Wonderland
Chapeleiro Maluco e a Lebre de Março.
Abri os olhos lentamente, dei algumas piscadas ate lembrar o que havia acontecido antes, me levantei em um pulo. Fiquei um pouco tonta e acabei caindo de bunda no chão.
–Eu estou viva...?-Olhei em volta, apenas havia arvores. –Onde estou?-Não estava, mas com meu uniforme escolar estava com um vestido, abri minha mão e tinha um frasco de vidro vazio, ele tinha forma de um cristal e a tampa em formato de um coração. -Cuddles.-Ele havia sumido .
Tenho que achá-lo...
Levantei-me com calma dessa vez, dei mas uma olhada ao redor apenas havia arvores estava em uma floresta.
–Por onde eu vou?-Fiquei totalmente perdida, então apenas comecei a correr por um caminho aleatório. Passei um bom tempo correndo.
Corri sem pensar, será o caminho certo?
Parei um pouco para descansar, olhei para o topo das arvores e percebi que dava para ver um pedaço de uma mansão.
Tem uma mansão bem grande... Perguntarei para os moradores.
Voltei a correr, finalmente havia chegado aos portões. Eles eram enormes. No topo avia os símbolos de Naipes. Depois do portão havia um lindo jardim, e uma fonte.
Os portões são magníficos, mas, não tem nenhum guarda?
Olhei para os lados e vi nem uma alma viva.
Será que posso entrar.
Estava prestes a toca nos portões.
–Senhorita quer fazer alguma coisa na mansão?
–Si-Sim tem algo que queria perguntar... -Me virei e a primeira coisa que vi foi duas laminas apontada para mim. Olhei para os indivíduos que apontava as lanças para mim. Eram os gêmeos Shifty e Lifty meus colegas de classe. Eles usavam uma Boina verde e com o símbolo de Naipes, e com um casaco listrado, listras verdes escuros e listras verdes claros e com os símbolos de Naipes na gola e nos bolsos, e alguns detalhes pretos. e uma calça comprida preta, e uma bota verde.
–Nós somos os guardas da mansão.
–Nós somos os encarregados de cuidar das pessoas malvadas.
–Você não parece ser uma
–Mas, nunca julgue um livro pela capa. -Eles completavam cada frase que um falava.
–Eu só quero... -Comecei a ficar desesperada. Estava tremendo minhas pernas estavam bambas.
–Não se preocupe
–Não vai doer muito, não é mesmo irmão?
–Ohh, não... Vamos te dar uma morte agradável-Eles não tiravam o sorriso do rosto.
–Não vamos permitir que você fuja!-Eles já estavam com as lanças preparadas para me cortar em pedacinhos.
–Hey guardiões! O que estão fazendo?-Podia fugir naquele exato momento, mas minhas pernas não se mexiam. –Essa garota... –Olhei para a pessoa que havia falado. Ele também tinha orelhas de coelho.
–Oh, temos uma convidada!-Um garoto de cabelos verdes sai de trás dele. Ele estava com um pirulito na boca.
–Nutty!-Estava tão feliz finalmente encontrei um amigo naquele lugar.
–Nutty? O que é isso? É para comer?- Meu sorriso se desmanchou quando ele fez aquela pergunta.
Claro, como sou idiota, seria impossível ser ele afinal estão todos aqui, mas...
–O-O que!? Você esta vazando!-Lagrimas teimavam a cair. O garoto de cabelos esverdeados estava desesperado.
–Vocês, não se intrometam no nosso trabalho. - Lifty se pronunciou. Ele estava zangado.
–Olhe com quem estão falando, garotos frouxos. Não querem que abaixe o salário não é?-O azulado se pronunciou novamente. Tinha esquecido ate que eles estavam ali.
Nutty os ignorou e se aproximou de mim, ele estava tão perto que dava para sentir sua respiração. Ele passou o dedo no meu rosto ‘’pegando’’ uma das gotas das minhas lagrimas, e depois tirou o pirulito da boca, e lambeu o seu dedo ao qual havia passado no meu rosto, depois fez uma careta.
–Salgado, ah já sei do que você precisa! De doces!-Ele pegou minha mão e me puxou para dentro do jardim da mansão.
O lugar era mais lindo ainda por dentro havia vários tipos flores. Passamos por um túnel de rosas. Quando nos atravessamos o túnel nos chegamos á um lugar com uma mesa retangular enorme, para no mínimo 30 pessoas. Havia vários jogos de chá e vários bolinhos, doces, e outras especiarias diferentes.
–Senti-se-Ele disse apontando para a cadeira ao lado dele. Ele estava com a animação e loucura de sempre. Ele despejou um chá incrivelmente vermelho dentro da xícara. E depois colocou vários cubos de açúcar que ate perdi a conta.
–E-Espere. -Nem mesmo dava mas para beber o chá, só havia açúcar.
–Acabou o açúcar, certo vou pegar mais espere aqui.
–E-Ei espe-Ele já havia ido embora. Apenas dei um suspiro e olhei para a montanha de cubos de açúcar. Olhei em volta e levei um susto ao ver Lumpy sentado do outro lado, nem mesmo tinha o visto chegar. Ele apenas ficava me olhando. Estava começando a ficar com medo...
–Voltei!-Quase cai da cadeira com o susto que levei.
–Nut- q-quer dizer, com licença você poderia dizer onde estou?
–Como assim? Você esta no meu jardim.
–N-Não é bem isso... O nome desta cidade?
–Cidade?-Ele me olhou confuso. Dei um suspiro. -Quer biscoitos?-Disse ele me oferecendo biscoitos com gotas de chocolate.
Ele muda de assunto bem rápido... Como o Nutty de sempre.
–Sim. -Quando peguei um dos biscoitos ele bateu palmas alegremente.
–Realmente, você é uma inimiga?-Olhei para Lumpy que estava encarando uma xícara. Levei um susto quando ele falou.
–N-Nã-
–De qual quer maneira não me importa. -Ele subiu na mesa e foi andando na minha direção e por um milagre sem quebrar nada. -Afinal não podemos julgar um livro pela capa. -Ele parou bem na minha frente e tirou uma arma e apontou para mim. -Estava realmente querendo estrear essa arma. –Ele sorriu.
Fale com o autor