Então nós chegamos a uma linda casa no meio do mato. As paredes eram pintadas de salmão, as janelas tinham molduras de madeira. E todo o lugar era envolto por plantas.

No centro, uma enorme porta de madeira com maçanetas douradas no formato de uma cabeça de dragão com a boca aberta.

Eu e minha amiga cruzamos os braços e esfregamos tentando nos aquecer. Nossos cabelos estavam molhados, nossas roupas encharcadas e sentíamos muito frio naquele dia. Estava muito escuro para prosseguirmos.

Nos aproximamos da porta e começamos a bater nela na esperança de que alguém viesse nos atender.

Após algumas batidas e berros que demos, a porta de repente abriu rangendo. Não havia ninguém atrás da mesma. Achamos aquilo muito estranho.

"Parece que não tem ninguém em casa", analisei.

"Vamos voltar. Eu estou com um mau pressentimento. Nós podemos dormir no carro e esperar alguém vir nos socorrer.", minha amiga sugeriu.

"Você está doida? Nós não podemos voltar agora. Além disso a porta se abriu para nós. Deve ter alguém aqui que possa nos ajudar. Só precisamos procurar...", contestei.

"Se você diz...", minha amiga balbuciou."Vamos ver o que encontramos."

Então entramos na casa. Estávamos apavoradas.