Ódio ou Amor?

Quando tudo cemeça.


Tudo começou na primeira lua do verão, quando o matrilho vento nortico soprava a favor das velas negras de um navio pirata. O belo navio era conhecido pelos guardas da Companhia das Índias Orientais como O Prostituta Espanhola, mas pelos marujos e piratas a bela embarcação era conhecida com Perola negra, pois ele possuía velas escuras como a sombra da noite e foi resgatado do fundo do mar por um pirata horrendo, com a face de uma criatura marinha. O capitão do pomposo navio era um rapaz de vinte anos chamado Jack Sparrow. Jack era novo no ramo da pirataria, mas já possuía uma grande ficha. Ele era procurado pela Companhia das Índias Orientais por ter se negado a transportar escravos no Prostituta Espanhola ou melhor no Perola Negra, sendo assim foi marcado como pirata pelo Lorde Cutler Beckett , chefe da Companhia. Tinha também a grande fama de enganar mulher e furtar riquezas. Agora sua maravilhosa bússola traçava um novo curso, apontava para os lados da Espanha. Ah a Espanha, Jack adorava aquele lugar e principalmente as mulheres, elas eram quentes e belas. Com duas noites navegando, o Perola finalmente atracou na Baia de Martinica, o jovem capitão estava sedento de prazer e queira alguém que pudesse saciá-lo. A primeira coisa que fez foi ir a busca de um bordel junto ao seu velho imediato chamado Joshamee Gibbs . Gibbs era um velho, bêbado que deixava se sucumbir pelo rum, mas era fiel como um cão ao seu capitão e amigo Jack. Depois de algum tempo andando o jovem capitão avistou algo:

- Olhe ali Gibbs! Apontou ele. – Típico de um bordel disfarçado!

- Não sei não Jack, me parece um tanto calmo e descolorido para um bordel espanhol.

- Como eu disse...disfarçado Gibbs.

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Naquele mesmo momento, dentro da cozinha do convento uma jovem moça de dezesseis anos cantarolava ao lavar a louça:

- menina Angelica...

- Sim irmã Agnes?

- Não demore muito lavando essa louça. Você tem que dormir, pois tem aula de piano amanha cedo! A menina sorriu. – Estou feliz por o dia de seus votos estarem chagando! Disse a beata e saiu.

Angelica Teach era uma linda moça, muito inteligente e educada, apesar de seu pai ser um pirata desprezível. A menina havia sido colocada no convento desde os dez anos de idade. Sua mão temia que a bela filha conhece-se os prazeres mundanos que ela havia conhecido com Barba negra seu pai, por isso pôs a jovem moça naquele lugar. Angelica logo terminou seus afazeres e foi tomar um banho. Despiu-se por inteira e entrou debaixo do chuveiro.

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Jack inspecionava cada cômodo do velho casarão pelas janelas, Gibbs tinha razão, o local não era um bordel, mais o capitão não sabia o que funcionava ali.

- Hey Jack, este lugar não é um bordel e não tem rum! Eu preciso de rum capitão.

- Façamos assim mestre Gibbs, você vai atrás de um lugar que tenha o rum e outras atividades imorais, depois volta para me buscar, certo?

- Certo, mais o que você vai ficar fazendo aqui?

- Irei observar esse lugar, não está vendo? Ele está repleto de ouro e prata. Veja! Apontou o rapaz para alguns candelabros. Gibbs fez o combinado, foi atrás do lugar, mas não voltaria tão cedo, não enquanto o rum não tivesse acabado e Jack sabia disso.

Sparrow continuo a observar o lugar que era composto por três andares cheios de janelas e bem iluminado, por isso ele achou que fosse um bordel espanhol. O capitão deixou seus belos olhos estudarem cada objeto do lugar, quando terminou de observar o andar mais baixo ele avistou uma varanda no andar de cima que por sua sorte estava com a porta aberta. Jack subiu por uma videira que estava bem fixada a parede da casa, ao entrar no cômodo notou que era um aposento mal decorado, bem hediondo e sem vida. As paredes eram banhadas por um cinza tenebroso, a cama era coberta por um branco amarelado pelo tempo. Apenas uma rosa vermelha mergulhada a um copo com água, trazia alegria aquele lugar. De repente o pirata escutou o barulho de um chuveiro ligado, segui então o ruído e chegou a uma porta feita de carvalho velho semi-aberta, o rapaz se aproximou mais e bisbilhotou por entre a fresta. Jack acabou se deparando com uma linda jovem a se banhar. A moça tinha cabelos negros como as velas de seu amado navio, seu corpo possuía tantas curvas que se resolvesse passear por elas era arriscado sofrer um acidente. Durante toda sua vida de aventuras, o jovem capitão jamais havia visto tanta beleza localizada em um ser só:

- Por Netuno, alguém me belisque por que estou sonhado! Ao sussurrar essa frase o pirata sentiu uma leve dor em seu braço.

- Ai...Gibbs, sua tartaruga marinha, bêbada de dois cascos, como chegou até aqui?

- Do mesmo modo que você. Subi pela videira e entrei! Sussurrou o velho de volta.

- Achei que iria demorar mais!

- E iria, mas encontrei com Joshua por lá e ela me obrigou a vir até aqui e buscá-lo, pois ela disse que tem algo para falar com você e esta o esperando na taverna. A propósito o que você viu de tão fantástico para dizer que estava sonhando?

- Nada, absolutamente nada! Agora volte para lá e diga a Joshua que me espere sentada. Encontro você depois no perola. Joshua era mais um velho caso de Jack, mais nada que ouve-se mexido com ele.

Quando o imediato foi embora, o jovem capitão voltou a olhar o banho da bela moça, Jack delirava a cada toque que a jovem dava em seu próprio corpo, o rapaz queria ser ele a tocar aquela pele dourado com seus lábios e inspecionar cada centímetro dele. Sparrow estava tão perdido em seus devaneios que nem percebeu quando a moça terminou o banho e pôs sua camisola comprida de seda. Angelica abriu a porta e o rapaz caiu aos seus pés: