Wonderland
De volta a mansão.
Estava com fome e cansada. Estava andando a um bom tempo e não achei nada alem de arvores e arbustos. Estava me arrastando ate escutar um farfalhar de folhas.
É um animal certo? Por favor, seja um esquilo fofinho.
Já estava tremendo. Ate ter saído uma pessoa dos arbustos.
–Aaaaah!!!-Dei um grito super alto quando ele surgiu no meio dos arbustos, ele tropeçou e acabou caindo bem em cima de mim..
–D-Desculpe, eu te assustei. -Ele estava super perto ao ponto de sentir sua respiração. -Esta ferida?
–Nã-Nã-Não.-Estava mais vermelha que meu cabelo.
–Oh, de-desculpe.-Ele percebeu que estava bem em cima de mim.Ele se levantou e depois me ajudou a levantar.-A propósito sabe onde fica a torre do relógio?
–N-Não. -Depois que não sentia mas meu rosto queimar eu o olhei. Ele tinha cabelos vermelhos e olhos igualmente vermelhos. Ele usava uma coat vermelha com detalhes preto e prateado, que chegava ate o tornozelo, estava quase toda fechada da cintura abaixo estava aberto. Usava uma calça comprida preta e uma bota preta com detalhes vermelhos. Era o splendont irmão do representante Splendid.
–Você... Nunca há vi por aqui. -Ele colocou a mão no queixo e ficou me olhando com uma cara pensativa. Depois ele fez uma cara de quem entendeu tudo. –Humm,-Ele continuava o Splendont serio de sempre.Realmente ele e o irmão dele são totalmente diferentes.O Splendid sempre foi sorridente e brincalhão e bem, o Splendont.....Ele deu mas uma olhada em mim.-Bem, então com licença.-Ele se virou e começou a andar.
–E-Ei, espere um pouco-Ele parou e me olhou sobre o ombro. –Bem, é só que... -Não sabia como explicar minha situação. Ele voltou a andar. Não sabia o que fazer ou para onde ir então acabei o seguindo sem pensar. Nos ficamos andando por um bom tempo. Ele estava um pouco à frente de mim. Eu acabei batendo nele sem perceber que ele havia parado.
–O que você quer?-Ele continuou olhando para frente.
–Be-Bem...e-eu não sei como explicar.-Quando ficou tudo em silencio, ate mesmo os pássaros ficaram quietos.Meu estomago roncou bem alto. Fiquei totalmente vermelha. Olhei para o chão. Apenas escutei um suspiro vindo do Splendont.
–Você qual é o sue nome?
–Fla-Flaky.-Realmente devia ter aproveitado quando estava com o Nutty e ter comido tudo o que eu agüentasse.
–Eu sou um cavaleiro do castelo dos Corações.
–Castelo dos Corações?-Olhei para ele, ele continuava olhando para frente.
–Estou indo para o castelo agora mesmo.
–Eh, você não ia para a torre do relógio?-Ele não respondeu apenas voltou a andar. Eu voltei a segui-lo.
Mas esse caminho...
–Com licença, você tem certeza que é o caminho certo?
–Claro, eu praticamente moro no castelo como não saberia o caminho.
–Ve-Verdade. –Cochichei.
Quando andamos mas um pouco vimos portões enormes. E com os símbolos de Naipes no topo.
–Espera! Essa é a mansão do Nutty.
–Nutty?-Ele me olhou confuso. Depois olhou para a mansão. –A mansão do Chapeleiro. Que estranho, Estou certo que se passarmos pela mansão chegaremos no castelo.-Ele se aproximou do portão e o abriu.
–Espera! A mansão é perigosa!-Ele me ignorou e adentrou o jardim. Eu acabei o seguindo.
Não vejo os gêmeos por aqui, mas...
–Você voltou... -Me virei assustada-Aqueles dois deixando entrar intrusos. -Era o Lumpy. Eu estava petrificada. -Oh... Essa forasteira. -Espera ele só me viu agora?!-Me desculpe por aquilo antes, não tenho mais intenção de matá-la. São ordens do chapeleiro. E você- Ele apontou para Splendont.-Tem algum assunto a tratar aqui?
–Não, só estava indo para o castelo.
–Então se perdeu de novo. -Ele bateu na própria testa. -Este é nosso território e lá é a mansão. -Ele apontou para a mansão. –Quantas vezes vou te dizer isso?
–Mas esse é o caminho.
–Não, não é o caminho. -Lumpy já estava irritado
Ele olhou para o lado e colocou a mão no queixo e ficou pensativo.
–Acho que outra vez fui pelo caminho errado. -Ele coçou a cabeça e suspirou. -Me salvou outro dia, devia te agradecer. -Disse ele em um tom provocativo.
Aquela foi a ultima gota para Lumpy. Apenas escutei uma zoada de tiro ecoar pelo jardim. Lumpy havia atirado em Splendont, mas ele desviou e pegou de raspão rasgando a gola da sua Coat.
–Farei com que nunca se perda novamente.
–Isso é perigoso, e se você machucar a forasteira?-Disse com um sorriso sínico no rosto.
Lumpy ignorou e puxou o gatilho. Splendont me empurrou para o lado fazendo a bala passar direto.
–Se esconda atrás da árvore!-Eu corri imediatamente.
–preste atenção. -Me virei e vi que Lumpy estava com o cano da arma encostando no peito de Splendont-Não falarei outra vez.
Ele esta muito perto, vai levar um tiro!
Antes mesmo de Lumpy puxar o gatilho Splendont se abaixou e epgou sua espada ainda na bainha e bateu o Pomo ao qual tinha um coração, na mão do Lumpy o fazendo atirar para cima. Lumpy deu um pulo para trás. Splendont fez o mesmo.
–Como esperado de um cavaleiro dos corações. -Lumpy quando se afastou começou a atirar novamente e Splendont esquiava de todas as balas. -Maldição.
–Espera... Isso vai continuar ate que alguém saia ferido?-Apenas escutei uma zoada bem forte na arvore que estava. Havia um buraco na mesma.
Uma bala perdida!
–Ohh... Incomodando a moça novamente. -Todos nós paramos o que estava fazendo e olhamos para a origem da voz. -Não permitirei que isso continue na minha propriedade. -Ele sorria e segurava uma bengala de açúcar.
Nutty.
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