Zatch Bell - Ribenji

Capítulo 8 O ultimo mamodo...


—Não vai nos enganar mais Pou! —Gritou Kiyo, havia acabado de descobrir que o livro não era o seu e sim um falso.

Pou sorriu.

Rauzaruk!

—Aff, vocês não tem nenhum poder melhor não? —O parceiro de Pou parecia emburrado.

—Deixa… eles só sabem jogar assim, então jogaremos com eles.

sicules!

Pou avançou rapidamente na direção de Zatch já denunciando o punho fechado. Zatch apenas fechou os olhos e abaixou a cabeça respirando fundo. Pou venho a toda velocidade, mas Zatch parou o soco sem que sua mão sequer tremesse.

—Não a pôr que lutar Pou, não sei o que te faz sentir tanto ódio, mas pare agora. Eu posso te ajudar! Posso ser seu amigo! E esquecer tudo isso! —Zatch levantou a cabeça mostrando as orbes castanhas ardendo em determinação.

—Hã! —Pou pasmou com a atitude de Zatch. —Seu idiota!!!! —De brusco Pou usou a mão esquerda para golpear Zatch. —Maldição! Você arruinou minha vida! Destruiu a única coisa da qual me motivava a continuar vivendo! Na verdade… Você destruiu a minha vida! —A cada palavra Pou liberava um soco cheio de fúria, finalizando com uma cabeçada.

Zatch tremia em gemidos no chão, mau se movia. Pou segurou-o pela camisa suspendendo-o no ar.

—Você acha que isso acabará quando seu livro for queimado loirinho…? Haha… Irei te persiguir até os confins da terra e ai! Somente ai! Eu irei te matar! Ahhhhhh!!!!! —Gritou arremessando Zatch no chão com todo a força que tinha, rachando-o instantaneamente, logo depois o pisou com toda a fúria que podia alguém do seu tamanho ter.

—Vamos Zatch! Levante! Você consegue Zatch! Levante! —Gritava Kiyo desesperado.

Zatch mau abria os olhos, mas insistiu em levantar. Suas pernas falhavam. Zatch jamais foi agressivo, jamais vingativo… mas agora… algo havia mudado.

Num minuto de descuido de Pou, Zatch avançou com todas as suas forças esmagando Pou no chão. Foi quando o pequeno mágico retribuiu com uma cotovelada, mas Zatch usou um golpe preciso no rosto e logo depois no estômago. Com a força que usou foi quase um nocaute.

—Kiyo! Agora! —Gritou Zatch ainda cuspindo sangue.

—Bao Zakeruga! —Kiyo explodiu todas as forças em apenas duas palavras.

A bela imagem da cria do trovão ressurgia no meio da madrugada iluminando e dissipando toda e qualquer sorte de trevas. O Bao atingiu sua forma suprema…

Em outro lugar…

Nix ainda estava acordada, não conseguia dormir por culpa de uma sensação estranha. De repente uma luz forte e um barulho de trovoada intensa a assustou.

—Mas o que foi isso?! —Gritou assustada.

De volta a batalha…

Sani gôgô – Luca gritou

De repente o chapéu de Pou se transformou num canhão enorme

A primeira bala do canhão foi em direção ao Bao, mas de nada adiantou. Quando Pou atiraria a segunda bala foi interrompido por uma garotinha que chegara correndo no meio do campo de batalha entre os dois poderes. Gritava muito.

—Pou! Pou! Pou!

Flash Back

—Pou! Pou! Pou! Cade você bobinho! —Nix corria pela casa a procura do pequenino. Brincavam de esconde-esconde.

Nix procurava por ele debaixo da cama, quando viu uma caldinha peluda se mexendo atrás da porta

—Haha! —Ela gritou arrastando a porta. —Achei você! —Sorriu pegando o pequeno no colo.

—Poio? —Pou pendeu a cabeça para o lado abaixando as orelhas.

—Você é bom em sumir… E fazer coisas sumir também! —Ria lembrando-se de como a comida havia sumido da geladeira. —Toma Pou, foi a menor que achei… - Disse pondo uma cartola em sua cabeça, mas a mesma quase o engoliu.

—Poio! Poio! —Abanou a cauda quando recebeu a varinha quase de seu tamanho.

Flash Back off

—Nix… - Pou olhou sua varinha. De repente o poder foi cancelado. —Hum? Droga! —Ao perceber o erro que lhe custou a distração tirou um livro roxo da cartola e largo-o no chão enquanto fugia entre a fumaça do tiro de canhão.

Quando o poder finalmente atingiu o lugar onde estava, nada restou além da marca do livro queimado.

Na Espanha…

—Pois é Petya, mesmo depois de tudo ainda acho a Espanha um bom lugar para se morar. —Daymon não deixava de admirar as belas mulheres do lugar. —Tem uma paisagem linda. —Não hesitou em acompanhar uma morena com os olhos.

—Já eu acho a Espanha um lugarr rruim parra se morrar, é muito quente! —Enxugava o suor da testa, deixando o sotaque bem solto em sua língua.

—Pare de reclamar Petya! Acho que sinto a energia de um mamodo, vem! —Não hesitou em correr.

Do outro lado.

—Foi uma boa ideia passear Jido, estava ficando estressante com todas essas batalhas.

—Pelo menos nós não estamos no Japão. A maior concentração de mamodos está lá.

—Verdade, mas, falando no Japão… Como será que Zatch e Kiyo estão?

—Espero que bem, como disse a maior concentração de mamodos está lá, as lutas devem estar constantes.

—Ei Jido o que é aquilo? —Ted apontou para uma moça de cabelos loiros que estava de macacão preto de couro e botas até as coxas.

—Verdade Ted, bem extravagante aquela roupa.

—Não isso! O que ela está segurando! —apontou para o livro em suas mãos.

—Um parceiro?! Mas onde está o mamodo?

De repente algo tocou o ombro dos dois. Era Daymon.

—Bu! —Gritou para logo correr na direção contraria.

—Ei! Volte aqui! —Ted correu em sua direção para logo ser seguido por Jido.

Na Polônia…

Castelo Dama de sangue…

—Ahhhh!!!! Volta aqui!!!! —Aspenay corria pelo castelo atrás de uma lagartixa. De repente a sagartixa entrou em um dos quartos. Entretido com o “parente distante” Aspenay não se importou em pedir licença para entrar e acabou dando de cara com Nagash que havia acabado de sair do banho e estava apenas de toalha.

—Ahhhhh! —Ela gritou se assustando, de imediato cobriu o rosto. —Saia daqui bastardo! —Gritou atirando uma kunai que passou de raspão no rosto de Aspenay.

—Ei! Essspera! —Disse procurando a lagartixa. —Assshei vosssê! E desssculpa por ter entrado no ssseu quarto sssem pedir lisssensssa! —Aspenay adiantou-se em sair antes de ser atingido por outra kunai que com certeza não acertaria de raspão.

Japão…

– “mas que droga Lupus! Não acredito que vai mesmo fazer isso!” —O Garoto havia entrado num quarto onde um poneisinho estava dormindo. -“muito bem coisinha, onde será que seu dono está?” —pensava já caminhando em direção a porta, Quando sem querer pisou na calda do poneisinho.

—MERU!!!!! MERU MERO MEI!!!! MERU! MERU!! MERUUUUU!!!! —Gritava incontrolavelmente.

Shiiiiii!!!! Quieto! Vai alertar seu dono-- Lupus foi interrompido por um homem alto e loiro que não parecia nada contente com aquilo. “mas que droga! Vai ter de ser você!”.

Nada mais fez além de agarrar o pônei e pular a janela.

—Ponygon!!!! —Sunbeam correu ate a janela, mas o assaltante já havia desaparecido.

De volta a espanha numa arena de touradas abandonada.

Makishimanu Naguru! —Jido gritou.

—Oh droga… - Daymon acovardou-se quando viu o poder de Ted

—Enton? O que acha agorra Daymon? —Petya provocou com um tom sarcástico.

—Vai se danar vai! —Estourou rasgando sua manta para abrir passagem aos braços.

—Humpf… vai lutar Daymon? —Perguntou entediada.

—Só leia essa merda de poder! —Gritou.

Denom marukov!

De repente um escudo em forma de fantasma brotou das mãos de Daymon bloqueando o ataque de Ted, mas não demorou muito a quebrar, fazendo o alvinegro receber todo o ataque.

—Mais que merda! —gritou carregando Petya no colo e correndo para fora da arena.

—Ei seu covarde! Volte aqui e lute! —gritou Ted correndo em direção a eles, mas se espantou quando os viu sumindo.

Pôlonia

Castelo dama de sangue…

—Já voltou Lupus? —Shamon debochou do pônei que ele segurava belo rabo.

—Isso? Foi tudo que deu para pegar. —Acariciou a cabeça tentando aliviar a dor.

—O Daymon vai gostar muito dele. —Riu-se dele.

—oh Shamon! O que ela estão fazendo aqui?! Mande-as para os quartos, já está na hora de dormir não acha?

—Desculpa por eu não ser uma boa babá! —Shamon usou um tom sarcástico se retirando de cabeça quente.

—Pode ficar à vontade donzela, mas saiba, esse castelo fica numa montanha bem alta! Não a jeito de fugir, mas mesmo que tente, se for apanhada, e será, vai passar o resto de seu tempo na masmorra. Seu quarto é o último do quinto corredor a esquerda subindo as escadas do salão principal. —Jogou uma chave nas mãos de Luna e se retirou com o poneisinho entre os braços.

Japão

– Grrr.... Maldito! Não acredito que perdi para ele! —Pou arreganhava os dentes afiados ardendo em colera.

—Acalme-se Kitsune… a culpa não foi sua, Nix apareceu e te distraiu, acontece! —Luca sentou em uma pedra ao lado de Pou. —Além disso, se conheço raposas e te conheço, essa raiva toda não vai te fazer bem.

—Me deixe em paz… - Pou se afastou dele.

Depois de andar um pouquinho se assustou com um mamodo que estava de cabeça para baixo numa árvore sorrindo para ele.

—Boa noite Pou! Ou melhor… - Daymon olhou para o Ceu. —Bom dia! Meu nome é Daymon e eu tenho uma proposta para você!