[Segunda feira, 07:50 a.m]
- O, o quê...?
...
Droga, de novo.
O dia amanheceu normalmente. Havia me atrasado, de novo. Dei um pulo da cama, corri descalça pela casa, quando fui descer as escadas, tropecei e caí.
- Isso mesmo, Yandere, se atrasa e vai parar no hospital também. - Provocou meu irmão, Ren.
- Por quê não me acordou, babaca? - Resmunguei. Que tipo de irmão deixaria a outra perder o horário?
- Você que se ferre, tenho outras coisas pra fazer, baka.
- Tipo jogar LoL e ver hentai? Muito legal sua rotina.
.-pausa-.
[Mamãe morreu, foi assassinada pelo próprio marido, meu pai. Eu vivo sozinha com meu irmão, enquanto tenho 15 anos, ele tem 17. Passa o dia inteiro trancado no quarto jogando LoL, ótimo exemplo, não?]
Peguei meu uniforme, me apressei e consegui pegar o trem. Meu primeiro dia de aula foi corrido.
Meço 1,52. Tenho cabelos pretos até a cintura, sou extremamente baixa, sim. Enquanto meu senpai mede 1,60... Triste a vida. Tenho pele clara, sou carente e sensível. Coro por qualquer coisa. Estou em uma realidade alternativa, chamada ''Paraíso'', onde todos se divertem e ninguém se machuca.
[Sub.consiente]: Falando sozinha de novo? Aliás, um mundo assim nunca irá existir. Aceite a realidade, isso só irá fazer mal á você.
Acha que Ichiro irá me notar? E-ele é tão... Fofo!
[Sub.consiente]: Ás vezes as pessoas nem sempre são como imaginamos. Não se iluda.

[~~~]


Cheguei na escola, dei dois passos, junto com uma multidão, segui em frente em linha com as classes, onde havia uma salinha com uma psicóloga, algumas salas de aula, uma enfermaria. Não mudou muita coisa desde ás férias. Exceto, que...
- Senpai!!
- ...? - Me encarou, enquanto corei levemente.
- B-bom dia!
- Ah, olá! - Deu um sorriso, aquele seu rosto me fazia muito feliz, me dava motivos para ir á escola.
Uma garota apontou atrás dele, tinha grandes... Oppais? Agarrou-o pelo braço:
- Vamos, amor. - Me olhou com malícia. Naquele momento eu senti um ciúmes absoluto. Tive uma pequena vontade de esfaqueá-la e guardar seu coração para dar ao senpai. Ele aceitaria, talvez?
E o levou para longe.
- O quê foi isso?
[Sub.consiente]: É um aviso da vida.
Aquelas palavras ecoaram na minha cabeça durante alguns minutos.
Estou decidida. Não preciso do senpai. Mas não quero perder para áquela vadia. O quê eu faço? Eu não tenho amigos, eu...
[Sub.conciente]: Cuidado para não se exalt...
- HAHAHA! É ISSO! SÓ EU MOSTRAR MEU LADO YANDERE. O SENPAI JAMAIS VERÁ ELA, E SÓ A MIM!
Corri para enfermaria. Peguei uma seringa, e fui rápida.
- Sen-pai!
- Sim?
Preciso mostrar uma coisa legal.
Ele me seguiu, onde fomos para o ginásio.
- O quê quer? - Disse, após um suspiro.
- Algo que tiraram de mim.
- Hã?
O joguei no chão. Sentei sobre ele, corado, disse:
- O quê está fazendo?!
- O quê meu coração diz. - Disse eu, com um sorriso meigo no rosto.
Levantei lentamente sua blusa, passei meu dedo indicador levemente sobre seu tórax, me levando ao seus peitos, onde apliquei a seringa.
Tenho um canivete aqui.
Cortei com gentileza por volta de seu seio. Estava exatamente na área onde precisava. Fiz um corte profundo, e, tirei seu coração.
- Era isso o quê eu queria.


Escondi seu corpo e joguei-o na fornalha. Troquei meu uniforme e voltei para casa.
- Como foi á escola?
- Muito bem. - Corri para meu quarto, onde tirei todas ás gravuras que guardava do senpai. Não precisava mais dele. Seria um ato Kuudere? Acho que fui longe demais...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.