Estudante de Letras.

Tenho um amor.

E muitas histórias para contar.

Vamos conversar?

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A garota que vive aqui, vou ter que dizer, não é fácil! Agora está cheia de si e daqui a pouco já se vê acanhada pela timidez, mas não a crucifico tanto, ela se esforça para vencer a si mesma. Tem amigos maravilhosos e adora estar conhecendo gente nova; quando acho que vai parar por ali? Vira ao lado e fala com uma cara nova. Acredita que isso faz parte do aprendizado e, inclusive, o que já sabe me basta piscar os olhos para que ela esteja ensinando a outro alguém. É muito apegada à família e aos amigos, carente que só, mas às vezes sem paciência para nenhum deles. Vê ai a minha dificuldade em entendê-la?

De música, ouve de tudo, de cores, gosta de todas, ama borboletas pelo significado do seu nome, mas lhe entregue um livro de ficção fantástica e veja sua felicidade transbordar. Ama mangás e animes, sonha em fazer um cosplay, já leu e pesquisou muito sobre a mitologia grega. Além de romance e aventura, gosta de histórias de mistério e horror, mas odeia terror e suspense. Ama tênis e ama saltos altos, ama objetos de significado e guarda todo tipo de lembrança boba, ama calças e shorts e blusas e vestidos e macacões, adora maquiagem e os momentos nos quais seu cabelo resolve ser obediente. Gosta muito de comer (AMA DE PAIXÃO maracujá) e de dormir, mas aprecia os momentos em que deve sair da inércia.

Não gosta do pôr do sol, ainda que seja uma das coisas mais bonitas que já apreciou. O momento a faz lembrar sempre de uma frase que ouviu não sabe onde: “as coisas mais belas são as mais tristes”.

Ama cachorros de todo coração, em especial os dachshunds, e ora essa, dos animais acha lindo até os alces, mas tem pavor das galinhas. E por falar em medo, deixa aparecer um inseto voador: ela some como fumaça! Mas, quando não há nada assustador por perto, está sempre rindo ou escrevendo alguma coisa. Outra coisa importante, pois idealiza o dia que terá seu nome gravado na capa de um livro.

E eu aqui, sendo observadora e sendo ela, vou crescendo aos poucos e percebendo que, mesmo sobre mim, há sempre algo novo para se descobrir.