Era noite quando nos sentamos em um banco do porto e observamos o jeque do navio, não haviam palavras saindo de sua boca e eu respeitei sua decisão de manter-se em silencio.

E mesmo após expressar todos os sentimentos dos quais sufoquei, você foi capaz de ignorá-los uma segunda vez, dessa vez, porém, sem dar costumeiras desculpas.

Eu poderia desistir nesse exato momento, mas é seu maldito sorriso que me faz continuar escrever e tentar; é quando abre o bilhete que deixo no jornal e vejo seu sorriso, é ali que me perco e lembro porquê me apaixonei por você.