—GANHEI! -gritou Jade, anunciando sua vitória pela terceira vez naquela noite.

Estávamos jogando cartas no quarto dela, eu e Cat iríamos dormir em sua casa aquela noite, como vínhamos fazendo muitas vezes durante aquelas férias. Seria nossa última chance de fazer isso antes de Jade ir para Nova York pra fazer faculdade. Eu e Cat continuaríamos aqui, ela porque havia sido descoberta por uma gravadora local e eu porque vou iniciar a faculdade de gastronomia e artes visuais.

Conheci Cat no dia que cheguei á Los Angeles, após decidir deixar a minha cidade natal para trás. A história de como nos conhecemos é longa e um pouco confusa... tudo o que posso dizer por agora é que acabamos salvando uma a outra. E bem, desde então eu moro com ela, principalmente pelo fato de que sua avó se mudou para uma casa de repouso para idosos (mais popularmente conhecido como asilo) e digamos que Cat não seja exatamente do tipo que se sai bem sozinha... mas isso é assunto para outro dia.

Conheci Jade através dela em um dia que elas precisaram fazer um trabalho juntas. Marcaram de se encontrarem no nosso apartamento, e eu me lembro até hoje do quão puta da vida Cat ficou porque eu e Jade começamos a conversar e não paramos mais, tendo como consequência a remarcação do trabalho para outro dia; em outro lugar.

Depois de um tempo conheci outros amigos delas, como o Beck, que se tornou um grande amigo também. Ele namora com Jade e eles estão sempre de chamego, apesar de brigarem algumas vezes, eles são super apaixonados e claramente amam estar um com o outro.

Me lembra até a forma como eu era com um certo alguém... droga!

Enfim, o fato é que apesar de ter o Beck como um grande amigo e ter adorado conhecer outros estudantes da Hollywood Arts, ninguém se tornou mais próxima de mim do que Cat e Jade. Cat é para mim uma espécie de irmã mais nova, eu me sinto responsável por ela de alguma forma (o que é uma ironia porque eu nunca fui de me sentir assim, nunca gostei, na verdade). E eu e Jade somos tão parecidas que poderíamos até mesmo nos considerar irmãs gêmeas de mães e pais diferentes.

Bem, talvez realmente pudéssemos ser irmãs... já que eu nunca conheci meu pai.

Tá, isso não teve graça.

—Não acredito... você está roubando! -a voz de Cat, em um tom acusatório me despertou dos meus pensamentos, enquanto apontava o indicador para a morena a nossa frente, que parecia se divertir com a situação.

—A trapaceira aqui é a Sam. -se defendeu Jade.

—Ei! -eu disse, rindo de canto.

—E como ela ainda não ganhou de você, hein?

—Porque eu não estou afim de jogar esse jogo, é chato... prefiro videogame!

Jade arqueou as sobrancelhas.

—Pensei que odiasse essas coisas nerds.

Engoli em seco. Não pretendia responder a fala da minha amiga, mas eu nunca deixo ninguém sem resposta.

Por que tudo tinha que me levar a ele?

Quando eu finalmente consegui raciocinar e já me preparava para dizer algo, Cat se pronunciou:

—As coisas ela pode até odiar um pouquinho, mas os nerds em sí...

Não acredito que ela falou isso... Cat, sua cabeça de fogo!

—Cat! -a repreendi, lançando meu clássico olhar que costumava fazer todos se borrarem, mas eu sempre me esqueço que a única pessoa que isso não funciona era justamente essa ruiva desmiolada do meu lado.

Ela baixou seu olhar, porém ainda mantendo o sorrisinho vitorioso. Ela adorava me tirar do sério.

—Tá o que tá rolando? -Jade perguntou, ainda com as sobrancelhas arqueadas. Ela estava tão por fora assim? Mas logo uma luz pareceu se acender em seu cérebro, pois as sobrancelhas deram uma leve relaxada- Perai, tem haver com aquele seu ex-namorado? o Freddie?

Puta. Que. Pariu.

Porra. Caralho.

Merdaaaa!

Eu não queria falar disso, que ódio!

Abaixei a cabeça e fechei os olhos, por que era tão difícil falar sobre ele sendo que o nosso passado juntos são as minhas memórias mais doces?

—É... -confirmei em um tom de voz tão baixo, que podia facilmente ser confundido com um sussurro.

—O que ele fez? Não me diga que ele saiu com mais uma de suas amigas. Se for isso me avisa para eu apresentar minha tesoura para ele!

Levantei a cabeça, olhando para ela, com o cenho meio franzido. As vezes Jade era tão exagerada, bem mais que eu.

—O que? Não. Não é nada disso, é que... ele anda me mandando umas mensagens estranhas, dizendo que está aqui em Los Angeles para fazer faculdade e precisa conversar comigo... me mandou até o endereço novo dele, me convidando para ir até lá...

—Interessante... -a morena disse, com um sorriso malicioso.

—Fala da mensagem que você recebeu ontem. -disse Cat, me olhando com ansiedade.

—Que mensagem você recebeu ontem?

—Basicamente ele dizendo que cometeu o pior erro da vida dele quando me deixou escapar e... que quer voltar comigo.

—E o que você respondeu?

—Nada, assim como todas as outras eu só visualizei... a única que eu respondi foi a primeira que ele me mandou, há duas semanas atrás.

—Você é maluca! Mas eu não vou julgar porque eu também sou assim...

—É, mas você precisa responder algo, Sam... coitado do garoto! -disse Cat.

—E o que eu responderia?

—Sim ou não.

Franzi o cenho.

—Como assim?

—Você quer voltar com ele ou não? -perguntou Jade.

Parei para analisar a pergunta dela... afinal, eu quero ou não voltar com o nerd? Ele foi o único cara que eu realmente amei na minha vida, e eu ainda o amo, esse foi um dos motivos que me fizeram sair de Seattle, inclusive.

Mas, não sei se seria certo voltarmos... somos muito diferentes e na época que namoramos todos começaram a se interferir no nosso relacionamento, principalmente nossa melhor amiga. Ela vivia ditando regras e dando conselhos que não pedimos. No final, acabamos nos convencendo e optamos por terminar, achando que assim estaríamos fazendo o certo.

Fora que eu não achava que eu merecia o Freddie... quero dizer, ele é o garoto que nasceu para dar certo na vida, o nerd que só tira notas altas, o exemplar, menino de família, certinho... e eu... eu sempre fui a errada! A encrenqueira que fazia bulliyng com nerds (incluindo ele), amava fazer pegadinhas, tinha uma ficha criminal e péssimas notas.

Eu definitivamente não merecia Freddie Benson.

—Eu... eu não sei. Tipo, é loucura voltar com ex... -tentei disfarçar.

Jade começou a rir.

—Tá me zoando, né? Cara, é só olhar para mim e para o Back... já terminamos e voltamos tantas vezes...

—Isso é verdade! -disse Cat.

—É mas, o meu caso com o Freddie é diferente, mais complicado... fora que agora eu só o vejo como um amigo. -mexi na franja, claramente desconfortável.

Dessa vez foi Cat quem começou a rir.

—Me engana que eu gosto, Sam! Toda vez que você recebe uma mensagem dele só falta você pular de alegria!

Novamente a fuzilei com o olhar, ao passo que Jade também começou a rir da situação.

—Olha, eu só vi vocês juntos pessoalmente uma vez e admito: senti a química! É nitido que você ainda sente algo por ele. Fora que eu assistia o iCarly, e sempre fui do time Seddie!

—Eu também! -disse Cat- A Hollywood Arts inteira, na verdade.

—Com exceção do Sinjin, mas ele é irrelevante! -disse Jade.

Consegui rir com a fala dela, mas logo bufei, por que estávamos tendo aquela conversa?

Eu já podia sentir as lágrimas tomando conta dos meus olhos, eu não queria chorar, não na frente delas.

Mas graças a Deus minhas amigas são maravilhosas e me respeitam muito. As vi trocando um olhar cúmplice, como que entendendo que eu realmente não queria falar sobre isso. E logo mudaram de assunto.

—Então... o que acham de um karaoke para encerrar a noite? -perguntou Jade.

—Oba! Adoro karaoke! -respondeu Cat, se levantando e indo procurar o aparelho que estava em algum lugar no quarto.

—Pode ser! -eu respondi, forçando um sorriso e me esforçando para esquecer a conversa que tivemos.

Mas a imagem e o nome de Freddie não saíam da minha cabeça.

Eu minto dizendo para mim mesma e para os outros que agora eu só o vejo como amigo, meu melhor amigo. Mas a verdade é que ele é o meu primeiro e último pensamento do dia, frequentemente sonho com ele... cada fibra, cada célula do meu ser pede por ele. As mensagens dele alegram meu dia, me pego sorrindo como uma boba sempre quando lembro de nossos momentos juntos.

Mas o meu lado racional sempre me diz o contrário, me levando de volta a estaca zero, é como um ciclo. Um terrível ciclo!

—Hey Sam, você não vem?

Desperto dos meus pensamentos com Cat me chamando, nem percebi que elas já haviam arrumado o karaoke.

Me levantei e fui até elas, a primeira música que apareceu para cantar foi National Anthem, de Lana Del Rey, e logo o quarto foi preenchido pelas nossas vozes, que por incrível que pareça combinavam muito, abrindo o nosso "showzinho."

{...}

Eu me mexia e remexia inquietamente no colchão, procurando alguma posição confortável para dormir. Falhando de todas as maneiras possíveis.

Abri meus olhos, muito incomodada, eu raramente tinha problemas para dormir, mesmo com esse calor insuportável de Los Angeles.

Cat estava em outro colchão ao meu lado direito, dormindo pesado e serenamente. Enquanto Jade estava na cama a minha esquerda, também dormindo pesado enquanto murmurava umas coisas sem sentido mas que para um bom entendedor sabia que deveria ser coisas relacionadas ao Beck.

Encarei o teto, sabendo que essa seria uma clássica noite onde eu realmente não iria dormir. Por algum motivo não senti fome nem necessidade de sair do quarto, até porque não me sentia a vontade o bastante para isso, então peguei meu celular e meus fones de ouvido. Coloquei o álbum Red pra tocar enquanto via as redes sociais. Entrei no Instagram e curti algumas fotos que Cat e Jade postaram da nossa festa do pijama, comentei em todas.

Depois fui para a minha rede social favorita; o Twitter.

"Quase duas da manhã e eu ainda não consegui dormir. Que merda!"

Twittei, e logo atualizei a timeline. Havia vários tweets de Cat e Jade sobre a festa do pijama, alguns de Tori, vi um de Spencer falando sobre meias personalizadas com o rosto do Justin Bieber que Meião fez. Não consegui segurar a risada e respondi com um gif de uma menina chorando de rir e logo o perguntei o que Justin acharia disso.

Continuei rolando a timeline até que eu vi um tweet do Freddie, aparentemente ele também estava tendo uma noite de insônia.

"Noites de insônia só são boas para duas coisas: estudar e maratonar Star Wars."

Como ele reagiria se eu respondesse? Será que seria prudente eu responder?

Ah, foda-se madrugada não é hora de pensar racionalmente.

"Mas é nerd mesmo!"

"Pensei que gostasse mais de Galaxy Wars"

Dei uma risadinha, eu daria tudo para ser uma mosca só pra ver a reação dele.

Não demorou muito para uma resposta chegar.

"Lembrou de mim, Puckett?"

"É, eu realmente prefiro Galaxy Wars, mas não tem graça assistir sem companhia, sabe?"

Canalha! Ele disse isso de propósito!

Uma vez, quando namorávamos, eu fui dormir na casa dele mas não conseguimos dormir, então resolvemos maratonar Galaxy Wars (em minha defesa ele me subornou dizendo que se eu assistisse com ele ele me compraria uma torta de bolo gordo). Desde então se tornou algo nosso, mesmo depois do término, continuou sendo algo nosso. Conversávamos sobre... ele me fez gostar, não só dessa saga nerd como também várias outras coisas nerd.

Curti as respostas dele e bloqueei meu celular, com a música ainda tocando.

Eu não estava conseguindo dormir mesmo e ele também não... será que não era um sinal para eu sair daqui e ir até ele? É, eu sei... seria loucura! Mas, essa é a palavra que sempre resumiu o nosso relacionamento, então...

Desbloqueei novamente o celular, fui até a minha galeria e comecei a ver algumas fotos nossas, eu ainda tinha todas elas, não consegui apagar e nem via sentido em fazer isso. Cliquei em uma em que estávamos abraçados no sofá da casa de nossa melhor amiga, fora Gibby quem tirou. Apesar de eu odiar o motivo que ele teve para tirar a foto, era umas minhas favoritas! A maneira como Freddie me olhava, como se eu fosse a única garota que ele já viu na vida, e a maneira como eu sorria, tão sinceramente... dificilmente eu sorria assim, ele é não só o único cara, mas a única pessoa da qual eu me sentia confortável para ser eu mesma, ele nunca me criticava, e quando o fazia era porque eu realmente havia feito algo errado. Mas ele nunca tentou me mudar, ele gostava e gosta de mim pelo o que eu sou!

Cliquei em outra, essa era uma selfie; eu estava beijando o rosto dele e ele estava sorrindo com os olhos fechados. Nem sei como aquela foto ficou boa. Mas era nítida a nossa felicidade.

Sem que eu percebesse, senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha direita, eu sinto tanta falta dele, e agora ele está apenas alguns minutos longe de mim.

Talvez eu estivesse sendo orgulhosa, talvez eu não o merecia... mas ele me queria junto a ele, as mensagens que ele me envia há duas semanas são a prova disso.

Saí da galeria e fui até as minhas mensagens, clicando no contato dele. Li todas as que ele me enviou, pausei a música para ouvir os áudios, que ainda estavam intocáveis, e chorei ainda mais... como eu sentia falta da voz dele! Aquela voz era a única que me fazia sentir sensações inimagináveis. A única voz que eu gostava que dissesse meu nome completo.

Bloqueei o celular, tirei os fones de ouvido e encarei mais uma vez o teto, enquanto limpava as lágrimas.

Agora o horário marcava duas horas e tudo que eu queria era estar com ele, tenho certeza que minhas amigas não se importariam com a minha ausência.

Cansada de pensar, me levantei, troquei de roupa e coloquei o celular e o fone no bolso da calça jeans, peguei minha meia de manteiga e saí do quarto, tomando cuidado para não acordar elas.

A porta da frente estava trancada mas a dos fundos estava sempre aberta então saí por ela, escalei o muro e logo estava na rua. Por algum motivo não demorou muito para passar um ônibus, perguntei ao motorista se ele passaria na Melrose Avenue, ele disse que sim então entrei, me sentando em um dos bancos no fundo.

O ônibus não estava vazio, havia umas duas pessoas sentadas perto de mim e mais cinco em bancos da frente.

No caminho, eu repassava em minha mente o que diria para ele; "Oi Freddie e aí?", "Foi mal ter te ignorado Freddonho, mas senti sua falta então agora estou aqui", ou seria melhor simplesmente não falar nada?

Bufei e olhei pela janela, observando a noite linda que fazia em Los Angeles.

{...}

Encarei o edifício a minha frente, pensando em uma maneira de chegar ao terceiro andar, que era aonde Freddie morava.

Acabei indo até a parte de trás do edifício e consegui pular o muro da garagem, encontrando a porta dos fundos, que assim como a da casa da Jade, estava destrancada. Subi as escadas até chegar ao andar certo. Freddie mora no 3-A, não foi dificil encontrar, era o primeiro apartamento virando o corredor.

Sorri e então coloquei minha orelha direita na porta, procurando ouvir alguma coisa, parecia que a TV estava ligada...

Bati na porta. Normalmente eu não faço isso, mas digamos que eu queria surpreender o nerd, então...

Mas para o meu azar ele não atendeu de imediato, já estava perdendo a paciência quando bati pela quarta vez. Até que finalmente a porta foi aberta e um Freddie de cabelo meio molhado, sem camisa, bermuda e olhar surpreso apareceu na minha frente.

Fiquei desconcertada, mas logo retomei a postura.

—Sam? -ele perguntou, ainda em tom de surpresa, e sorrindo de canto. –O que faz aqui no meio da madrugada? E como conseguiu entrar aqui?

—Cala a boca e me beija! -eu disse, fechando a porta atrás de mim e fechando o espaço entre nós com a minha boca na dele. Imediatamente senti seus braços envolta da minha cintura e o beijo sendo correspondido.

Larguei minha meia de manteiga no chão e pulei no colo dele, enlaçando minhas pernas em sua cintura e ele me carregou para o quarto dele, me deitando na cama e (logicamente) ficando por cima de mim. Não paramos de nos beijar um segundo, como eu senti falta disso... os lábios dele ainda possuem o mesmo gosto, e seus toques, suas carícias, seu perfume... tudo nele ainda causa o mesmo efeito em mim.

Provavelmente eu me arrependeria dessa loucura no dia seguinte, provavelmente a conversa que com certeza vamos ter não vai ser fácil, provavelmente Jade e Cat lotariam minha caixa de mensagens no dia seguinte, mas eu sinceramente não me importo!

Agora, eu só quero viver o presente, que no momento é amar meu nerd e me deixar ser amada por ele.

Tipo, hellou, estamos juntos, então nada mais importa!

{...}

—JADE! JADE! -Cat gritou, enquanto sacudia a amiga que ainda dormia tranquilamente na cama.

—O que foi, garota? -Jade respondeu de forma abrupta, ainda meio dormindo.

—A SAM SUMIU!

Essa informação foi o bastante para fazer a garota acordar com os olhos arregalados.

—O QUE?

—Eu acordei e a Sam não estava no colchão, e as coisas dela também sumiram, menos a mochila com os pertences pessoais...

Jade, que ainda não estava conseguindo raciocinar as informações muito bem, ficou em silêncio por alguns minutos, respirou fundo e então se levantou. Quando deu uma olhada no quarto, realmente percebeu que não havia mais quase nenhum pertence da amiga no ambiente, muito menos sua presença.

Até que viu algo no travesseiro, que na noite anterior repousou os cachos loiros de Sam. Andou até ele e percebeu que se tratava de um papel roxo, dobrado ao meio. Ela pegou, o abriu, e então riu com o que leu.

—O que é isso? -perguntou Cat, indo até a amiga.

—Só lê isso aqui. -Jade entregou a ela o papel, ainda rindo.

Cat o pegou e então leu, o que também arrancou risadas dela.

—Isso é incrivel! Mas ela não precisava ter esperado a gente ir dormir pra sair...

—Pois é, mas que culpa a gente tem se a safada só conseguiu pensar em sentar no nerd durante a madrugada ao invés de dormir?

—JADE! Olha como fala...

—Tá bom, esqueci que você ainda é muito inocente... vamos lá tomar café.

—Tem bibbles?

—É claro que não!

E saíram do quarto, ainda conversando.

....

"É, talvez eu queira voltar com o nerd!

Estou indo até ele, não me esperem para o café.

—Assinado: Dirty Sam."

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.