Órion! The Clan Hope Kuchiki

Desfazendo laços: a vontade de um deus.


Durante a tarde Byakuya seguiu para Rokubantai e pediu a transferência imediata de Òrion para o mesmo. No primeiro bantai ele encontra:

– Kuchiki taichou?! Desde quando vocês voltaram? Onde estar Yuè e os outros? – pergunta Hikari: - pela sua fisionomia digo que trouxeste Shouri junto, onde ela estar?

– Aqueles incompetentes ainda não retornaram?

– Como assim? Quem estar chamando de incompetente, acaso minha filha?

Nesse momento chega Ukitake, como também se aproxima Shunsui:

– Kuchiki taichou já retornaste! Onde estão minha filha, Órion e os outros?

– Juu-sama, este homem chama nossa filha de incompetente. Além de tê-la deixado retornar sozinha. – elucida Hikari com raiva.

– Os mandei retornar a dias, somente estavam me atrapalhando, Yuè não mostrou capacidade para encontrar minha Órion. Como também, ela estar com Tsubaza e Renji, dois idiotas, confesso.

– Kuchiki taichou minha filha estava sob tua responsabilidade. – fala Ukitake um tanto irritado.

– Jamais pedi para que ela viesse junto, vocês a enviaram. Contudo Hikari, peço que devolva-me a bosuton de Órion que Yuè deu-te há alguns anos, é propriedade Kuchiki;

– Ainda por cima é mal agradecido, não desconverse Byakuya, pelo menos encontraste Shouri?

– Claro que sim.

– E como chegaram primeiro que Yuè e os outros? – indaga Ukitake.

– Órion usou o Ritãn. Agora devolva-me a baggu de Kuchiki Órion.

– Sinto muito, mas há muitos segredos naquela bolsa Byakuya, é um perigo ela cair em mãos erradas.

– É uma propriedade Kuchiki e deverá ser entregue a dona original.

– A dona dela morreu há anos, portanto mesmo pertencendo ao teu Clã não poderei devolvê-la, como não perdoarei o fato de ofender e abandonar minha filha Byakuya. – Grita Hikari.

– Eu não sou o culpado de ela ser mal treinada, para ainda não ter achado o caminho de casa ou de você não tê-la ensinado um Kidou tão simples para avatares como o Ritãn, coisa que Órion sabe muito bem.

– o Ritãn não é um simples kidou, não pode ser usado por qualquer pessoa e eu nem havia ensinado Shouri. E como ela o aprendeu?! Yuè ainda não estar preparada.

– Eu apenas quero a bosuton baggu, não quero intrigas. Devolva-me e pronto.

– Eu já falei que não devolverei drogas, e não o perdoarei por ter deixado minha filha para trás Byakuya. Tem algo errado, o que estas escondendo Kuchiki.

– Não é da tua conta, são assuntos inerentes a Kuchikis de sangue menina insolente.

– Estás querendo me enfrentar taichou! Tem certeza mesmo.

– Are! Are! Deixemos isso de lado, se acalmem todos. – fala Shunsui já preocupado.

– Kuchiki taichou, tens certeza mesmo? – indaga Ukitake.

– Se for necessário, não hesitarei, já faz tempo que quero lavar minha honra, não aceitarei mais um desaforo sequer.

– Ótimo, pois eu digo o mesmo. – responde Tsukishirou já atacando.

Byakuya desembainha Sembozakura, mas antes que contra-atacasse alguém já o fazia. Diante dele Órion impedira o ataque da taichou enfurecida parando a lâmina inimiga com o indicador.

– Órion?! – falam os três homens em uni som.

– Não deixarei mais ninguém manchar a honra do meu Clã, não considerarei ninguém que se impor a Kuchiki Byakuya. Você ficou famosa por desafiar dois Kuchikis e ganhá-los, entre eles o meu otou, mas um dia eu pediria revanche Tsukishirou taichou.

– Você quer me enfrentar mesmo menina, sua sensei?

– Devolva-me o que é meu por direito e retira-te, com isso desconsidero sua petulância perante By-sama.

– Você sabe melhor que ninguém que não retrocedo em batalha Shouri e aquela baggu trás perigo para quem a toca e não te pertence. Então foi você quem enviou Jibrail invadi o templo de Anupu e a dimensão em que guardo o Grimorium atrás dela! Digo que ela não estar nesses lugares, se a quer tanto terá que consegui-la de mim.

– se não me resta outra opção para consegui-la e limpar a honra de meu Clã! você não me assusta Tsukishirou taichou, digo-te que já enfrentei coisas piores que você.

– Menina insolente!

As duas se afastam, deixando a todos aflitos:

– Vocês não farão nada? – pergunta Shunsui preocupado.

– Sinto muito, mas isto é luta de Avatares, já vi esses olhares antes...’ esses olhares! Shouri não é a mesma!’... – Juushirou fica pensativo.

– Órion...

– Não se preocupe By-sama, a baggu estar dentro dela e para tê-la ou ela dar-me de bom grado ou a derrotando, é crucial que eu tome posse dela.

– Shouri, você nem ao menos controla sua shikai, como queres me afrontar?

– Dessa forma: Anjo da morte que vaga nas trevas, ceifando vidas e semeando desespero!

Nos primórdios das eras, o caos reina absoluto e como companheiros,

Somente o infinito e a escuridão profunda, os pontos luminosos nascem.

E o liquido sagrado banha os astros, enchendo de vida as rochas inertes,

Mergulhadas no breu celeste: reine deus da noite eterna!

A zampakutou de Órion transforma-se em lâmina dupla, uma branca e outra negra, porém separam-se formando duas katanas: - esta é minha shikai, uma é a própria treva a outra a água que dar vida e cura.

– vamos ver se esses brinquedos são páreos para minhas pragas egípcias: Shinda no Sama, suukouna oshioki to toraiaru! – a lâmina da capitã transforma-se em areia, dando aspecto a um báculo faraônico, porém no lugar do arco, no ápice da haste uma lâmina circular de onde pendiam duas fitas de linho fino, no restante da lança hieróglifos dourados.

– As dez pragas egípcias! Que antiquado, bem você! Kaminari no ankoku, moeru! – um brilho negro tomou todo o lugar acertando a pequena capitã.

Hae no odaku! – libera Hikari batendo a ponta no chão.

– Ora, ora! Bem nojento, tamashii no mizu! – uma grande cortina de água levantou-se varrendo as moscas. – cansei dessas brincadeiras! – a jovem corre atacando Tsukishirou com golpes de hakuda e hohou.

Órion conhecia bem as fraquezas da capitã, e luta corpo a corpo era uma delas, Hikari tentava esquivar-se ao máximo, vez ou outra lançava um kidou na Kuchiki, a garota sorria. Os homens apenas olhavam sem poder fazer nada, pois sabiam que se interferissem sobraria para eles.

– Hadou nº 63, Raikouhou! – Hikari dispara acertando a garota que se estatela longe, era boa em kidous, pois seu mestre fora o próprio marido.

– Aiii... essa doeu, mas... já levei golpes bem mais fortes! Ukitake taichou é bom em kidous, sim, mas... By-sama não fica atrás, Bakudou nº 61, Rikujoukoorou! Hadou nº73, Souren Soukatsui! – Órion lança contra Hikari.

– Sua peste! Deveria tê-la deixado morrer durante seus treinamentos, pois agora você não me daria trabalho. Aiii....é de fato ficaste mais forte, nem parece a pequena Shouri que treinava comigo, estar bem diferente. – fala Hiakri levantando alguns segundos depois: - Bakudou 62, Hyapporankan!

– Isso não funcionará, Hikari oba! – brinca Órion presa.

– E porque não?!

– Yorukami, kaeru.

– Como?! – elucida Tsukishirou já presa em seu próprio bakudou: - Como você conseguiu?

– Há várias coisas que me diferem de você, mas a principal delas, é nossa escala evolutiva, a perfeição transcendental que só se consegue após viver décadas com um deus, genes primorosamente selecionados, combinações perfeitas que não se consegue naturalmente, por isso Apsu me escolheu como sua avatar, porém chega de falar sobre isso. Bakudou nº 63, Soujosabaku!

– Shouri pare pequena, o que irás fazer? – indaga Ukitake aflito: - Kuchiki taichou faça-a parar.

– Kuchiki taichou! faça sua menina parar, eu ainda não entendi o que estar acontecendo. – pede Shunsui.

– Hadou nº 88, Hiryu Gekizoku Shiten ... – Órion é impedida.

– Tanken no ame, Hantaa Mun!

– Yuè?! Chegaste rápido. – fala a Kuchiki surgindo próxima a Byakuya, ela o fita, como se esperasse ele dizer alguma coisa.

– Eu te dei minha palavra querida, faça como quiser. – responde o nobre lhe segurando o ombro delicado como se o massageassem.

– Órion-chan?! Porque estar fazendo isso? Eu não irei perdoa-la.

– Nada contra Yuè, mas é pelo bem do meu Clã... hã?! Você não vai fugir Hikari sensei, Han’ei no Mayonaka! - Declama ao ver Tsukishirou tentar soltar-se dos bakudous, logo a pequena taichou é envolvida por uma esfera negra translucida: - repare bem Chiharu-chan, eu não quero machucar você e a oba, eu somente quero o que é meu, se ela devolve-se isso antes, essa bagunça não aconteceria e sua família não passaria por este vexame.

– Kuchiki taichou, o senhor é convincente com isso, vai deixá-la fazer isso com a filha de tua irmã e comigo?

– Eu já falei uma vez que vocês não são Kuchikis de sangue e nossos assuntos não vos dizem respeito. Órion, querida pegue sua baggu e....

– Eu sei, estar ficando entediante. Tudo bem By-sama.

– Eu não irei deixar você humilhar minha família Órion, Hantaa M...

– Gomen ni Yuè, vai dormir. – Órion reaparece ao seu lado lhe tocando a fronte delicadamente, fazendo a alba adormecer. Ela segue para próxima de Hikari que estava paralisada, e com a mão direita brilhando introduzindo dentro do corpo da capitã: - Ryokoo no Ginga! - puxando algo de dentro, era o baggu, liberando a capitã que cai inerte no chão..

– O que você fez com elas, Shouri?

– Nada Shitas...digo, oji, elas apenas dormem, gomen nasai.

– Se quiseres mesmo aqueles documentos, terás de vim busca-los pessoalmente... minha...hana! – fala o meigo taichou a encarando: - Shouri não tinha todo esse conhecimento dos seus próprios poderes, muito menos saberia usar a han’ei, além de todo esse orgulho.

– Então logo terás noticias minhas Ukitake taichou. – fala a jovem baixando o rosto seguindo para onde estava o nobre.

.......

Órion estava sentada à beira do lago da mansão, amanhecia no Seireitei, e em suas mãos uma foto, as lagrimas escorriam vagarosamente, seus pensamentos distantes, não reparou alguém se aproximando:

– Então essa é sua mãe?

– Hum?! By-sama?! Não o vi se aproximar.

– É tua mãe?

– Sim, Kuchiki Yuna, ultima Kuchiki de sangue do meu tempo.

– o que há escrito nesses pergaminhos? – indaga sentando-se ao seu lado.

– Toda a minha historia e o destino que tomou nossa família.

O nobre reparou bem a foto, uma bela mulher com uma criança igual a si em seu colo: - Mas, você é semelhante a ela, a única diferença são os olhos!

– Sim, ao que parece, eu sou um clone dela melhorado.

– Como assim?!

– direi os detalhes assim que terminar de lê-los, por isso que disse uma vez que tínhamos um parentesco e quem deu-me aquele colar fora minha mãe, eu fui feita por Mayuri taichou,

Ele a tomou nos braços delicadamente.

– Não estar com raiva?!

– Porque estaria? Ao menos aquele maluco fez algo maravilhoso em sua desprezível existência, criou você. – elucida satisfeito, beijando-lhe o rosto, a deixando rubra. Byakuya a fitou bem nos glaucos, perdendo-se no imenso oceano daqueles olhos, e em seu desvario, deixou ir embora suas ultimas lembranças de Shouri, a menina que criara deixou de existir, ficando apenas Órion.

............

– Isso mesmo Kuchiki Byakuya, deixa-te embriagar no aroma afrodisíaco da jovem fêmea, esqueça-te dos antigos amores, mergulhe no mar do êxtase da paixão. Pois somente o que eu tanto almejo só poderá vim dela.

– Meu senhor, quer que faça alguma coisa?

– Não precisa Jibrail, tudo estar ocorrendo como o planejado, talvez não precise impor minhas condições ao Kuchiki e logo alcançarei meus propósitos. Contudo, irei amedronta-lo um pouco, somente para ser mais convincente.

– Seus irmãos não irão gostar disso. Eles vêm evitando essa situação a muito tempo meu senhor.

– Logo eles não me serão mais problemas.

...........

– Órion! – diz o nobre lhe acariciando o rosto.

– Sim By-sama.- responde apertando as mãos masculinas.

– me espere à noite.

– tudo bem... – reponde rubra: - até lá já terei o que lhe falar. – responde soltando-se dele: - o senhor não acha que estar estranha nossa relação, já não parece ser de pai e filha, isso não seria bom.

– Não acho nada estranho, me espere em seu quarto e resolveremos isso ainda hoje.

– Tudo bem. By-sama?

– Sim querida.

– Libere Ária do castigo, por favor?

– Por quê?

– Estou lhe pedindo.

– Se o queres assim, faça-o então, o que ela fizer é responsabilidade tua. – fala o nobre já deixando o jardim.

– arigato By-sama! Desfazer os laços com a família Ukitake é somente o começo, agora resta encaminhar Ária a outro destino, para que as rédeas desta família não fiquem em suas mãos e este gene continue em nossas veias. – Diz enquanto seguia até sua irmã.

.........

– Então eu nunca tive irmã?

– Claro que sim, eu sempre estive aqui Ária.

– Você quer ser minha irmã mesmo? Por isso os cuidados exagerados do papai com você, e seus comportamento mudaram desde que retornaram. Quando vai contar a ele que....

– Que... Como assim? Contar o que? Você leu meus pergaminhos não foi?

– Sim, perdoe-me, o que você fará Nee-chan, para consegui o ...

– Eu não sei, talvez nem o faça, apenas encontre e derrote o maldito hollow e retorne para meu tempo.

– Papai jamais deixará você retornar, ele não suportara te perder, eu sei disso, ele tem orgulho e índoles, mas por você, ele passa por cima de tudo, até mesmo essa condição que os separa.

– Deixemos essa conversa para depois, quero que me faça um favor, alias dois.

– Diga, faço qualquer coisa por você nee-chan.

– Preciso que pegue nas mãos de Ukitake oji um documento muito importante e depois visite Hakurei-dono, ele retornou hoje.

– Eu?! Sozinha?!

– É um homem bonito não é? Lembra-se de nossas conversas?

– Você não se importa?

– E eu tenho opção de escolha Ária, By-sama dessa vez me mata.

– Desculpe-me, eu já tinha esquecido disso. Eu irei sim, ele possui alguma preferência?.

– Seja você mesma, alias, você é adorável Nee-chan!

– Você acha mesmo Órion?!

..............

Byakuya estava lendo alguns documentos em seu escritório quando tudo escureceu de repente, logo compreendeu onde estava, sentindo a enorme pressão espiritual de um deus.

– kami Apsu, qual é o teu preço?

– Órion ainda não o contou que seu tempo aqui é efêmero.

– Como assim? Ela pertence a este tempo, foi lhe dado um corpo novo e o senhor lhe concedeu as memórias.

– Não, isso tudo é temporário, quando chegar a hora ela irá retornar e assumir seu lugar de direito em seu tempo, a menos....

– A menos o que, diga-me senhor o que deverei fazer para Órion ficar? Pedi-me o que quiseres, faço qualquer coisa por minha menina.

– Tens certeza Kuchiki Byakuya, é algo que ultrapassa sua indubitável índole e moral.

– Já não me importo com isso, o que me importa é Órion, diga-me logo qual é o preço, seriam por acaso os exércitos sombrios que estão sob a guarda do meu Clã?

– Não, não me pertencem, os únicos interessados neles são meus irmãos e aquele hollow. Sempre invejei os humanos, com suas vidas triviais e passageiras, o Criador os amou mais que as outras criaturas e isso causou revolta nos outros deuses.

– O que estás querendo dizer com meu senhor?

– os deuses decidiram eliminar os humanos, porém o Criador ficou sabendo e criou eu e os meus irmãos para defendermos vocês, a luta fora árdua, porém conseguimos prender os outros deuses e vocês tomarem seus cursos de vida sem precisar de nós. Eu sempre quis entender porque nosso Pai sempre os amou de tal forma que chegou a mos causar inveja, e como entendê-los sem ser como um de vocês.

– Aonde o senhor quer chegar com essa conversa?

– Gere um herdeiro Byakuya, para isso ela veio e se não consegui-lo, automaticamente sua menina retornará para seu mundo e você jamais a verá, essa é minha condição, quero a continuação do seu Clã para que meus irmãos jamais possam libertar os deuses revoltosos e assim venham destruir o que o nosso Pai tanto ama, as almas e os humanos.

– E qual o objetivo desse maldito hollow?

– Órion pode libertar esses deuses se quiser, pois é uma Kuchiki e Hollow ao mesmo tempo, é uma alma superior e pode gerar descendentes poderosos. Ela foi mandada para cá para destruí-lo enquanto não estar completo e...bem, isso não vem ao caso agora... eu quero selar meus irmãos para que vocês continuem a viver, essa era a vontade do meu Pai, por sentir inveja de vocês, porém sem intenção de matá-los fomos castigados a servir três avatares humanos, mas meus irmãos querem mais que isso.