Zombie AU

A vida é uma montanha russa


Hiccup Handock

FLASH BACK ON

— Vai logo atrás dela, Hiccup. – Falei para mim mesmo e vi as meninas se despedirem e se afastar dela. – Ok. É agora. – Eu fui até ela, mas ela abriu a porta do armário e bateu no meu rosto.

— Ah droga – Ela disse quando viu o que fez. – Me desculpe Hiccup. Eu sinto muito não te vi – Eu estava com a mão no nariz pela dor, mas só a ouvi falar meu nome.

— Você sabe meu nome? – Perguntei.

— Claro que sei. Você é o cara que arrasa em mecânica e gosto de mitologia grega. – Ela abriu o armário de novo e pegou um pano e colocou no meu nariz que sangrava um pouco. – Também gosto de mitologia grega. – Astrid Hufferson gostava de mitologia grega e ainda lutava. Essa garota era fora do normal.

— Você quer sair sábado comigo? – Eu tenho certeza que me embolei nas palavras, pois eu falei rápido. Mas, fiz ela ri.

— Que tal agora? – As mãos dela estavam enfaixadas. – tem uma sorveteria ali na esquina que tem gelo pro seu nariz – ela riu de novo e então eu balancei a cabeça.

FLASH BACK OFF

— Hic. Acorda – Flecha me acordou. – tem café. – Levantei e procurei minha perna e não achei. – Ah, vou chamar a Merida, ela tinha levado, acho que pra lavar. – Ele coçou a cabeça e saiu correndo.

Troquei a blusa. Já havia se passado um ano desde que fomos para lá. Merida chegou. Ela estava com um short, camiseta e cabelo preso e ainda descalça. Estava à vontade o que era raridade. Ela só colocava os sapatos para ir lá fora.

— Oi princesa – Sorri e ela me deu um longo beijo. – Já de manhã cedo? – ia beija-la de novo.

— Calma. – Ela sorriu e tinha um sorriso sincero igual da Astrid. Não estou comparando elas, o sonho só me fez lembrar ela. – Você precisa fazer a barba. – Ela falou acariciando meu rosto.

— Quer que eu coloque? – ela perguntou da prótese. Ela colocou e sorriu, conhecia aquele sorriso. Era o sorriso eu te amo e quero demonstrar isso. A primeira vez que fizemos isso um com o outro, foi maravilhoso. Ela estava com um vestido preto e eu levei champanhe que os meninos me deram.

Não que agora não é maravilhoso, mas a primeira noite juntos eu nunca vou esquecer.

De manhã eu ajudei com as amostra que constantemente Elsa analisava. O local era do governo e a cada dois meses um dos lideres mundiais que sobraram ligavam para lá para saber se tínhamos conseguido algo.

Aquele não era o único laboratório funcionando em volta do mundo.

Elsa e Anna contaram para gente que no começo da pandemia eram 50 pessoas trabalhando, uns saíram atrás da família. Outros estavam na ala sul (o andar de baixo) infectado.

Seus pais deram a vida por aquela pesquisa. Seu pai colocou o vírus no seu organismo para testar uma vacina e não deu certo. Sua mãe foi em uma das pesquisas de campo, tipo a que a Anna fez. Sair do laboratório e tentar ir para outro ponto. Ela nunca mais voltou.

Elsa tinha 28 anos e era viúva. Ela ensinou tudo para sua irmã, literalmente tudo. Ela estudava para as avaliações da faculdade ensinando para sua irmã. E se formou no mesmo que seus pais. Virologia.

Hans era ex-namorado de Anna. Ex desde o começo do começo da pandemia, e ainda trabalhava lá. Ela brigava constantemente com ele no começo, como ela disse, mas deixaram suas diferenças de lado. E hoje ela está com o Kris, não oficialmente, todos sabiam que eles às vezes ficavam, mas nunca assumiram nada.

— Eu acho que já me acostumei com esse lugar – Merida me falou enquanto estávamos sentados no jardim. – É maravilhoso. – Ela suspirou sentindo a brisa. Ela tinha acabo de limpar todos os quartos com Rapunzel. - E a Elsa? Está melhor? Ontem ela estava chorando.

— Está sim. Acho que ela só está com saudades de uma vida normal.

— Acho que nunca matou uma cabeça morta.

—Também acho, mas esse tempo todo desde a infecção ela ficou tentando achar a cura. Tentando cuidar da segurança. É chefe da área viral.

— Por isso ela é tão seria. – Concordei com a cabeça. – bem durona. Estou me sentindo tão relaxada – Ela deitou e suspirou.

— Ah é – Fiz cocegas nela e ouvi sua risada e então a beijei.

— Hic – Jack me chamou e eu ignorei – ta ô pombinhos. – ele chegou perto. – Hiccup é serio, preciso falar com você. – Ele se sentou.

— Espero que seja importante mesmo, Jackson. – Merida disse se levantando, dando um tapa na cabeça de Jack e saindo.

— O que foi? – Perguntei – não ia dar aula pras crianças?

— Troquei com a Alice. – Ele respirou fundo, a coisa era seria. Ele tirou um saquinho preto do bolço. – Eu quero pedir a Punzel em casamento. – Ele tirou um anel do saquinho.

— Onde conseguiu isso?

— Esse era o anel da minha mãe, pensei em deixar com a Emma, mas eu precisava de algo para me lembrar – Ele suspirou.

— Guardou todo esse tempo? - Ele concordou – E quando você decidiu pedi-la? – Ele deu de ombros – Jack – eu ri – desde que chegamos né? – ele concordou e eu sabia por que aqui foi o lugar mais seguro e tranquilo que encontramos.

Na primeira semana foi difícil para todos, chorávamos muito e demoramos muito dormir tranquilos.

— Eu amo muito ela. E ela é minha melhor amiga. Quero deixa-la mais feliz. – Ele sorriu – eu tenho certeza que minha mãe iria adorar ela e ainda ia falar que ela é demais pra mim – Rimos e eu coloquei a mão no seu ombro.

— É um grande passo amigo. Tem certeza que está pronto? – Perguntei.

— Sim, tenho. A ultima vez que tive tanta certeza foi quando decidi minha faculdade – rimos. – Te contei por que quero ajuda para pedir direito. Eu falei com o Pan já e ele deu uma ideia ótima.

— Então o que ele queria? – Merida me perguntou quando eu entrei na cozinha.

— Coisa de homens. – Sentei na cadeira.

— Engraçadinho – Merida falou e Anna entrou na cozinha. – Ela não quer sair?

—Não. Ela precisa de um tempo. Está frustrada. – Anna falou de sua irmã. – Ela tem que entender que não tem cura. Não tem mais nada. – Nos olhamos e Vanelope entrou brava.

— Vani me desculpa, não tive a intenção. – Flecha vinha logo atrás. – Não seja dramática. – Peter e Hans entraram. Ela virou brava. E eu estava adorando ver aquilo de camarote.

— Dramática? – Ela perguntou e eu espero que ele não responda.

— Sim. – Que droga.

— Quando você quiser pedir desculpas. Estarei no meu quarto. – Ela disse – Merida acho que hoje vou fazer um jejum. – Ela saiu.

— O que aconteceu pirralho? – Peter perguntou secando as mãos. Ele e Hans hoje cuidavam da horta.

— Ela estava se achando gorda e eu disse que sim – Houve um sonoro ‘’Nossa’’.

— Mulequinho. – Hans colocou as mãos sobre os ombros de Flecha – quando uma garota te pergunta sobre o peso dela você só tem que dizer ‘’ Amor você é linda.’’

— ‘’Amor você é perfeita.’’ – Peter falou

— Não é bem assim gente. – Anna falou – ele tem que ser sincero.

— Anna. Eles só têm 14 anos. – Merida sussurrou.

— Que tal, ‘’Eu te amo.’’ – Anna corrigiu – Esse sempre funciona. Ah, e beija-a depois e diga ‘’você é perfeita’’. Agora vai lá pedir desculpas para ela. Não quero que ela fique sem almoço. – Anna o empurrou.

— Uma vez no meu primeiro ano eu derrubei sangue no chão inteiro – rimos – isso mesmo. Eu me virei e esbarrei em todas as amostras. Plaf todas quebradas no chão cheio de sangue. – Rimos de novo da historia da Elsa.

Já estava de noite e estávamos jantando.

— Eu tenho uma boa: Escola. Aula de marcenaria. – Comecei a contar. – tentei impressionar uma garota e me embolei como sempre – ri – deixei a blusa agarrar numa maquina e bom – mostrei uma cicatriz no pulso e ouvi um ‘’Woou’’ do Flecha. – não foi grave, mas rendeu uma zoação por um bom tempo.

— E você, baby? – Jack perguntou e todos olharam estranhos por que Jack não falava tão amorosamente assim com ela.

— Ta falando comigo? – Rapunzel perguntou e ele afirmou comendo uma cenoura. – Jack você... Esquece. Er... Eu não tenho micos assim não. Eu sempre fui uma nerd. Adorava fazer todos ficarem de queixo caído. – Ela olhou pra gente dano um sorriso bobo – Uma loira que não é burra. A melhor da classe né! – rimos. E Jamie chegou perto dela. – Boa noite gente. – Ela deu a mão pro Jamie e deu um selinho no Jack.

— Vou ir também. – Violeta falou pegando o Zezé. – Não demora vim Flecha.

— Merida? – Kristoffer chamou – E você? Historia constrangedora?

— Uma vez eu atirei uma flecha no pé de um cara. - Ela riu olhou para mim - Só porque ele passou a mão onde não devia.

— Se deu mal, Hic. – Hans falou e levantou da mesa levando alguns pratos.

— Só que mais tarde ele vai se dar melhor que você – Merida comentou.

— Meri, tem crianças aqui. – Elsa falou.

— Flecha e Vane não sabem do que ela ta falando – Anna falou sorrindo.

— Eles têm 14 anos, Anna – Todos disseram em uníssono. E os dois permaneceram quietos. – Acho que vocês dois tem que ir dormir – Jack falou rindo. – Dorme no nosso quarto hoje, Vane.

— Por que será né? – Vanelope comentou se levantando e foi pro quarto com o Jack.

— Queria te pedir algo – Falei com a Elsa antes dela ir dormir – As buscas vão ser semana que vem e será que Jack pode ir com a Rapunzel?

— Por quê?

— Jack quer pedi-la em casamento. – Elsa sorriu – Ele quer pedir longe de tumulto. Só ele e ela.

— Isso é maravilhoso. É claro. – Ela sorriu animada.

— A gente morar junto? – Astrid me perguntou.

FLASH BACK ON

— Depois que a gente se formar na faculdade, o que é até melhor – respondi – mas, se quiser agora. Faço o que você quiser – falei ansioso.

— Hic, querido. – Ela sorriu pelo meu jeito desajeitado – é claro que eu moro com você. Mas, depois que nos formamos. Só falta 3 anos querido. Pra mim e pra você.

FLASH BACK Off

— Hiccup – Merida me balançou – acorda. Aconteceu alguma coisa com o Jack e a Punzel.