Órion! The Clan Hope Kuchiki

o Sagrado e o Profano.


O anjo voou acima das nuvens, aumentou a velocidade, até que pontos luminosos não passavam de meros riscos, girou sua lança de lâminas duplas, recitou um cântico estranho, abrindo uma fenda que irradiava luz e raios, além de forte ventania, e vou para dentro com grande velocidade, assim que passou a fenda, está de fechou com imenso ruído.

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Éden:

Nos primórdios da existência, logo após a criação, da terra, o Criador plantou um lugar especial par si, local este chamado de o jardim do Éden, este era um lugar de encontro, onde o céu e a terra se tocavam e Deus, o Criador, se encontrava com suas criaturas. Lugar onde o céu e a terra se encontram e ficam misturados. Segundo o Livro Sagrado, o jardim do Éden não é só o nome do lugar onde os primeiros humanos, ou os pais da humanidade, Adão e Eva viveram. Este lugar de sublime beleza, maravilhas inexplicáveis, onde homem e natureza conviviam em total harmonia, o espiritual misturava-se ao físico e o pecado jamais existiu. Neste imenso jardim, corria um caudaloso e exuberante rio, que ao sair do Éden para regar o jardim se divide em quatro rios; Pisom, Giom, Tigre e Eufrates. Também haviam no jardim: Duas arvores diferentes das demais, a arvore da vida, que concebia a quem comece dos seus preciosos frutos, a vida eterna, além de saúde e também juventude, e a arvore do conhecimento do bem e do mal; A natureza era plena, tudo que era plantado dava fruto numa velocidade maior – devido ao canópio: um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra. (Gênesis 2:6). Nesses dias, havia uma grande camada de água que ficava acima da atmosfera terrestre. Esse grande invólucro de água podemos chamar de canópio.

O canópio funcionava como uma grande bolha formada de água envolvendo todo o planeta Terra. A atmosfera era protegida por essa camada superior de água, as estações praticamente não existiam, pois não tinha variações climáticas e nem de temperaturas, também não caia sobre a terra neve e nem chuva, o clima era o mesmo em todo planeta. A luz do sol era refletida nesta camada de água de modo que a claridade caminhava e era refratada por este espelho de água. Não havia noite praticamente, pois o canópio funcionava como um espelho conservando a luz e o calor do sol, e levando de um lado ao outro do planeta. Outra alteração que ocorria é que a pressão atmosférica era muita maior do que é hoje, os seres vivos tinham um desenvolvimento celular ampliado e acelerado. Tudo era perfeito. A vida era completamente inocente; O próprio Deus caminhava pelo seu jardim.

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Em uma exuberante floresta, uma fenda de espaço e tempo, surgiu, causando distorção no lugar e assustando os animais que por ali estavam. Saindo dela, um enorme anjo de grande beleza, este saiu com grande velocidade, atingindo uma grande rocha à sua frente, esta se partiu em duas partes devido ao impacto, porém o ser alado levanta-se aturdido, mas cai inconsciente. Não se sabe ao certo, quanto tempo se passou, pois ali, não existiam horas ou dias, porém algum tempo depois. Um enorme tigre começa a lamber um rosto familiar para sim:

— Aiii...minha cabeça!!! – chora alguém levantando-se tonta: - o que aconteceu? Onde estou?! Aiii... – grita a jovem ao ver a grande fera: - Ué?! É você Dan?! Então devo estar mesmo no Éden! – elucida Tansui no Hana sentando-se no chão e acariciando o grande tigre, que a lambia como se fosse um cachorro: - onde estar By-sama? – indaga virando a cabeça para todos os lados em sua procura, até que...ela levanta muito rápido e tenta correr mais cambaleia, o grande tigre a ampara e a encosta na rocha: - Obrigada meu amigo, vai até o Sansão, e diz para aquele gorila sem noção trazer o By-sama de volta. – ordena apontando para um gorila que já ia bem longe com o nobre desacordado nas costa, seguido pelo bando.

O tigre correu atrás do bando de gorilas, mas retornou após algum tempo sem nada, Tansui no Hana pergunta: - onde estar By-sama, Dan?

O tigre rugiu e ronronou depois, a pequena deusa sobe em suas costas, e este se põe a correr pela floresta, após uns quilômetros, em uma grande gruta, o tigre adentra, cauteloso, desviando-se das estalactites e estalagmites, que uniam, formando enormes portais, além coloridos e grandes cristais que pendiam do teto e saiam das paredes, refletindo a luz em um verdadeiro show de cores. Após alguns minutos Tansui no Hana montada sobre o tigre chegam em uma deslumbrante fonte cristalina, onde o bando de gorilas estava sentado em volta, sobre a grande lagoa, uma enorme raiz descia do teto e mergulhava dentro dela. Próximo à margem, amparado por plantas aquáticas de rara beleza, porém desconhecidas, o corpo de Byakuya flutuava.

— Então vocês o trouxeram para cá! Obrigada Sansão. – fala a jovem descendo do lombo do tigre e mergulhando na lagoa, o gorila faz reverência e se afasta, juntando-se ao seu bando. Tansui no Hana, nada até as plantas aquáticas e senta-se sobre uma grande folha de ninfeia, põe a admirar o nobre desacordado, tão logo seu ferimento na testa começa a desaparecer: - Como você conseguiu o controle do anjo devastador e me fez chegar até aqui, estou totalmente exaurida sabia? Agora vai demorar um pouquinho para retornarmos, somente espero que o guardião deste lugar não nos descubra antes disso. – esclarece a garota pegando um dos frutos alaranjados da planta aquática, que boiavam sobre as límpidas águas e o come.

Após o que seriam algumas horas, o nobre desperta sobressaltado: - Tansui? Pequena deusa...

— Estou aqui By-sama, estou bem. – responde ela descendo da ninfeia e nadando até ele.

Byakuya nota que estão dentro de uma enorme e cristalina lagoa, este solta-se dos ramos e segue até a jovem, do lugar onde estavam, a água chegava até o peito do nobre: - onde estamos, pequena, que lugar é este?

— Aqui é o Éden, e você infringiu uma lei sagrada, me fazendo trazê-lo para cá. Somente espero que o grande querubim e a espada flamejante não nos encontre antes de sairmos daqui. Esta é uma gruta no subsolo, abaixo do lado oeste da arvore da vida, esta é uma de suas raízes. – explica apontando.

— Mas como viemos parar aqui e estes animais não são selvagens? – indaga o nobre pegando a garota e seguindo para a margem da lagoa.

— Tudo aqui é muito puro e dócil, Sansão, o líder dos gorilas o trouxe para cá, após nos encontrar desmaiados na floresta, vim depois com o grande tigre ali, Dan. – responde a jovem lhe dando um fruto: - coma, vais precisar de força para sairmos daqui.

— Onde estar Órion, pequena deusa? Não irei embora até vê-la. – esclarece o nobre sentando-se sobre um cristal esférico na beira da lagoa.

— Coma primeiro, já estamos aqui mesmo! Logo o levarei até ela. – Senta-se a morena, pegando um cacho de uvas que uma raposa lhe trouxe.

— Será que estou alucinando? – Sobressalta-se o nobre: - o que há neste fruto?!

— Hum?! Porque By-sama?! – indaga Tansui no Hana inocente, oferecendo algumas das frutas ao nobre.

— Aquela raposa! Eu a compreendi?! Foi isso mesmo?!

— Já expliquei que aqui tudo é muito puro, sem pecado, aqui o mal não existe. O físico se mistura ao espiritual e o impossível acontece, abra sua mente e se doe à novos conhecimentos. Compreendeu ela muito bem, não estar delirando. – sorri a jovem, se encostando no nobre, que a aconchega receptivo.

— Tansui no Hana, sobre aquele beijo...eu... gostaria de ... – o nobre meio que se enrola, corado.

— Eu sei, o senhor caiu sobre mim, foi o acaso, mas serviu para agilizar o processo da fusão. – responde a jovem inocente.

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No Seireitei:

— Shouri-sama, Byakuya-sama não se encontra no Rokubantai, seu fukutaichou disse que não o vê desde manhã bem cedo, quando o deixou no escritório do esquadrão. – responde um dos guarda da mansão.

— Mas aonde será que ele foi? Não me disse nada sobre missão e nem mandou recado?! Estranho! Só resta espera ele chegar. – esclarece a Kuchiki: - estas dispensado soldado.

— Hai, Shouri-sama. – o guarda desaparece.

— E aí?! Notícias do otou-san, nee-chan? – indaga Ária com uma bolsa na mão.

— Não! Hum?! Espera? Aonde você vai, nee-chan? – interroga Órion Shouri, ao vê-la.

— Eu?! Irei visitar o oji-san! – responde sem jeito, a mais velha.

— Uma hora dessas?! Já estar anoitecendo, o que direi à By-sama, quando ele retornar? – pergunta Órion Shouri.

— Acho que chego depois da janta, com você aqui, ele nem vai notar minha ausência. – responde maliciosa a mais velha.

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Enquanto isso no Éden:

Tansui no Hana levanta-se e desprende o seu cinturão de pérolas, olha para o nobre e diz: - É melhor tirar a roupa e deixa-la secar à beira. Não irás precisar delas para onde vamos, lembre-se aqui é o Éden, e o lugar em que deixei Órion-nee-chan, é imbuído de energia pura, suas roupas de capitão já provaram sangue e foram expostas às trevas. – esclarece a jovem, dessa vez retirando a saia, as sandálias e o bustiê, Byakuya fica violentamente corado, por último ela retira sua tiara, os colocando sobre uma rocha. Ficando apenas, com sua roupa intima inferior, os longos cachos cobriam-lhe os ‘generosos’ seios, entrando na água.

Byakuya cora violentamente, porém não conseguiu desviar a atenção, como ela ousava ficar despida em sua frente? Admirou descaradamente a beleza sobre-humana da jovem, com detalhes surreais, mas ela não possuía maldade, coisa digna somente de uma deusa “ concentre-se Byakuya! Você não é um biltre pervertido, você é um nobre e renomado taichou, de índole indubitável, ela é filha de um deus, é totalmente pura, concebida sem pecado! ” Dizia a si mesmo, respirou várias vezes, buscando autocontrole: - Vai ser difícil!! – suspira o nobre.

— Vai ficar parado me olhando ou vai despir-se e vim comigo? Ah?! Entendi?! Eu não o verei desnudar-se, ficarei de costas. – Sorri docemente: - os filhos de Adão são realmente intrigantes!!!

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No Seireitei:

No primeiro bantai: - Não compreendi o porquê de meu velho amigo, me pedi minha casa por esta noite e totalmente vazia?! – indagava-se Shunsui, sentado no teto com umas garrafas de saquê: - Pelo menos, ele me pagou bem, olha que preciosos tesouros, tudo de excelente qualidade!!! – sorria bobo: - Será um encontro com uma bela dama?! embora se fosse eu, jamais trairia uma mulher como Hikari taichou. Não é feitio dele, mas, as pessoas mudam!!! – sorria sozinho e alto.

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Em algum lugar do Seireitei, mas explicitamente na casa de Shunsui:

— Que coisa?! Pensei que a casa do Comandante fosse mais aprazível! – fala Ária torcendo o nariz.

— Pelo jeito, ele não vem aqui a dias e sua criada ainda deve estar doente. – responde Ukitake sem jeito: - mas limpei e preparei o local, onde iremos fazer a ‘cerimonia’.

— Então é somente isso que será para você?! Uma cerimônia? Eu estou colocando tudo o que sou e o que tenho, além da honra do meu Clã, aqui. – responde emburrada.

— Chamo assim, para não levantar difamações, mas assim como você, também posso perder tudo, mas sempre soubemos dos riscos! Não se preocupe, já preparei tudo e li inúmeras vezes aquela cópia que me deste. – responde o homem sério.

— Gomen nasai oji-san, é que estou nervosa! Mas tudo que farei será pelo meu pai, pelo meu Clã, pela Órion e a nee-chan, enfim, por tudo. – responde a alba melancólica.

— Eu entendo, queres alguns minutos para preparar-se? – fala Juushiroi com uma voz calma.

— Seria bom, obrigada oji. – responde Ária sentando-se em algo que parecia o pufe.

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No Éden:

Byakuya seguiu mergulhando junto com Tansui no Hana, mesmo em uma profundidade considerável na lagoa, suas águas cristalinas, refletiam a luz emitida pelos cristais em sua superfície. Após algum tempo de mergulho, a pequena deusa o mostra uma grande caverna subaquática e faz sinal para entrar, ele a segue. Passando por um longo túnel, cheios de pedras preciosas e peixes jamais vistos por olhos humanos, chegam em um lugar onde havia maior claridade e aparentava ter ar. Ambos sobem, e ao emergirem das águas. O nobre taichou depara-se com um grande esquife cristalino e reconhece o que havia dentro dele. Byakuya sai da água rapidamente, e se aproxima do esquife:

— Órion! Em breve você retornará para mim! – explana tocando no cristal que começa a emitir luz.

— Não especificamente é ela, somente o kopanku, por um curto tempo! Assim que retornarmos, me encarregarei de resgatar sua alma sem mais procrastinas. – responde a jovem ao notar sua alegria: - mesmo inconsciente, ela o pressentiu e o reconheceu By-sama! – elucida ao nobre que a olha com um doce contemplar, mas cora violentamente ao vê-la somente de roupa intima, mesmo os ‘modestos’ seios estando cobertos pelos longos cabelos. Tansui no Hana sorri deliciosamente.

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No Gotei 13:

— Estás decidida se é isso que queres mesmo, minha doce Criança? – indaga Ukitake meio nervoso.

— O senhor quer desisti?! Eu não posso fazer isso sozinha, e não tenho mais em quem confiar algo tão sério, delicado e profano ao mesmo tempo. – responde Ária com olhos marejados, trajando um fino vestido plissado de linho branco sem alças, meio transparente até, os longos cachos prateados soltos, decorados com uma tiara em forma de chacal e flores de pessegueiros, ao pescoço trazia um valioso colar egípcio com o símbolo sagrado de Anupu e em suas mãos carregava uma réplica do Caduceu do deus chacal.

— Já cheguei longe demais para desistir, e confesso que o perigoso e proibido, tem me parecido muito convidativo nesses últimos dias!!! – responde constrangido.

— Eu sei, o que o senhor quer dizer! Mas como conseguiste tudo isto em tão pouco tempo? – indaga a menina, reparando o cômodo todo decorado e arrumado para o ritual.

— Não foi fácil, tudo aqui é original, trazido diretamente de um antigo templo de adoração ao senhor do submundo, o que deu mais trabalho foi somente em trazer a areia da antiga necrópole. O restante, comecei a ajuntar desde quanto tu me fizeste tal proposta. – responde Ukitake a guiando até o centro do quarto, sobre a areia: - você fica aqui e comece a entoar aquele cântico esquisito!

Ária ajoelhou-se sobre a areia branca, entre os relicários e incensos, entoando um cântico em egípcio arcaico, enquanto Juushirou aspergia água da nascente do rio Nilo, sobre ela, após isso, o homem ajoelhou-se em sua frente, trajando um saio egípcio, colar e braceletes, com o tórax desnudo. Colocou o punhal sagrado entre as mãos da garota e segurou junto com a alba, encostando sua glabela na testa da jovem, que corou com a proximidade, e recitou as estranhas palavras juntamente com Ária.

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Éden:

Quando retornaram para a caverna de cristal, Tansui no Hana, lançou mãos em Senbozakura e pegou raspas da raiz sagrada, logo após, catou mais alguns frutos e os colocou em uma bolsa que tecera naquele momento com fios de seda e teias de aranhas prateadas que residiam na gruta: - Agora vamos sair daqui, tem algo que eu quero que veja, porém deveremos ser rápidos, pois estou esvanecendo a cada minuto, ocultando tua presença neste lugar sagrado. – elucida, respirando fundo.

— então por isso, ainda não encontramos o guardião deste lugar? – interroga o nobre embainhando sua katana.

— Sim. Mas há outro motivo que nos impede de ficarmos mais tempo aqui... – Tansui não completa sua frase.

— Eu sei, quanto mais permanecermos no Paraíso, esqueceremos de quem somos na Terra com o passar do tempo, tornando-nos parte dele. – responde Byakuya.

— Nani?! Como sabias disso By-sama? – indaga a jovem incrédula.

— Porque é o que estar acontecendo comigo... – responde o nobre sereno.

— Bem, tu és filho de Adão! Deve ser por isso! Não se recorda de Shouri, Ária, Rukia? – interroga a pequena deusa, já meio desesperada, enquanto Byakuya fazia feições de quase desconhecê-las: - não recorda-se de sua falecida esposa? – continua Tansui no Hana, já triste.

— Suas imagens aparecem distantes e distorcidas, Pequena deusa. – responde o nobre apático.

— Estar o afetando rápido demais!!! Poderá ser, devido os vários sofrimentos e perdas dolorosas que tiveste em tua vida, pois, o Éden tem poder para dissipar isso. – elucida sobressaltada: - vamos rápido a um lugar e deixaremos o Éden logo em seguida.

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Tansui no Hana, guiou o nobre líder até o meio do Éden, onde estava plantada a arvore da vida: - Fique aqui By-sama, verás algo acontecer, porém não interfira.

O nobre a obedece, senta-se sobre uma rocha e põe a observá-la. A jovem deusa, evocou seu forma real de deusa, abriu as quatro asas, porém atravessa o rio caminhando sobre suas águas, abaixa-se e enche dois pequenos frascos de cristal, continuando sua caminhada até chegar do outro lado, recolhe, alguns ramos da árvore sagrada e retorna ofegante, sentia-se cansada, catou um pouco da areia da margem e guardou. Mas não segue para onde o nobre se encontrava sentado, a menina seguiu até umas arvores baixas e se, pois, a esperar.

Sendo observada todo o tempo por Byakuya, que já estava impaciente, sem entender nada, até que instantes depois, um brilho se faz à frente de Tansui no Hana, dando origem a uma silhueta alada, quando enfim, tomou forma, o nobre deixou os orbes plúmbeos bem à mostra, reconheceu aquela silhueta à frente da pequena deusa: - Órion?! – queria seguir para onde elas estavam, mas recordou-se do conselho de Tansui no Hana.

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— On-onde estou, quem é você?! – indaga Kuchiki Órion em seu estado angélico ao contemplar o lugar e deparar-se com Tansui no Hana.

— O meu nome não poderei te revelar ainda, Aqui é o Sagrado Jardim do Éden, mas você não poderá permanecer aqui, apenas receba estes presentes e continue o seu caminho, o guardião deste lugar não gosta de penetras. – fala lhe entregando um frasco com água, algumas folhas dos ramos que colheu e um saquinho com areia do rio.

— Obrigada adorável deusa, nos veremos novamente?! – indaga a Kuchiki sem entender nada direito.

— É provável que sim, mas agora vá. – ordena Tansui no Hana, arfando.

Órion abre suas asas branco azuladas e gira Akumu no Sekai-sama, desaparecendo em seguida.

Tansui no Hana cai ajoelhada: - By-sama! By-sama! – grita.

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Byakuya sente uma poderosa presença espiritual, violenta e avassaladora, se aproximava rápido. Os animais do lugar se esconderam e as aves voaram para longe. Nesse momento, escuta o chamado de Tansui no Hana. E segue até onde ela estava. Ele a toma em seus braços, nesse momento, o ventou soprou forte e enfurecido: - o guardião deste lugar se aproxima. - observa o nobre.

— Sim, devemos ir agora. – elucida a jovem batendo o seu báculo três vezes no chão, fazendo os pequenos sinos ressoarem....