River não teve um casamento convencional. Não houve vestido branco, igreja nem alianças. Ela não jogou o buquê, ou caminhou por um tapete vermelho. Mas, afinal, não é como se ela tivesse sido convencional em toda a sua vida.

O seu casamento foi o melhor e o pior dia de sua vida. Foi o dia em que ela temeu mais, que ela expôs todas as suas fraquezas, se permitiu chorar. Não de felicidade, como a maioria das noivas fazem, embora tivesse sido assim no fim. Não, ela chorou porque a morte daquele que ela amava estava logo à frente e, por mais que ela esperasse, se permitisse a esperança, não tinha a certeza de que conseguiria evitá-la. Suas palavras eram verdadeiras, apesar disso. Ela desistiria do universo, ela faria tudo por ele. Duas vezes, se necessário.

Então, os olhos dele se iluminaram, e ela podia ver que ele estava tentando reprimir um sorriso. A gravata borboleta enlaçando suas mãos, ele disse quatro palavras em seu ouvido. E elas mudaram tudo.

Ao olhar para os olhos dele, ela pode vê-lo acenando de dentro do Teselecta, um sorriso maníaco nos lábios. Imediatamente, sua postura relaxou, uma paz tomou conta de seu coração. Nem tudo estava perdido, porque o Doutor havia salvado o dia mais uma vez.

E então, enquanto o beijava, selando o excêntrico matrimônio, o tempo e espaço explodindo à sua volta, ela sorriu.

Como amava aquele homem.