why do we have to go and make things so complicate

Life is a gradual series of revelations that occur over a period of time


Rey descansou a testa contra a tampa fechada do vaso com uma careta, sentindo seu estômago se revirar.

— Não se preocupe, Rey. — Finn esfregou as costas dela suavemente. — Poe já está ligando para o departamento de saúde da cidade para denunciar o restaurante, e o Ben vai te levar para casa.

Ela só grunhiu uma resposta, aborrecida de qualquer maneira. De quem havia sido a ideia estúpida de ir para visitar a porcaria do restaurante novo que havia aberto no fim da rua?

Ah, é. Dela.

— Por que não fomos ao restaurante da Maz? — Ela lamentou, curvando-se sobre o vaso novamente. — Finn!

Ele só continuou a esfregar as costas dela, e os dois se viraram quando Ben entrou no banheiro.

— Luke disse que você já pode ir. — Ele avisou. — Finn, Phasma está pedindo uma segunda opinião com um Raio-x de uma perna fraturada, antes da sua próxima consulta.

Ele deu um tapinha no cabelo de Rey antes de se levantar, e Ben sentou no chão — já de jeans e só uma camisa preta — puxando o pouco de seu cabelo que estava caindo em seu rosto.

— Eu te disse que aquele lugar não era confiável. — Ele apontou, não em tom acusatório, mas gentilmente, enquanto usava um lenço para limpar o suor das têmporas dela.

— Ben… — Ela choramingou. — Eu estou doente. Não seja chato.

Ele riu.

— E você ainda estaria trabalhando se pudesse, se eu te conheço bem. — Ele brincou. — Vem. Vamos para casa.

Ben ofereceu um braço a ela, o que Rey segurou sem reclamar, e cerca de 15 minutos depois ela já estava caindo de bruços em sua cama, com Ben deixando-a para trás por alguns minutos antes de retornar.

— Eu trouxe água. — Ele colocou uma garrafa grande ao lado da cama, e se abaixou com um balde grande, deixando-o aos pés da cama. — E aqui tem algo para você, caso o banheiro esteja muito longe.

Rey apenas gemeu. Ela não estava inválida, só um pouco doente.

Mas ela adormeceu facilmente, confortada pelo fato de Ben estar se esforçando para cuidar dela, e acordou com um olhar surpreso quando percebeu que ele já havia voltado do supermercado e estava silenciosamente colocando duas garrafas de água de coco ao lado da água normal, segundo estava segurando um termômetro em sua mão livre.

— Abra a boca. — Ben murmurou.

Ela ainda estava sonolenta quando obedeceu, mas ele não pareceu se importar, sentando-se ao lado dela e afastando seus cabelos do rosto.

— Você vomitou enquanto eu estava fora?

Rey balançou a cabeça negativamente e levantou os olhos quando ouviu o som de uma chaleira.

— Eu volto em um minuto. — Ele prometeu. — Não se mexa.

Ela apenas ficou quieta, tentando não relaxar na cama e cair no sono novamente. Quando ele voltou, estava segurando uma caneca fumegante e a colocou de lado antes de tirar o termômetro de sua boca e verificar os resultados.

— Nenhuma febre. — Ele declarou. — Muito bom.

Ela apenas assentiu, e Ben pegou a caneca, delicadamente oferecendo a ela.

— Aqui. — Ele a virou para que ela pudesse segurá-lo com a mão dominante. — Chá de hortelã. Minha mãe sempre fazia isso para mim quando eu estava doente. Ajuda bastante.

Rey sentou-se e tomou um gole silenciosamente.

— Você é o máximo, Ben. — Ela murmurou.

Ele riu.

— Se você diz. — Ele fez círculos nas costas dela. — Eu peguei tudo da sua lista. Até aqueles absorventes chiques que você gosta tanto.

Rey revirou os olhos, mas deixou-se sorrir um pouco. Que outro homem estaria disposto a comprar seus absorventes? Só Ben.

Ele era lindo, forte, extremamente inteligente e atencioso. Sinceramente, como ela poderia olhar para qualquer outro homem com ele no caminho? Ela impossível.

— Obrigada. — Ela murmurou. — Foi legal da sua parte.

— Não se preocupe com isso. — Ele se levantou. — Eu vou trazer suas coisas. Apenas beba seu chá e descanse.

Ela obedeceu, mas franziu o cenho, confusa por um momento.

Quando havia sido a última menstruação dela, mesmo?