Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão

Capítulo 11 - Retribuição?!


Saito estava completamente pasmo, não estava acreditando que Louise tinha se vestido de gatinha pra ele. E ficou mais surpreso, pois ela tinha dito que ele seria o mestre dela. Ou seja, isso era como dizer que ele poderia fazer qualquer coisa. Louise começou a engatinhar em círculos, ficou de costas pra ele e empinou sua bunda.

- Nyaahhh! Saito-sama! – Louise fazia biquinho pra ele, mas por alguma razão ela tremia.

Saito nem pensa duas vezes e tira rapidamente as partes superiores da sua roupa, fazendo o ficar com o peito nu. Louise arregala os olhos.

- Louise! – Saito se jogo pra se cima dela.

Ele deu um beijo nela, que a fez tremer. Saito estava atacando com tudo, beijava Louise ferozmente. Os beijos cada vez ficavam mais molhados, Saito começou a colocar suas mãos por baixo da camisola dela, acariciando a barriga da sua gatinha. Louise não fazia nada, apenas deixava seu mestre fazer o que quiser. Saito parou de beijar sua amada e a fitou nos olhos, ela desviou o olhar.

-“Mesmo pra Louise, esse comportamento é meio estranho.” – ele não entendia o porquê da sua amada está agindo assim, até que percebeu que o volume das suas calças tinha crescido – “Deve ser por isso que ela desviou o olhar.” – conclui Saito que estava bastante excitado e que não estava conseguindo raciocinar.

Eles continuaram a se beijar, Saito acariciou os pequenos seios da sua gatinha. Louise soltava pequenas e contínuas miadas, ela queria ser a gata do seu mestre. Saito deitou-se e ordenou que sua gatinha ficasse em cima dele, ela obedeceu a seu mestre sem hesitar. Ele flertava com sua gatinha, ela estava totalmente corada. Mas ela mal conseguia manter o contato visual com o mestre.

Saito ficou sentado e colocou-a sentada no colo dele.

- “Louise agiu estranha de novo.” – ele pensou – “Deve está faltando estímulo pra ela.” – Saito realmente estava pensando mais com a cabeça de baixo.

Logo ele deu outro beijo nela, apertava o corpo dela contra o dele com sua mão direita. Com a mão esquerda acariciou a bunda dela e logo depois a apertou, fazendo o dedo indicador do Saito atravessar a calcinha dela. Dessa vez ela não miou, mas soltou um gemido e apertou a costa do seu mestre com toda força.

O mestre deitou sua gatinha no futon. Achou que sua gata já estava pronta, colocou suas mãos na cintura dela e desceu para a calcinha. Saito estava preste a tirar a calcinha dela, mas olhou para Louise para ver a reação dela. Ela estava olhando para o lado, seus olhos tremiam.

- Louise? – Saito chamou intrigado.

Ela olhou para seu mestre, sua cabeça assentiu, confirmando que era para Saito tirar a calcinha dela, mas os olhos de Louise diziam o contrario. Finalmente Saito tinha entendido a situação, não tinha conseguido descobrir o que aquele olhar dizia, até agora. Pois estava pensando nele mesmo, ele nem perguntou se a Louise queria isso, ele tinha sido egoísta. Saito puxou a gatinha e colocou-a sentada.

- Nyaahh! O que foi Saito-sama? - ela ainda agia como uma gata.

Saito estava cabisbaixo, ele chegou perto dela e passou sua mão na costa dela e arrancou o rabo de gato da calcinha e puxou a tiara com as orelhas de gato, e depois o jogou fora.

- Saito? Por quê? – Louise se assustou.

- Para Louise! – Saito ordenou – Eu sei que você ainda não está pronta. Mas porque mesmo assim queria que eu continuasse?

- Hã? – ela se espantou de novo e ficou cabisbaixa também – Achei que esse era o único jeito de te fazer feliz.

- Baka!

- O quê Saito? – Louise alterou a voz.

- Silêncio! – Saito disse em tom grave e ela obedeceu – Hoje eu sou seu mestre. – ele segurou as mãos dela – Desculpa minha linda! – ele disse suavemente. – A culpa foi minha, porque eu não levei seus sentimentos em consideração.

- A culpa não é só sua. Eu fiz você sofrer demais e pensei que essa era a única forma de eu retribuir.

- Baka. – ele repetiu risonho – Você me fez o homem mais feliz do mundo. Você disse que me amava, disse duas vezes em alto e bom tom. E ainda teve a coragem de chegar até esse ponto só pra me deixar feliz.

- Só queria retribuir o que tem feito por mim, por ter me deixado feliz. – ela se jogou nas pernas de Saito e estava choramingando

- Louise! – ele começou a acariciar os cabelos dela – Eu que sou um hentai, foi por isso que você pensou que essa era o único jeito de me retribuir.

- E é mesmo! – concordou Louise ainda chorando.

- Mas não pior do que o Soka.

Os dois riram. Faltavam poucos minutos pra meia-noite.

- Antes que meu dia como seu mestre acabe, me promete uma coisa? – Louise concordou e ele disse – Me promete que quando tiver pronta vai falar pra mim? Mas quando você tiver pronta mesmo, não quero que seja forçada ou algo do tipo.

- Prometo! – ela laçou seus braços no pescoço dele e eles se deitaram no futon.

Louise deu um beijo em Saito, e ele sentiu que aquele era o real e verdadeiro beijo dela. Não tinha culpa, não tinha excitação e não tinha receios. Tinha apenas o verdadeiro, aconchegante, quente, sincero, confortável e inabalável amor deles. O casal adormeceu com um som quase inaudível:

- Eu te amo. – disseram um para o outro.

No outro lado da casa, Soka saia pela janela do seu quarto. Não era problema pra ele, pois costumava sempre sair do seu quarto esse horário e sempre ia para a janela da sua irmã. Ele a observava, Sayo estava deitada no seu futon e estava ouvindo seu iPod.

- “Deve tá escutando Ichiko.” – pensou Soka.

Sua irmã era tão linda, ficava mais linda quando estava dormindo. Provavelmente é porque sempre que ela estava acordada brigava, xingava e olhava feio pra ele. Mas quando estava dormindo era como um anjo. De repente Sayo mexeu sua boca, tinha mudado sua expressão. Parecia um sorriso, mas fora tão de repente que Soka nem conseguiu distinguir.

- “Com que ela tá sonhando?” – Soka ficou curioso – “O que eu estou fazendo? Ela só é minha irmã enjoada, que foi feita pra me atentar e brigar.” – ele pensava isso, mas não sabia se isso era verdade.

Soka não gostava de ficar entendendo seus sentimentos por isso decidiu ir pro seu quarto e esquecer aquilo por hora.

E finalmente o emocionante, romântico, atribulado e um pouco confuso dia dos namorados termina.

O sol ainda estava se levantando, Tóquio não estava completamente iluminada. Nas dependências da Praça Ueno, mas especificamente no Museu Nacional de Tóquio, chegava um caminhão que era rodeado por vários carros, eram carros da polícia eles patrulhavam o caminhão. Os policias tiraram um caixote de madeira de dentro do caminhão. Precisou de quatro policias pra carregar o caixote.

Do outro lado da rua acabava de chegar uma limusine preta. Três adolescentes estavam esperando a limusine chegar. Eram os três irmãos Rokaidos: Touma, Toni e Taka.

- Ah... - Touma bocejava, mal tinha aberto os olhos. – Porque tinha que ser tão cedo? Ainda estou com sono.

- Claro que está com sono! Fico jogando vídeo-game até tarde. – Toni ajeitava seu óculos.

- Pelo menos eu não fiquei grudado no computador. Seu nerd!

- Nem todo mundo que usa óculos é nerd. – retrucou Toni

- Mais você é!

- Calem a boca! - Falou Taka que estava olhando se suas unhas não estavam sujas.

- E você é a patricinha que acha que sabe alguma coisa, mas não sabe nada.

- Concordo plenamente. – disse Toni.

- Se vocês se esqueceram... – Taka abriu seu livro – eu sou a única que pode usar magia por aqui. – ela insinuou a soltar uma magia.

Touma já ia falar, mas a janela da limusine começa a descer e todos se calam. Tinha um homem dentro do carro, ele usava um sobre-tudo preto, tinha cabelos de cor cinza e olhos negros como a noite.

- Bom dia Pai! – os três filhos disseram.

Ele apenas baixou a cabeça como sinal de sua aprovação.

- O item chegou ao museu? – perguntou o pai.

- Sim pai! – respondeu Touma rapidamente.

- Ótimo!

- O que é esse item? – perguntou Taka ao seu pai.

- É um item mágico, o cajado de Merlin. Ele tem a habilidade de deixar as magias do seu usuário duas vezes mais fortes.

- Usaremos isso para aumentar os poderes da Taka, não é? – Toni deduziu.

O pai assentiu com a cabeça.

- Hoje a noite vocês agiram, quando o museu estiver fechado. – o pai ordenou.

- Entendido! – Os três filhos disseram.

- E o que vamos fazer no resto do dia? – indagou Touma.

- Você e Taka nada. Mas tenho um trabalho especial para o Toni. – e olhou para o seu filho.

- O quê pai? Farei qualquer coisa! – Toni respondeu rapidamente.

- Quero que você seduza a filha dos Hiragas. – o pai disse frio.

Toni gostava um pouco da Sayo, ele até gostava de conversar com ela quando podia. Mas seduzir ela, era demais, isso ia contra seus princípios. Se fosse pra Sayo gostar dele, ele queria que ela gostasse normalmente, sem nenhum apelo dele. Toni responde ao seu pai:

- Mas pai...

O seu pai automaticamente lhe deu um olhar atravessado, os olhos do pai tinham-se arregalado.

- O que foi... filho? – disse a palavra “filho” com um tom de desgosto.

- Nada pai. Farei o que o senhor mandar. – Toni respondeu, pois sabia que o pai não gostava de ser contrariado.

- Ótimo esse é o meu filho. – o pai deu um pequeno riso. – Não quero falhas. – o pai fechou a janela e a limusine partiu.

Toni saiu andando.

- Pra onde você vai? – perguntou a irmã.

- Pra casa dos Hiragas. – ele respondeu.

- Acho bom você fazer o serviço bem feito, se não o pai vai virar o bicho. – avisou Touma.

Toni apenas levantou um dos braços se despedindo.