A Gruta

Era de manhã, e todos esperavam ansiosos na praia para saber qual seria o segundo desafio. Ninguém tinha ainda a certeza do que se trataria, mas eles sabiam que este poderia definir o vencedor caso durasse o dia todo, pois logo no dia seguinte já seria à volta para casa. A maioria esperava um desafio rápido, achando que o diretor Brown pudesse ter armado vários jogos diferentes, mas a verdade é que ninguém sabia oque esperar, exceto um quarto, que sem saber, acabara por acertar em cheio o tema na noite anterior...

Finalmente Brown e Símio chegam à praia, e os grupos começam a ficar apreensivos, Brown carregara com sigo várias bolsas, e sem dizer nada, as entrega para o representante de cada equipe, os deixando intrigados.

Gumball: espera pra que é isso?- diz ele examinando a bolsa.

Teri: tem a ver com o desafio?

Brown: vocês usaram essa bolsa e o livreto que está dentro dela para o próximo desafio. - diz ele ao terminar de entregar.

Alan: e que desafio vai ser?

Brown: será um desafio de caça ao tesouro! – diz ele com empolgação.

As equipes ficam surpresas, ninguém esperava esse jogo, exceto uma equipe é claro.

Penny: eu sabia! Eu avisei não foi?! Acertei em cheio!- diz ela pulando de alegria.

Gumball: você acertou! Não acredito!

Darwin POV

Quê?! Caça ao tesouro? Eu sou péssimo nisso! Bom, a não ser que o tesouro esteja debaixo d’água, aí fica fácil, E parece que a equipe do Gumball já estava adivinhando o jogo. A Penny parece contente, e pensando bem faz tempo que não a vejo tão animada assim, será que ela está assim por causa do... Gumball?

POV off

Cada um pega o livreto da bolsa, e espera as ordens do diretor.

Brown: esse livreto tem as informações de cada coisa rara deste lugar, desde plantas até conchas, e... O resto que eu não lembro... Enfim, cada coisa terá um valor em pontos, quanto mais raro melhor, mas cuidado para não pegar algo que não deve, aqui também tem plantas únicas quase extintas, a equipe que trouxer ela arrancada vai perder pontos!

Símio: e esse jogo tem um bônus, vocês ganham no máximo 50 pontos por coisa rara, mas se vocês acharem algo como um dos 10 tesouros da ilha, então terão 100 pontos.

Brown: mas isso é meio impossível já que está escondido desde... O dia...- diz ele tentando lembrar.

Gumball: desde que a Símio nasceu?!- diz ele zoando.

Carrie: Gumball! Vamos perder pontos desse jeito!- sussurra ela para ele.

Banana: mas nesse tempo Elmore nem existia, é mais fácil a Símio ter escondido. - diz ele rindo.

Símio: chega de piadas com a minha idade! Eu ainda sou jovem ouviram!

Brown: He-he-he.

Símio olha com raiva para Brown, o fazendo parar de rir na mesma hora.

Brown: então como eu ia dizer, esses livros falam sobre as coisas raras deste lugar, logo abaixo terá escrito de caneta os pontos que eles valem, o jogo terminará às 5 da tarde, e já que são umas 10 da manhã, vocês terão 7 horas para pegar o máximo que puder!

Símio: já podem começar se quiserem.

E começa então o possível jogo da decisão, quem se desse bem nesse jogo, poderia ganhar o tal prêmio misterioso que foi prometido pelo diretor. A animação era grande, e as equipes já estavam bem longe uma das outras. Logo ao lado da praia havia uma pequena mata, onde algumas equipes começaram a entrar, e uma delas era a de Darwin, que acaba decidindo ariscar.

Algumas horas depois...

Darwin: não acredito que ficamos perdidos!

Masami: calma, ainda tem tempo, da pra pegar algumas coisas no caminho. - diz ela tentando animá-lo.

Carmen: mas oque a gente achou não vale nem 10 pontos... - diz ela enquanto abria a bolsa que carregara.

Alan: e as melhores coisas que vimos foram flores, mais o diretor Brown deixou bem claro que não podíamos arrancar nenhuma.

Darwin: acho melhor esquecermos o jogo e... Ei espera, oque é aquilo?

Carrie: o quê?- ela tenta olhar para a mesma direção, e vê uma gruta logo à frente.

Carrie: é uma gruta!

Alan: e o que é que tem ela? Espera, não estão pensando em entrar né?!

Carrie: pelo que diz o livreto, tem umas pedrinhas coloridas fáceis de achar numa gruta, e elas valem muito ponto.

Darwin: então, vamos ariscar?

Carmen: não sei não... Odeio lugares escuros, e eu retenho água então...

Darwin: água?

Masami: grutas são cheias de água Darwin.

Darwin: entendi... E agora?- se pergunta ele.

Alan: a gente pode ficar aqui fora ao redor da gruta, esperando vocês.

Masami: vocês querem é ficar a sóis. -diz ela zoando o casal.

Alan: só vou ficar aqui com ela, enquanto vocês procuram lá dentro. - diz ele ficando corado (oque fica bem engraçado, já que ele é um balão).

Darwin: então tá resolvido, eu vou com a Carrie e a Masami, e vocês dois ficam aqui.

Darwin entra na gruta ao lado de Carrie e Masami, enquanto os dois pombinhos ficam do lado de fora só esperando. O tempo passa, e com a ajuda de uma das lanternas que estava dentro da bolsa, eles adentram mais ainda na gruta. O lugar ficava cada vez mais fechado e pequeno com a medida que avançavam. Já estavam bem longe agora, e o pequeno túnel de rocha ficava cada vez mais úmido. Como o Darwin era um peixe, ele gostava desse clima Frio, mas será que suas companheiras também gostavam? Darwin decide perguntar.

Darwin: esse lugar úmido não incomoda vocês?

Masami: eu sou uma nuvem, não ligo pra isso.

Darwin. É você Carrie?

Carrie: estou mais do que acostumada com isso.

Darwin: por quê?

Carrie: não sei, será que é por que eu sou um fantasma? – diz ela com sarcasmo.

Darwin: eu... Esqueci... - diz ele sem jeito.

Eles avançam mais um pouco no túnel, e no meio do caminho, Masami encontra algumas pedrinhas raras no caminho (não pense que estou falando de diamantes, aqui é Elmore, elas estão mais pra pedras falantes coloridas). Ela decide parar e pegar algumas, e por causa disso acaba ficando um pouco para traz, por sorte tinha mais de uma lanterna na bolsa, e qualquer coisa era só seguir em frente, afinal o lugar só tinha uma saída e uma entrada.

Agora era só o Darwin e a Carrie. Eles já estavam exaustos de tanto andar, e já pensavam em voltar e desistir. Mas no último instante, eles veem um brilho estranho vindo do possível fim do túnel, e resolvem continuar. Eles seguem em frente com muita ansiedade e curiosidade, e quanto finalmente chega ao fim, acabam encontrando algo incrível que os deixam maravilhados. Era uma espécie de ravina belíssima, com água caindo da fenda no topo, formando um pequeno lago de água cristalina no solo. A luz do sol passava pela fenda e batia na queda d’água, fazendo todo aquele lugar brilhar de uma forma tão majestosa, que fez os dois ficar um bom tempo apenas admirando o lugar.

Darwin: uhuuu!!!- grita ele enquanto mergulha no lago.

Carrie: isso aqui é tão...

Darwin: Incrível!- completa ele, enquanto nadava loucamente.

Darwin nadava de um lado pro outro sem parar, e Carrie apenas observava sua animação. Enquanto ela o segue com o olhar, ela percebe um brilho incomum vindo de traz da queda d‘água, e decide chegar mais perto. Ela se aproxima e atravessa a queda devagar, e quando chega ao outro lado, ela encontra um objeto estranho apoiado na rocha, com um formato circular, de cor dourada que refletia a luz do sol em seu rosto transparente. Ela pega o objeto dourado sem acreditar no que tinha achado. Aquele era com certeza um dos 10 tesouros da lenda, mas pela expressão de Carrie, aquele objeto parecia ser muito mais do que um mero tesouro antigo...

CONTINUA...