Zombie AU

Casa Branca subterrânea


Peter Pan

Eu, Flecha e Nod fomos os primeiros a ver Mandrake e uns 7 caras entrarem. Um deles atirou na perna do Flecha. Nod pegou-o e correu pedindo para Violeta avisar os outros. Eles vieram com um taque e derrubaram o portão. Alice chegou junto com Ronin e Kris e começamos a lutar e atirar.

Vi Jack, Rapunzel e Anna chegando. Anna gritou pra alguém ajudar a Elsa, Ronin e eu saímos correndo e então percebemos que dois caras entraram e Vani atirou em um deles o outro continuou entrando. Ouvi Punzel gritar e atirar no ombro do cara.

— As crianças tem que entrar no helicóptero. Vai Vani! Flecha já deve estar lá! – Vanelope se levantou chorando, era a primeira vez que ela matou alguém. Ela saiu correndo e eu vi Mandrake acabado, mas se jogando em cima de Ronin. Eu fui correndo para o laboratório.

— Elsa, vamos embora! Você vai ao helicóptero com as crianças e a cura – Elsa não prestou atenção no que eu falei, ela estava pegando um monte de coisas incontrolavelmente. – Elsa! – segurei nos ombros dela. Ela olhou para mim e ouvimos um som de helicóptero, ou eles estão saindo ou o outro chegou.

O vidro da primeira sala do laboratório quebrou. Era Mandrake. Ele tentou quebrar o segundo vidro em que estávamos, mas era muito mais forte.

— Onde está a cura? – Sussurrei para Elsa.

— Na maleta preta – Ela sussurrou de volta e olhei para a direita onde estava a cura. – Não pega. Ele vai saber que é a cura. – Mandrake tinha quebrado o vidro, ele pegou e colocou a arma na cabeça da Elsa e o braço em volta do pescoço dela.

— Onde está a cura? – Ele perguntou e vi Ronin, Nod e Anna chegarem correndo. Quando viram a cena, Anna começou a chorar, e reparei que Mandrake tinha um ferimento na barriga que sagrava muito, os outros também estavam bem machucados.

— O outro helicóptero chegou. Mas, eles não vão sair sem saber que a cura está segura. – Nod falou.

— Solta ela, Mandrake.

— Você matou meu filho Ronin! Não tem que falar nada! – Mandrake gritou para eu pegar a cura e eu peguei a maleta devagar e abri mostrando a seringa com a substancia. Alice chegou correndo com a M.C.

— Solte ela e eu te dou a seringa. – Falei

— Me da seringa e eu solto ela. – Ele falou e eu olhei para Ronin, fazendo o entender que eu tinha um plano e ele tinha que estar preparado. O que eu ia fazer em seguida seria talvez uma loucura, mas salvaria a todos. Eu peguei a seringa numa rapidez e inseri o liquido em minhas veias. Mandrake gritou e se distraiu soltando Elsa em seguida. Ronin atirou nele e ele caiu duro no chão, o cara tem uma bela mira.

— Vamos. – Dei a mão para Alice- Agora a cura está segura. – Saímos correndo e só escutava Alice reclamar comigo. Entramos rápido no helicóptero que o governador trouxe e depois de falar que a cura estava segura, nos levantamos voo.

Jack nos seguia no outro helicóptero.

— O Senhor está bem? – Uma luz veio em meus olhos. – Senhor? Me escuta? – Um medico passou a luz novamente em mim – Quantos dedos tem aqui?

— Cinco. – Ele me olhou confuso – Mas, você ta escondendo outros três. – Ele riu e eu olhei para o lado e Alice dormia na cadeira. Olhei para frente e vi Elsa passar com Anna e mais outra mulher no lado de fora. Merida entrou junto com Jack.

— Oi. Acordou – Merida chegou sentando na cama e Jack parou falando com o medico. – Você dormiu por pelo menos 10 horas. – Ela riu – Você não vai acreditar aonde estamos! – Ela olhou pros lados. - A gente ta tipo numa casa branca subterrânea. Poucos governadores estão vivos. O presidente do Afeganistão, o da Áustria, o de Israel, primeiro ministro da Etiópia e o que representa o nosso pais é o governador La Bouff. Sabe aquele do bigode que nasceu em Nova Orleans que fez o tratado de proteção aos animais?!

—Meri eu acabei de acordar. Não me fale de politica agora – Me virei me cobrindo.

— Pan. – Jack chamou e eu resmunguei – Você injetou a cura em si mesmo. Sabe que isso foi perigoso.

— Eu fiz isso pra salvar a Elsa, Jack! Não enche.

— Ta beleza cara, mas agora você vai ter que passar por alguns testes e o ultimo deles é difícil. – Me virei e vi que ele estava com uma roupa diferente. Mais limpo também, e reparei que a Merida também.

— Tem uma roupa bonita dessas pra mim? – Eles sorriram e assentiram apontando pra roupa ao meu lado – Cade os outros?

— Estão bem. – Jack respondeu – Quase todos dormindo, quase todos ficaram acordados quando chegamos. Mas, você apagou no helicóptero – Concordei. – Er Pan eu tenho uma novidade para você – Ele sorriu de lado.

— Ta apaixonado por mim né? Eu sabia que o seu noivado era só pra me fazer ciúmes. Me desculpe Jack, mas eu amo a Alice. – Eles riram. – Que foi?

— Você não vai acreditar em quem tá aqui. – Merida falou.

— Noel está aqui. Só que aqui ele não tem o nome de Papai Noel como era de se esperar. O nome verdadeiro dele é Klaus.

— Perai! Como assim? Ta aqui?

— Pelo visto ele sobreviveu aos piratas e achou um cara do governo que ele ajudou com uma codificação. Ele o trouxe para cá e foi ele que ajudou a enviar um mata para o Ronin achar onde a gente estava.

— Eu tenho que vê-lo – Tentei me levantar, mas senti a mão de Alice me impedir – Gata, por que você acordou ? – peguei na mão dela e ela sorriu. – Que bom que está viva – beijei a mão dela.

— Eu vou falar pros outros virem aqui. – Jack disse.

— Você é o único que não querem que saia do quarto. – Alice falou – Mas, pelo menos podemos ficar aqui. – Ela sorriu apertando minha mão.

Mais tarde todos vieram pouco a pouco, o quarto ficou cheio por um tempo e de hora em hora eu recebia um medico para checar todos os meus sinais e sempre tirar alguma amostra de mim. Klaus veio e nos contou que em menos de duas horas que saímos da usina, um do piratas se infiltrou e aos poucos uns fugiram e outros morrerão.

Klaus disse que foi levado por eles, mas escapou de lá, e não demorou chegar até aqui. Contamos tudo que aconteceu também, quase não consegui contar porque Jack já tinha contando a maior parte.

— Sobre os testes...

— Eu não vou fazê-los. – Disse e todos ficaram espantados – Apenas com algumas poucas condições. – O medico revirou os olhos e perguntou quais. – Quero poder tomar um ultimo chocolate quente com mashmellos ou chantilly, e quero pra minha garota também. Eu sei que vocês tem! Senti o cheiro. Quero que o governador representante do nosso pais abençoe o casamento de meus amigos e quero vocês casando eim...

— Peter, você ta maluco? – Rapunzel perguntou brava.

— Ué! Se eu morrer quero antes ver o casamento de vocês e espero que esteja vivo pra ver a Rida barriguda – Merida revirou os olhos – Uma última coisa. Uma casa grande pra cada um se a gente sobreviver. – O medico abriu a boca – Sem hipoteca! – Falei. – Anotou tudo? O chocolate quente primeiro eim.

— Vou mandar suas condições para os chefes de estados. – Ele falou bravo e saiu.

— Mandei bem né?

— Pan você ta doido?

— Jack ta começando a falar igual sua noiva. – Ri – Eu não to doido, to garantindo uma boa talvez morte pra mim e se não uma boa vida para a gente. – Sorri.

— Para de falar que vai morrer, Peter – Alice falou chorando – Sei que fez aquilo para salvar todos, mas mesmo assim fez. Eu te amo e não gosto de pensar que você vai morrer. – Ela me abraçou chorando e o pessoal se retirou.

— Meu amor – Ela se levantou eu limpei suas lágrimas, caralho essa garota é linda de qualquer jeito. – Quer fazer um sexo antes da morte? – Ela me bateu e eu ri – Estou brincando. Eu te amo gata. Eu prometo que não vou mais falar disso. Não quero te magoar. Quero ver seu lindo sorriso em todo processo. – Nos beijamos e o medico voltou. – Cadê o chocolate-quente?

— O governador veio falar com você. – Ele disse e uma garota loira entrou sorrindo e depois um cara grande, do tamanho do Klaus, ele tinha barba pequena e bigode ruivo, um terno branco e chapéu meio texano branco também, ele era gorducho e sorria.

— Boa tarde meu jovem – Ele chegou e a loira toda sorridente chegou perto de mim com um vestido rosa e me abraçou.

— Então você que trouxe a cura – Ela beijou meu rosto e eu vi a cara brava de Alice – Você é um herói!!! –Ela falou mais animada, o que eu achava impossível. – Conta pra ele papai, Conta!!! – Ela chegou perto do governador.

— Eu vou... – O governador começou e sua filha interrompeu.

— Ele vai realizar seus desejos! Como gênio. Conta o resto, papai! – Ela bateu levemente em seus ombros e ele tinha uma cara de que não queria falar - Papai! – Ela disse com a voz tranquila olhando para ele. – Papai...? – Ele olhou para ela desconfiado e ia começar a falar, quando ela interrompeu e ele só sorriu.

— Ele vai deixar seus amigos fazerem o casamento na estufa!!!! – Ela disse animada – E eu vou emprestar um dos meus vestidos para a noiva! - Ela deu pulinhos.

— Calma Charlote. Ira assusta-lo. – Uma garota negra chegou em um vestido amarelo simples.

—Oi Titi – A loira a abraçou. – Foi ela que faz a comida! Que é muito boa!

— Boa tarde – Ela cumprimentou e cumprimentamos de volta. Eu percebi a bandeja com ela. – Eu e meu marido queríamos ver direito quem vai salvar todos. – Percebi o homem atrás dela que me cumprimentou – Então trouxemos os chocolates pessoalmente. – Ela sorriu e entregou o chocolate quente para eu e para Alice, eles tinham mashmellos que formavam dois olhos e um sorriso. Droga eu queria até chorar.

— Muito obrigada. – Eu sorri ainda quase chorando. – Mesmo. Todos sorriram para mim e eu e Alice tomamos aquele delicioso chocolate quente, alguém me mata agora isso está muito bom.