poetry, part II
Bem vindo ao outro lado, Taemin
A primeira coisa que vi com os olhos infernais
Foram os seus, oblíquos e cruéis. Rindo de mim.
Minha confusão por estar vivo, minha sede que não tinha fim
E eu só queria ser capaz de escolher qualquer um dos outro finais.
Minha mente confusa se clareou.
Não com os beijos, não com o murmuro
De um “bem vindo à morte” como você chamou
Esta minha triste vinda ao lado escuro.
Você era outro homem em meu olhar
A pele de pedras polidas, os olhos agora cintilantes,
Não sabia se aceitava este meu destino, se me punha a lutar.
Então você me chamou para ficar, eu hesitei por poucos instantes.
A sede me chamava, o fogo me chamava.
E meu lar agora era abaixo da terra fria, sem ver sol ou dia.
O você que meu eu mortal amava
O eu de agora somente repudia.
Não, não , não. não era esse o trato.
Leve-me para as garras da morte!
Eu gritei, querendo partir em direção ao sol de imediato.
Esperei então ameaças, um “não brinque tanto com a sorte”
Mas em seus olhos de pedra se fechando
Eu vira um pedido arrependido.
E eu já o amava que doía. Já amava tanto.
Que num suspiro eu voltei. Não queria outra morte, havia desistido.
“eu sou seu somente. Lhe pertenço”
De corpo e alma, você parece me prometer.
A si, para mim. Assim você vence ou eu venço?
Isso, na longa eternidade, iremos discutir.
E seu sussurro me embalando, afinal me fazia rir.
Um “boa noite, durma com os anjos, Taemin”
Soa tão diferente dita, quanto o que está por vir.
Eu morri pra você, você nasceu pra mim.
{mas o fim, por um instante parece,
Não o fim, mas o começo de uma deliciosa aventura}
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