Quero pedir desculpas aos leitores das histórias "Depois de tudo" e de "Casados Eu e Você?! Como? Quando? De que forma?", por não ter mais as atualizados, por diversos motivos pessoais e acadêmicos não tive mais tempo nem inspiração para continuar as escrevendo. Mas a partir de agora, estou reescrevendo as histórias e elas serão atualizadas a cada duas semanas. No momento eu as exclui, mas daqui poucos dias já devo postar o 1° capitulo das duas histórias

Estou no último semestre do curso de letras espanhol no Centro Universitário Univates. Escolhi esse curso pois amo ler. Sou uma pessoa romântica e tímida.

Estou cansada de fics Delena e Stelena, então se puderem me recomendar fics de Damon com personagem original ou Damon com Bonnie, ou qualquer outra personagem que não seja a Elena eu agradeço. O mesmo vale para o Stefan.

Pronominais
Oswald de Andrade


Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro

Canção
Cecília Meireles

Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.
Levou somente a palavra
deixou ficar o sentido.

O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.

Nunca niguém viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
e eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
fechou teus olhos também...

O poeta que mais amo é Olavo Bilac, e de seus poemas o que mais me emociona é "Plutão"

Plutão

Negro, com os olhos em brasa,
Bom, fiel e brincalhão,
Era a alegria da casa
O corajoso Plutão.

Fortíssimo, ágil no salto,
Era o terror dos caminhos,
E duas vezes mais alto
Do que o seu dono Carlinhos.

Jamais à casa chegara
Nem a sombra de um ladrão;
Pois fazia medo a cara
Do destemido Plutão.

Dormia durante o dia,
Mas, quando a noite chegava,
Junto à porta se estendia,
Montando guarda ficava.

Porém Carlinhos, rolando
Com ele às tontas no chão,
Nunca saía chorando
Mordido pelo Plutão . . .

Plutão velava-lhe o sono,
Seguia-o quando acordado:
O seu pequenino dono
Era todo o seu cuidado.

Um dia caíu doente
Carlinhos . . . Junto ao colchão
Vivia constantemente
Triste e abatido, o Plutão.

Vieram muitos doutores,
Em vão. Toda a casa aflita,
Era uma casa de dores,
Era uma casa maldita.

Morreu Carlinhos . . . A um canto,
Gania e ladrava o cão;
E tinha os olhos em pranto,
Como um homem, o Plutão.

Depois, seguiu o menino,
Seguiu-o calado e sério;
Quis ter o mesmo destino:
Não saíu do cemitério.

Foram um dia à procura
Dele. E, esticado no chão,
Junto de uma sepultura,
Acharam morto o Plutão.

  • ID: #205894
  • Títulos: Nenhum
  • Entrou em 15 de set. de 2012 19:46
  • 10 comentários destacados pelos autores
Carregando...
Carregando...
Carregando...
Favoritos
Carregando...