Depois de uma longa caminhada pelas ruas de Almore, eles finalmente encontram a tal casa velha e assustadora de que a Carrie Adulta tanto falara. Ao chegar à sacada da casa, a porta se abre misteriosamente, com aparentemente ninguém do outro lado. A Carrie adulta apenas diz: “a vovó adora fazer coisas do tipo”, e então entra na casa. Gumball entra meio receoso, enquanto Darwin parecia nem ligar. Ele apenas queria dar um de forte na frente de Carrie. A Carrie adulta vai para a escada chamar a sua vó, mas no meio do caminho ela dá de cara em um monte de teias.

#Carrie: pelo visto só eu limpava essa casa, olha esse monte de teias! – ela passa a mão no rosto e retira as teias, e depois passar a mão de relance no meio da escada, e apanha um monte de teias em seu braço.

Carrie: eu não acho que a vovó iria conseguir limpar tudo isso sozinha, ela só tem uma mão. Na verdade ela é uma mão então... Vocês entenderam.

A Carrie adulta balança sua mão e solta s teias de seu braço. Ela continua avançando as escadas até parar num ponto para chamar dali mesmo pela sua vó, em voz alta.

#Carrie: vó, pode vir aqui? – diz ela, olhando para o andar de cima.

Logo depois aparece uma mão feminina e idosa, descendo aos pulos a escada. Era realmente estranho ver aquela mão andando por aí, ainda mais agora que ela estava agarrada no pé do Gumball adulto.

Darwinl: Gu-gumball, ela está na sua perna... Agarrada. – diz ele, estranhando a cena quase que de terror.

#Gumball: e o que é que tem?

Gumball: tem uma mão agarrada na sua perna, isso por acaso não é estranho?!

#Gumball: qual é, isso é só o modo dela se expressar, tipo um abraço.

Darwin: sério? ...então eu também quero um abraço! –ele corre para perto da mão, que se assusta ao vê-lo (mãos têm olhos? e mais uma vez um fantasma levou um susto).

Ao perceber a presença do peixe a mão recua, e vai para perto de Carrie.

#Carrie: calma, esse não é o mesmo Darwin... – diz ela para a mão, que se acalma ao ouvir. – temos que usar aquele espelho, onde está?

A mão sobe pela escada e os guia pelos corredores, até chegar a uma pequena escada retrátil que dava no sótão. Eles sobem, e ao chegar ao cômodo eles vê algo com um pano o cobrindo. A mão agarra um pedaço do pano usando dois dedos, e o puxa devagar. O pano cai no chão levantando poeira, e revela um espelho velho idêntico ao que viram naquela caverna.

#Carrie: bem, está aí o espelho.

Darwin: então essa é a despedida. – diz ele, encarando o espelho.

O Gumball adulto se aproxima de Darwin, e se ajoelha na sua frente, pegando o Darwin de suspresa.

#Gumball: foi bom por um momento poder revê-lo maninho. – ele coloca a mão sobre a cabeça de Darwin como se fosse um pai (talvez por experiência), e depois ele se aproxima de Gumball, colocando as mãos sobre o ombro do felino.

#Gumball: você não sabe a sorte que tem, eu daria tudo para estar no seu lugar agora. Tirando é claro, a parte da sua amiga desparecida.

Gumball: e por que isso?

#Gumball: você ainda tem o seu irmão cara, e o meu já se foi há muito tempo. Eu não tive a chance de se redimir com ele na hora certa, mas você ainda tem tempo. – diz ele, mesmo sem saber sobre a antiga briga dos dois.

Carrie: a gente não tem muito tempo lembra? – diz ela já do lado do espelho, segurando a relíquia chave.

Darwin: tem razão, vamos Gumball? – ele se junta a ela.

Gumball: ... – ele repensava sobre oque havia ouvido.

Darwin: Gumball?

Gumball: eu... Acho que te devo desculpas. – ele se aproxima dos dois.

Darwin: e eu acho que essa não é a melhor hora pra isso.

Gumball: talvez não seja, mas desculpa cara, eu devia ter te escutado antes.

Darwin: devia mesmo, mas vamos logo, a Penny está te esperando! – o incentiva.

Gumball: você tá certo, Vamos logo!

A Carrie vai para frente do espelho e segura a relíquia com suas duas mãos, firmemente, com os seus olhos fechados, pensando no lugar certo para ir. Ela então estica seu braço e deixa sua mão atravessar o vidro, mas ela não avança, ela parecia ainda não estar confiante. Darwin se aproxima e pega sua mão, acalmando a garota fantasma, que respira fundo antes de chamar o felino azul para se juntar.

Carrie: vamos?

Gumball: não precisa perguntar. – ele fica ao lado dos dois, ansioso pelo segundo salto no espelho.

Carrie: isso é pela nossa amiga! – ela entra junto de Darwin, que salta para não tropeçar na moldura do espelho.

Gumball: ei, espera por mim! – ele pula junto, e é engolido pelo vidro...

Em um lugar distante...

Um gato azulado brincava animado no quintal com seu irmão alaranjado. O jovem felino brincava de pressionar os botões do controle de SNES rosado, e ficava vendo seu irmão obedecer aos comandos. Estava tudo muito divertido, até que o peixe laranja acaba preso numa das “fases”.

#Gumball: qual é, eu tô apertando o botão de pular!

#Darwin: Gumball, eu não tenho asas, e não posso quebrar as leis da física. – responde o peixe, abanando seus braços, tentando voar.

#Gumball: eu sei disso, você já disse isso da última vez!

#Darwin: então por que ainda tá apertando o botão de pular, desse jeito eu vou bu-bu-bu-bu... –ele fica descendo e subindo rapidamente, como se estivesse no meio de um Glitch.

#Gumball: sério que você bugou?! – ele respira fundo. – ...vou resetar. – ele pressiona o start e o reset ao mesmo tempo, e seu irmão para de se mover loucamente.

#Darwin: ufa, eu achei que ia ficar preso nisso por mais... ei, oque é isso?! – ele e Gumball são surpreendidos por um flash de luz.

Depois da luz forte, uma cortina de poeira levanta do canto do quintal, dificultando a visão dos dois. Ao se dissipar, eles ficam de cara com três pessoas estranhas, que eram exatamente idênticas a eles.

#Gumball: mas oque?! – ele fica confuso ao ver alguém igual a ele.

#Darwin: cara, você acabou de usar algum tipo de Cheat ? – diz assustado, ao seu irmão.

#Gumball: ...não... Acho que não. – ele se aproxima dos três, que pareciam desnorteados.

Carrie: pelo menos caímos conscientes desta vez. – diz ela meio tonta.

Darwin: mas onde que a gente caiu? – ele olha para os lados.

O peixe olha a sua direita, e vê um outro Gumball aparentemente mais jovem, lhe olhando assustado. E do lado esquerdo uma cópia de si, também mais jovem, que o encarava.

#Darwin: por que tem outro igual a mim?! – grita ele.

Gumball: olha, é uma longa história, e eu não Tô nem um pouco a fim de contar! – diz ele, se levantando.

#Gumball: quem são vocês? –diz ele intrigado.

Gumball: é uma longa história. – ele meche seu braço, estralando o ombro.

#Gumball: e daí, eu quero ouvir! –insiste.

Darwin: Gumball desse mundo, escuta. A Penny que a gente conhece está perdida e em perigo. Se importa em ficar calado e ajudar a gente ? –diz o peixe, com as mãos sobre o ombro do felino, que fica com cara de Poker face (‘-‘) ao ouvir o “Penny em Perigo”.

#Gumball: por onde eu começo? (‘-‘)

Darwin: eu convenci esse aqui, e agora? –diz ele, esperando uma resposta da Carrie.

Carrie: eu não sei, achei que a gente ia pensar em algo assim que chegasse aqui.

Gumball: a gente não tem um plano?!

No mesmo instante o céu escurece, e uma tempestade se forma do nada. A Carrie estranha o clima, mas ela parecia contente com isso.

Carrie: pensando bem, agora eu acho que tenho um plano. – diz ela, olhando para o céu.

CONTINUA...

(Bônus)

Ainda no mundo de Almore, o casal ainda olhava para o espelho...

#Carrie: eu... Acho que vai demorar até eu entender oque aconteceu hoje- ela olhava confusa para o espelho.

#Gumball: Vou guardar isso na minha memória para sempre, o dia que eu consegui de algum jeito rever o meu irmão.

#Carrie: mas ainda sim isso foi confuso! – ela contradiz.

#Gumball: ...muito...