{Capítulo Revisado e Editado Dia 22/12/2019}

Point of View Clarissa Morgenstern

Eu e Jonathan estamos a uns 20 minutos tentando decidir para onde iríamos fugir. Não está sendo fácil, porque ele não concorda para onde eu digo para irmos.

— Não vamos para lá, eu já disse — ele diz bravo.

— Por que não? — Digo cruzando os braços.

— Porque lá vai ser o primeiro lugar a nos procurar, Clary — explica.

— Claro que não, Jonathan.

— Me diz um motivo para irmos para lá e se for bom nós iremos — propôs.

— Quando você diz que vai fugir, as pessoas pensam que você vai para o mais longe possível e não que você vai estar praticamente ao lado deles — expliquei.

— Mas fugir pra Nova York é uma péssima ideia — alertou. — Eu já disse que é melhor irmos pra Praga.

Ele insiste para irmos pra Praga, mas eu digo para irmos pra Nova York.

Ficamos em silêncio.

Eu sei que ir pra Nova York é loucura, mas nunca irão nos procurar lá. Se você diz que vai fugir eles pensam que você vai para longe e não para perto. Eu disse a ele para usarmos aparências diferentes, mas ele disse que não, ele quer ir para Praga, ficar longe. Ser perseguidos pela Clave não está sendo nada fácil. Eu só queria saber como eles nos encontraram.

— Nós temos que chegar a um acordo, Jonathan — digo quebrando o silêncio.

— Eu sei, eu sei. Mas ir pra Nova York é loucura, Clary, talvez você esteja certa com o que disse, mas se você estiver errada... irão nos prender e nos matar — falou olhando para o nada.

— Você acha que eu não sei? Agora eu também sou inimiga da Clave por ficar do seu lado e matar esses nephilim, mas nós não podemos ficar aqui — lembrei.

Eu fui para perto dele e o abracei.

— Então vamos para Nova York, se lá não der certo nós iremos para Praga e vamos ficar lá pra sempre. — Ele finalmente concordou com o meu plano.

— Obrigado, obrigado — agradeci empolgada.

— De nada, ruiva. —Ele passou as mãos no meu cabelo.

Eu espero que esse plano dê certo, senão estaremos ferrados. Além de colocar a minha vida em risco eu estarei colocando a dele. Ele é o maior inimigo da Clave. Além de prender ele, eles irão o matar. Eu não quero perder ele, então é bom dar certo.

— Jonathan — o chamei.

— Oi?

— E se nos pegarem? O que vai acontecer? — Eu tirei a minha cabeça do peito dele e o olhei.

— Isso não vai acontecer, eu vou proteger a nós dois. E se nos pegarem... aí estaremos ferrados. — Ele deu uma risadinha sem humor. Eu dei um sorriso fraco.

— Eu não quero te perder. — Uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

— Ei, você não vai me perder, lembra do que prometemos? — Ele limpou a lágrima do meu rosto.

— Que nunca iríamos nos deixar? — Eu me lembro quando prometemos um ao outro.

Flashback On

— Me promete uma coisa? — pedi.

— Claro, qualquer coisa.

— Promete nunca me deixar?

— Prometo. E você? Promete nunca me deixar?

— Prometo — falei com um sorriso.

Flashback Off

— Como eu te disse: eu nunca vou te deixar, e se nos levarem, eu irei me vingar de quem nos separou — falou sério.

— Eu moveria céus e o terra para te achar. — Eu realmente faria isso. Eu o amo o procuraria até o fim do mundo.

— Eu digo o mesmo. — Ele se aproximou e nos beijamos.

Um beijo calmo que ligo começou a ficar intenso. Ele puxou o meu lábio com o dente, eu arfei. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha me fazendo dar um gemido baixo. Ele foi descendo os beijos, deu beijos molhados no meu pescoço e mordiscou ele. Ele me pegou no colo e eu coloquei minhas pernas ao redor da cintura dele.

O beijo começou a ficar quente. Ele tirou a minha jaqueta e a minha blusa, eu fiquei apenas de sutiã. Coloquei as mãos na bainha da camiseta dele e a retirei, passei as mãos pelo seu peito descendo até o abdômen. Ele beijou o meu ombro e, com a boca, desceu uma das alças do meu sutiã e abocanhou um dos meus seios, eu dei um gemido.

— Você gosta? —perguntou mordendo o meu seio.

— Sim, sim.

— O que? — fingiu que não ouviu. Ele mordeu o meu seio.

— Si...Sim... oh! — Ele me olhou com malícia.

Ele retirou o meu sutiã. Agora ele segurava com uma mão um dos meus seios e o outro ele chupava. Eu mordi o meu lábio pra não gemer.

— Geme pra mim — pediu e assim fiz.

Eu arranhei as suas costas. Eu estava muito excitada com isso. Eu fui até a calça dele e comecei a tirar, ele logo entendeu e tirou a calça junto com a sua cueca. Ele me sentou em cima da mesa e eu logo fui tirando a minha calça junto com a minha calcinha. Ele me deitou na mesa e me penetrou devagar, logo foi aprofundando.

— Ma... mais rápido — pedi entre gemidos, ele logo fez.

Era impossível conter os gemidos a essa altura, tanto dos meus quanto dos deles. Meu corpo pedia pelo dele, eu o desejava como nunca desejei ninguém. Logo acabou conosco dois gemendo o nome um do outro.

Ele depois nos levou para o quarto e fizemos o 2 round.

[...]

Acordamos no dia seguinte já de manhã. Tomamos banho e fomos pra cozinha, tomamos café da manhã.

Hoje vai ser o dia que vamos fugir. Nós vamos pra Nova York. Eu estou nervosa, não por irmos para lá e sim por esse plano não dar certo. Se não der certo eles irão nos prender e provavelmente iríamos ser condenados à morte pela Clave. Eu não quero nem pensar nisso.

— Tudo bem? — Ele me tirou de meus pensamentos.

— Sim, eu só estou pensando. — Eu me foquei nele.

— Está pensando no que? — perguntou dando um gole no seu café preto.

— No plano. É se ele não der certo, Jonathan? E se formos pegos? Eles irão nos matar — falei preocupada.

— Isso não vai acontecer, eu prometo. — Ele colocou a sua mão em cima da minha.

— Eu espero que dê tudo certo.

— Vai dar — prometeu.

[...]

Chegou a hora de irmos. Pegamos muitas armas, apenas isso, o resto poderíamos arrumar em outro lugar. Ele abriu um portal na sala para irmos

— Pronta? — perguntou me olhando.

— Sim.

Respirando fundo atravessamos o portal. Ao atravessar eu não pude acreditar no que eu vi.

— Jonathan e Clarissa Morgenstern, pela ordem da Clave vocês estão presos.

E toda a minha felicidade acabou nesse exato momento.