Alice Kingsleigh.

Estava um dia realmente quente hoje e não tínhamos muita água, nos encontramos um mapa meio rasgado mais dava para ver onde estávamos e qual era a próxima cidade, e iriamos para lá.

— Olha, cogumelos. - Tiana pegou um cogumelos - E não são venenosos. Que tal sopa de cogumelos?

— Eu acho uma ótima ideia - Naveen deu um beijo no rosto da Tianna e andamos colendo cogumelos, estava anoitecendo e tínhamos terminado a sopa deliciosa que Tiana fez, e ainda obrigou Naveen a ajudar. Foi engraçado.

Nos resolvemos relaxar essa noite já que fazia três noites que os drones não tinham passado, ao amanhecer ainda estava calor mais nem tanto. Peguei meus cabelos que pareciam estar crescendo e passei a mão na testa, eu estava suando já, então resolvi prender o cabelo.

— Alice. - Naveen me chamou e olhei para ele sorrindo. Ele veio até mim. E então, ele me virou e colocou a mão no meu pescoço. - Localizaram você. - Me assustei e coloquei a mão no pescoço.

— Descansamos demais e os drones vieram - Falei assustada ainda e vi a cara de assustada dos dois, principalmente quando ouvimos um carro perto. Me virei e os caçadores sairão do carro apontando as armas.

Comecei a chorar quando o apito foi ouvido perto da minha cabeça, eles bateram na cabeça da Tiana quando ela tentou pegar a arma, pedi para Naveen ficar com ela. Eles me levaram, eu cochilei atrás do carro, e acordei quando o carro parou.

Eu olhei meio grogue para onde paramos e só vi um corredor de depósitos, os caras me pegaram com violência e como eu queria soca-los e entramos num deposito. Eles abriram uma porta no chão e um dos caras me colocou nos ombros e desceu comigo as escadas.

Eu vi um corredor escuro e então mais a frente uma sala.

— Essa é qual cor? - Um cara de jaleco preto perguntou pros caçadores. Um eles pegou uma faca e me cortou e tirou o localizador dizendo que eu era azul. O outro pós um curativo no meu pescoço. - Ok. Eles estão terminando um teste no Azul, esperem aqui. - Ele disse e a porta atrás se abriu - Ah, parece que terminou - Vi um outro cara de preto vim com alguém numa maca.

— Negativo. - Ele disse para o cara de jaleco que anotou. - Sangrou pelos ouvidos e nariz. - Ele falou e mais uma vez o do jaleco anotou.

— Espera. O que estão fazendo que seleção de cores é essa? - Eu disse desesperada - Uma mulher morreu. - Falei de quem tava na maca e todos riram de mim

— Leva ela. - O do jaleco falou e atravessamos a porta comigo gritando para eles esperarem, e tentando me rebater, só que um deles me colocou de novo nos ombros. Eu chorei e eles me prenderam na maca. Eu sussurrava "por favor" e "não", mas principalmente o nome do Peter. Eu queria tanto ele aqui comigo. - As pirolas azuis estão na segunda prateleira. Misturamos com uma substância nova, mas vê se ela sobrevive ao primeiro lote. - O cara falou no radio. Era o meu fim.

Quando eu ouvi tiros e então os caras vão ver o que é, e é inútil eu tentar me soltar porque as correias que prendiam meus pés e mãos eram fortes, me lembrei do episodio dos piratas no sequestrando ai merda desse fim de mundo não chega logo no fim.

Alguém entra um cara já de idade na sala onde eu estava.

— Me ajuda por favor. - Eu disse desesperada e ele atira no corredor e depois entra na minha sala e começa a me soltar, ele tinha cabelo ruivo curto e cara de preocupação e desespero eu acaricio minhas mãos - Obrigada.

— Não temos muito tempo, vamos sai daqui. - Ele disse e num momento rápido peguei uma caixa das pitulas azuis que o cara tinha dito na segunda prateleira e corri atrás de cara que andava no corredor.

— Qual seu nome?

— Marlin.

— Eu sou Alice. Você estava preso aqui? Como escapou? - Falei desesperada e três cara apareceram na nossa frente e apontaram a arma. Levantamos as mãos em rendição e Marlin entregou a arma para eles, começamos a andar de volta. - Espero mesmo que você tenha um plano de fuga e que seja rápido para tirar a gente daqui. - Sussurrei para Marlin.

— Eu tenho, mas e eles? - Ele sussurrou de volta.

— Isso é comigo. - Falei e fingi ter escorregado, quando um deles riu de mim eu sabia que ele tinha baixado a guarda então usei minha linda elasticidade de bailarina e de costas, as sola da minha bota marrom acertou o queixo dele, fazendo ele ir ao chão - Abaixa! - Marlin e eu abaixamos e um dos caras atirou, eu agarrei forte a perna dele e ele caiu também, em um movimento rápido briguei rápido pela sua arma - Passa! - Falei para Marlin e ele passou rápido o corredor. Atirei rápido no que ainda estava em pé e ia jogar a arma para Marlin, mas o cara me agarrou e o outro que eu chutei o queixo me socou. Chutei seu pênis e ele caiu para trás, o que me agarrava eu dei uma cabeçada e me soltei, joguei a arma para Marlin e e apontei pro cara do chão e no momento que ele pegou a arma eu me levantei e soquei três vezes o cara que me socou. - Isso é bom não é? - Joguei meu cabelo para trás com um movimento da cabeça e chutei ele mais uma vez.

Sai correndo em direção ao Marlin, no caminho parei e peguei uma das armas no chão.

— Qual seu plano? - Ele entrou num armário.

— Esse - Ele tirou uma tampa de boeiro e olhou para mim.

— Serio? - Olhei com nojo, que droga. Ele concordou e desceu falando para eu ter cuidado que escorregava, eu desci querendo vomitar.

Pousamos em um tratamento de esgoto, sujos e nojentos depois de passar pelo boeiros um pouco estreito, vi Marlin sentar no chão mesmo sendo imundo e bagunçar os cabelos. Ele começou a chorar.

— Oi, er - Agachei perto dele - O que aconteceu ? Chorando de felicidade? - Falei sem saber o que perguntar e ele me olhou aflito.

— Não.

— Então é o que?

— Alice não e? - Eu concordei com a cabeça. - Eu já te tirei de lá, agora se me der licença vou bolar um plano pra voltar. - Ele se levantou e começou a andar - A saída é pra lá - ele apontou.

— Ou. Ou. Ou, esperai ai! Como você vai voltar?

— Eu tenho um filho e uma amiga lá dentro. Espero que um deles esteja vivo, ou com sorte os dois.

— Ta maluco? Ir para lá sozinho? Não seja tolo. Eu vou resgata-los com você. Eu também tenho família, sei também que faria de tudo para protege-los ou resgata-los. - Ele sorriu com as rugas de sua testa mais relaxadas - Então, pode me contar sobre o lugar enquanto vamos até onde podemos resgata-los?

— Sim -Ele falou indo na direção contraria da saída. - obrigada.

— Obrigada você, me resgatou. A quanto tempo você tá aqui?

— Eu não sei, na verdade não dei atenção para os avisos sobre os drones e viemos parar aqui, sinceramente eu só sei que eles colocam as crianças no porão, não sei se estão vivas. - Ele falou com um tom melancólico. - Por isso vamos em um boeiro perto do porão, vamos la primeiro. A minha amiga está na ala das siringas azuis, por isso te achei lá.

— Qual foi dessas siringas? E por que cores? Sabe como funciona? Quem são eles? - Ele riu.

— Você me lembra essa minha amiga, Dory é o nome dela. Ela também é animada e curiosa. - Sorri. - O que eu aprendi é que tem três tipos de siringas a laranja, a amarela e a azul. Elas tem diferentes tipos de substâncias, eu ainda to tentando entender se eles estão tentando achar uma cura ou se estão criando mortos mutantes.

— Sabe porque diferentes tipos de cores?

— Só sei da laranja e azul, porque quando eu e a Dory fomos pegos eles divide a gente e quem sobrevive a dose vai para umas selas separadas num andar. Não tem diferenças, é só doses com substâncias diferentes. Quando o drone scanea você ele eleva em qual seu tipo sanguíneo e sua imunidade e então põe o localizador de cor certa em você. Se você não sobreviver ao primeiro teste, eles jogam seu corpo numa vala.

— Quantos testes você já fez?

— Três, iria para meu quarto agora. Estava tão exausto, por isso bolei um plano quando estava tomando a segunda dose.

— Quantas dose tem ?

—Acho que 5. E sinceramente não sei o que acontece depois.

— Vamos buscar sua família. - Apertei a mão dele. - E vamos sair arrasando! - Eu disse e ele parou e olhou para cima. Era o boieiro que tínhamos que entrar.