(Andy’s POV)

Um médico chegou perto de mim. Eu já sabia o que ele ia dizer. Mas eu não queria ouvi-lo. Se ele dissesse que a Sam estava morta, isso ia-se tornar real. Se ele dissesse a verdade, eu iria morrer também.

- Andrew Biersack? – perguntou o homem. Acenei afirmativamente e ele sorriu. Por que é que ele haveria de sorrir quando a Sam tinha morrido? Quando eu nunca mais a ouviria, nunca mais veria o seu sorriso, os seus olhos azuis… - A Samantha já acordou.

Dei um salto e limpei as lágrimas com a manga. A Sam… a minha Sam tinha acordado!!!

- Posso… posso ir vê-la?

- Daqui a cinco minutos, sim. – o médico deu-me uma tapa nas costas e eu fiquei a sorrir em pé. Liguei para a Sammy.

- Sim, Andy? – falou ela.

- Tenho uma notícia para vos dar.

- Obá, conta logo! Deixa-me pôr no alta-voz!

- A Sam acordou! – primeio houve um silêncio estranho, mas depois só consegui ouvir suspiros de felicidade e gritinhos histéricos (que só podiam vir do Ash!).

- Nós estamos a ir já para aí! – disse o Jinxx. Desligaram e eu continuei a sorrir. A minha Sam estava bem. Isnpirei fundo e sentei-me esperando para poder entrar. Estive aqui dois meses à espera, o que são mais cinco minutos?

O tempo passou a correr, e finalmente uma enfermeira disse que eu podia entrar.

(Sam’s POV)

O meu corpo estava mole. Parecia que tinha acordado de um longo sono. O problema é que eu não me lembrava de ter adormecido. Olhei em volta e vi que estava num quarto de hospital. O que se passou? Eu não me tentei matar por causa do Dereck pois não? Eu prometi isso à minha mãe!

A porta do quarto abriu e eu vi um garoto entrar. O cabelo dele estava super bagunçado e chegava até depois dos seus ombros. Os olhos azuis dele eram-me familiares, mas eu não sabia de onde os conhecia.

(Andy’s POV)

- Sam… - disse com lágrimas nos cantos dos olhos e dando um passo em frente.

- Quem és tu? – perguntou ela. Aquela pergunta rasgou-me o coração. Como é que ela não se lembrava de mim?

(Sam’s POV)

- Quem és tu? – perguntei. O que estava um estranho a fazer dentro do meu quarto? Não era um médico. Disso eu tinha a certeza. Mas não percebi o por quê dele se ter encolhido com a minha pergunta. Como se eu lhe tivesse dado um tiro ou uma coisa assim, extremamente dolorosa.

Lágrimas corriam pelo seu rosto, e ele foi embora.

O quê? Era suposto eu conhece-lo?

Fim.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.