Órion! The Clan Hope Kuchiki

O beijo da Sakura e da Tomoyo rubra.


Rota comercial:

Havia passado alguns dias, desde que Órion acompanhava a caravana comercial de Hakurei, ele a treinava sempre ao entardecer, e a Kuchiki já tinha domínio sobre boa porcentagem de suas habilidades, e entre elas o olfato apurado, porém as memorias retovam aos poucos. Com sua boa habilidade de predadora despertada, brincava com Hakurei, pois o mesmo herdou essa mesma característica de seus antepassados.
Estavam seguindo para a rota do Norte, que levava para as proximidades do Monte Hakurei, do qual está nobre família herdara o mesmo nome, onde também havia uma propriedade em seu nome ao pé da montanha.
– Quanto tempo, levaremos nesta viagem Ha-kun?! – indaga Órion sentando-se à mesa, ainda com a cara de sono, sem a parte de cima do hanfu, pois o tórax estava enfaixado, devido o último treino.
– Porque perguntas? Pensei que estivesses desfrutando da viagem. – fala o nobre sorrindo a admirando.
– E estou, jamais havia estado nestes lugares por onde passamos. É que estou preocupada com By-sama. – responde triste.
– Entendo, mais antes de retornarmos, fecharei alguns contratos na próxima cidade, de lá seguiremos para minha propriedade no monte Hakurei. – elucida Mikaido se aproximando da jovem e absorvendo seu perfume, ficando em êxtase.
– Nyah?!!! Porque fizeste isso? – indaga trêmula e vermelha a Kuchiki.
– Teu cheiro estar me deixando louco!!! – responde o homem rouco: - estás no cio? Digo, você estar ovulando!!! – sorri pervertido.
– Humm!!!! Seu pervertido, bem que a nee-chan me avisou, porque você tem que ser tão direto? – amua-se vermelha, fazendo bico.
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Em algum lugar de Rukongai:

– Como conseguiste me invocar Kuchiki Byakuya? – irrita-se Tansui no Hana, surgindo em sua forma divina em frente do nobre.
– Eu sou o líder do Clã que tu reges! Esqueceste disso? – fala o nobre arqueando uma sobrancelha.
– O que tu queres de mim Kuchiki Byakuya? Porque não retornas para os braços daquela que beijaste os lábios? – retruca a pequena deusa com ares de enfado.
– Desde que retornamos do Éden, você, foi a única em quem meus lábios tocaram. – responde gélido. – qual o localização de vocês?
A jovem deusa fica rubra: - eu...eu...não sei realmente para onde vamos, estamos fazendo a rota comercial da família, estamos a dias da montanha da Neblina, rumo ao norte. É somente o que sei. – responde sem encara-lo. – Porém, o que realmente deseja nos seguindo? Órion irá retornar para casa.
– sabes lê pensamentos, então porque não vê o que estar em minha mente? – responde o nobre taichou a fitando sério.
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Rota comercial da família Hakurei:

– Órion onde estar Hana-chan? – interrogava Hakurei irritado: - já iremos partir.
– Ela disse que não demoraria, e se por acaso assim o fizesse, deveríamos seguir viagem, que ela nos encontraria mais adiante seguindo nossas auras. – responde a Kuchiki sorrindo.
– Então, nesse caso, devemos seguir viagem. Vamos. – ordena o nobre de orbes azuis.
– Hai Ha-kun. – obedece a jovem sorrindo, mas logo muda seu semblante. E começa a farejar o ar.
– O que foi Kuchiki, acaso queres desafiar-me novamente? – brinca o nobre, mas logo se cala, ao sentir algo diferente no ar: - que odor estranho!
– Estranho... – snif, snif... esse odor, essa aura, não reconheço-os, mas me parecem tão característicos. – elucida a Kuchiki, que agora espalmava uma mão sobre o solo, e entre os dedos apoiava o acúleo de Akumu no Omo... – o queeee.... – algo a puxa para longe.
– Kuchiki seja mais atenta. – avisa Hakurei a segurando pela cintura, enquanto pousa sobre um casebre. – era isso que nos observava desde ontem. – fala apontando para uma esfera roxa que surgia na frente dos dois.
– Mas o que é isso?! Parece a mesma energia que emana de tua Alabada, Ha-kun. – explana a jovem se pondo de pé.
Mikaido reparou e pressentiu, Órion tinha razão, a essência era a mesma: - Maldito deus! Agora aliou-se aos inimigos? – grita com raiva.
A grande esfera roxa, abriu como se fosse uma flor a desabrochar, dela saíram, guerreiros Anúbis, que mais pareciam zumbis, uma meia dúzia, se prontificou à sua frente em linha reta, preparando-se para ataca-los, dois dos guerreiros zumbis, correrão na direção da Kuchiki e do Hakurei.
– Afastem-se o máximo que puderam e protejam-se. – grita Hakurei para os seus servos e alguns aldeões, tomando mão de sua alabada, colide com um grande canídeo.
Órion desviou de uma onda de areia, pulou sobre os ombros de um dos chacais, decapitando-o com Akumu no Omo. O corpo do canídeo caiu inerte no chão, Órion já dava alguns passos para atacar outro chacal zumbi, quando ouve um barulho atrás de si, vira-se e vê o chacal caído regenerando outra cabeça no lugar: - Nani?! Nani?! Aaaaa..... o que são essas coisas?! – assusta-se a jovem.
– Órion-chan, mantenha a calma, temos que retirar essas coisas da vila antes que ataquem esses aldeões. – grita Hakurei, levantando-se de um ataque próximo a ela.
– Gomen nasai, Mika-san. Eu acho que jamais lutei contra um Anúbis, mais sei que essa é a única forma de mata-los. Porém, ele se recuperou rápido demais. E vocês não haviam selado o deus-chacal e derrotado sua avatar? – observa a morena.
– Sim, selamos Anupu. Estes não são guerreiros Anúbis comuns, pois estão imbuídos da mesma essência que emana a minha alabada, é o mesmo deus que os está controlando. Cuidado Kuchiki!!! – explica o nobre, jogando a morena no chão, livrando-a de uma flecha dourada, decorada com plumas coloridas, que não se sabia de onde veio.
– Mas que....aaa... – Órion cai e esfola o braço esquerdo: - droga, mas o que estar acontecendo?! Parece que eu sou o alvo deles.
– Sim, corra que te darei cobertura....iiaaaa.... – grita Hakurei, tombando ao chão: - Ittai nanina no? – explana sentando-se com dificuldade, olhou para o calcanhar esquerdo, um flecha certeira, lhe transpassara o tendão.
– Ha-kun?!Ha-kun?! Você estar bem? Consegue levantar-se? – indagava Órion o apoiando.
– Acho que sim. Temos problemas e dos grandes. Vá até meus servos e os ordene retornarem para casa, não é mais seguro para eles ficarem conosco. Já que os alvos somos nós. – ordena Hakurei, tentando arrancar a flecha.
– Hai Hakurei-sama, eu já volto. – responde a Kuchiki se afastando.
Os guerreiros chacais zumbis se retiraram, deixando o nobre Mikaido sozinho. Porém por breves instantes, logo rugidos ecoaram pelo descampado rochoso, até onde conseguiram chegar, para retirar os Anúbis da aldeia.
– Inazuma! Kyō wa sonohi no 1tsudesu! – sorri Hakurei tentando se pôr de pé: - nani?! nani?! Guerreiros jaguares?! – desespera-se o nobre caindo sentado novamente: - Tez-tezcatlipoca, era o deus a quem servíamos todos esses tempo?!!!! – elucida assustado vendo sua alabada brilhar oscilante.
Um guerreiro jaguar se aproximava rapidamente para ataca-lo, Hakurei desesperou-se, pois sua alabada seria inútil contra aqueles inimigos. O nobre apenas se preparou para o impacto, pois sua arma não o salvaria, era inútil naquelas circunstancias, odiou-se, era um guerreiro, mas não era um shinigami, não possuía uma zampakutou. O guerreiro asteca ergueu sua lança enfeitada para atingi-lo. – Eu, ainda não morrerei, não hoje?! – grita com raiva.
– Não comigo por perto, Ha-kun. – fala Órion bloqueando o ataque à sua frente: - Tezcatlipoca, certo?
– Sim, esse maldito mesmo! Esperou o irmão ser derrotado para começar a agir. Querida, com minha arma e nas condições em que me encontro, não serei de grande ajuda. – fala Hakurei com raiva, virando o rosto para o lado.
Órion evoca o bakudou 73 sobre ela e o nobre desanimado: - Bakudou no Nanajuusan: Oh grande protetor, crie a base de 4 pontas e suba até o topo do infinito, onde se consegue ajuda e proteção divina! Tozansho. - Ajoelha-se em frente do nobre: - deixa-me, começar a retribuir tudo o que fizeste por minha família Ha-kun. – ela evoca a versão branca de sua katana e toca o corpo masculino com a lâmina de Akumu no Omo, apoiando com ambas as mãos, recita: - Watashi no kami, omo yo, watashi wa anata ni sakebimashita, soshite anata wa watashi o iyashimashita. Omo yo, anata wa watashi no tamashī o haka kara hikiagemashita. Anata wa watashinojinsei ga fuka by ni ochinai yō ni shita. – beijando a lâmina, esta brilha, irradiando luz para dentro do corpo masculino.
Hakurei arregalou bem os olhos, sentindo seu tendão se recompor, sorriu: - não esperava menos de você, Purinsesuabatā! – ele lhe acariciou o rosto delicado, segurando a face feminina com ambas as mãos.
Órion corou, arfou, tremia: - Ha-kun!! Tem certeza que esta é a melhor hora....
– Eu já esperei demais. Eu a amei desde o primeiro dia que a vi. – revela aproximando seus lábios da boca feminina, que tremia.
Órion tremeu ao sentir a respiração masculina se aproximar, cada vez mais, absorveu o almíscar masculino, misturado à hortelã e jasmim, deixou Akumu no Omo cair no chão, quando seus lábios encontraram a boca de Hakurei. Mikaido a puxou para próximo de si, dando intensidade e calor ao que começou receoso e tímido, Órion enlaçou seu pescoço com os braços. O abraçando fortemente, dando passagem à língua masculina entre seus lábios.
Enquanto isso, os guerreiros astecas, com formas de jaguares humanoides tentavam quebrar o bakudou, era três guerreiros ao todo. Um forte clarão iluminou todo o lugar, que os fez descoordenarem. Os jaguares olham para a fonte da luz, que se materializava ao lado da barreira de proteção aonde Órion e Hakurei estavam bem...em um beijo caloroso... e saem correndo, sem resistirem.
– Ora, ora?! Que covardes são os guerreiros de Tezcatlipoca! Nem me deram chance de um duelo?! – fala Tansui no Hana desanimada, seguindo alguns passos à frente, enquanto que um segundo viajante.
– Maldito Hakurei!!!! Tire suas mãos imundas da minha filha!!! – Altera-se Byakuya contemplando a cena do lado de fora: - É esse tipo de treinamento que você estar dando para minha criança maldito?!!! – berra, literalmente, o nobre Kuchiki, de face imutável, perdeu sua compostura diante daquela cena, pegando Sembozakura.
– O que foi Bya-kun? – indaga Tansui no Hana virando-se naquele momento. -Uê?! Perdi alg...?! – a pequena deusa arregala bem os olhos ao espanto.
Ao escutarem as vozes do lado de fora, Órion e Hakurei se separam rapidamente, desfazendo o bakudou.
– Byakuya-dono?! – assustou-se Mikaido desviando de uma golpe possivelmente mortal. – Acalme-se, eu posso...
– Maldito?! Como ousas macular a pureza da minha menina?! Eu te mato. – ameaçava o Kuchiki enraivecido.
– By-sama! By-sama! Pare... – grita Órion, que é empurrada pelo nobre.
– Órion depois nós conversamos, fique quieta. – ordena o nobre líder.
– aiiii... – a morena cai sobre Tansui no Hana que ainda estava estática. – Hana-chan, faça algo.
– Nani?! Nani?! – desperta a pequena deusa: - Eu?! Se virem os dois, não tinham hora mais oportuna para isso?
– Mas foi você que trouxe o By-sama. – retruca Órion.
– Ele iria nos alcançar em dois dias mesmos. Vocês estavam sobre ataque e fazem ‘isso’? São loucos? – altera-se a pequena deusa.
– Foi, foi...eu não sei explicar...foi culpa do Ha-kun!!! – chorava a Kuchiki.