Tokyo, 2010. Amy é uma garota de 18 anos, comum, em um lugar comum. Nascida e crescida no lado leste da cidade, apreciadora nata do pôr do sol. Tem como hobby, escrever, colecionar álbuns, organizar suas playlists. Sua mãe vai embora sem dar explicações, no dia de seu aniversário de nove anos. Amy desde então, mora com seu pai. A garota trabalha muito, digamos que a maior parte do tempo, mas apesar dos desencaixes da vida, ela sonha em viver uma grande aventura, e espera ainda que seu futuro possa lhe surpreender. O que Amy não sabe ainda, é que esse futuro, não tão distante, estaria mais próximo do que ela possa imaginar.

Em um dia qualquer, ao cair a noite, Amy se destrai e cai no sono, , apesar da rotina cansativa, ela costuma dormir tarde, e naquela noite, movida por pensamentos aleatórios, acaba pegando no sono as 19:45. O sonho é movido por confusões, ela se vê em um mundo desconhecido, com forma desconhecidas, até que uma gruta surge, de um parâmetro, perto da mesma, haviam pessoas que lhe pareciam familiares, ela conseguiria sentir um afeto muito grande de momento por elas. A sua esquerda, pessoas a tocam com expressão de dor e sofrimento, gritos surgem, há um foco, um enigma. Ela acorda assustada e com o despertador, pula da cama e se prepara para mais um dia. Acontece que o sonho não passa despercebido e não sai da cabeça de Amy, por todo o dia. Em meio a suas musicas, ela lembra cada detalhe, e suspeita que o sonho pode ser então um aviso. A tarde caí, , Amy decide sair então da loja de artigos infantis de seu pai, para comprar um lanche, afinal, de sonhos ninguém vive! Ao caminho, desligada, como sempre, ela escorrega e acaba indo ao chão, onde acaba ralando parte do seu braço.

—Mano, que sorte!- Resmunga a garota ao olhar para frente.

Amy se levanta, com dificuldade ao segurar seu braço, e ao olhar a frente novamente ela vê um portal, e próximo a ele um chaveiro, quase como uma pulseira, com 12 chaves. A garota, se espanta em estado de choque e num impulso, tenta rapidamente pega-las quando as chaves de repente, somem. Ela esfrega os olhos, ainda boquiaberta;

—Eu devo ser louca! O que foi aquilo? Aí... Aí, que dor meu, tenho que sair daqui- Levanta rapidamente, segurando seu braço- Eu preciso mesmo, voltar!

Amy sai correndo e ao fim do beco, tromba de frente com um garoto o que assusta os dois, que ao vê-la em gritos, tenta se desculpar, quando é interrompido

—OUTRA VEZ AMY? COMO? SERÀ QUE VOCÊ NÂO CONSEGUE SER.. –Amy diz estérica

—Normal? Meu nome é Zauber.. Zauber-chan, e por falar em anormalidade, minha cara, você esbarrou na pessoa certa – O garoto sorri, ao completar as palavras.

— Me desculpe. Meu nome é Amy, estou atrasada! A gente se vê –Ela sorri, cabisbaixa ao se retirar a frente

—E-Espera, ei! Hum, deixa-me ver esse braço, você me parece machucada – O garoto olha atento, enquanto a puxa pelo braço, pra perto

—S-é-R-I-O? – Amy revira os olhos

—AIII, cara, não se preucupe é besteira!

—Feche os olhos, por favor? – Zauber diz sorrindo, ao fingir que não ouvira o sarcasmo.

Neste momento, mil coisas passam pela cabeça de Amy, dentre eles a hipótese que Zauber possa ser um estuprador, um ladrão de orgãos. Mas algo ainda assim lhe diz para confiar nele.

—Garoto idiota, por que eu fecharia mesmo?

— Porque posso ser sua cara metade, nos parecemos, não percebe? Agora fecha - Zauber ri ao dizer.

—Exagerou em narcizista! - Amy, afirma ao fechar os olhos

—Ok, doeu? Já pode abrir.

Ela abre os olhos e percebe que não há mais machucado, seu braço estaria como quando ela acorda, ou como nasceu, estava intacto, o que lhe causou fúria e espanto.

— Já pode me agradecer, bela dama! – O garoto ri, ao dar uma volta em Amy.

—AGRADECER? O QUE VOCÊ .. MEU DEUS, O PORTAL, O SONHO, FOI VOCE! SABE O QUE EU REAMENTE QUERO ZAUBERZINHO? RESPOSTAS. AGOOOORA! –Amy pega o pescoço do garoto enfurecida.

—Ca-Calma, AAI, você não diz estar com pressa? Então vai, você já está cura.. ME SOLTA! O PORTAL? Eu realmente não sei do que está falando.. – O garoto fica tremulo

—TEM CERTEZA?

—S-IM! N-AO, quer dizer.. O portal? Ah, o portal. Digamos que você é a escolhida, como eu como a haru, como qualquer um mero mortal, nada demais, agora me solta Aisha, Ayke, A..

— AMY! - Amy joga o garoto para longe.

—Haru? Evoluir, espera, me explica, do que você está falando?

— Vou ter que desenhar? Caramba? – Zauber diz com um tom irônico, mas logo em seguida, se assusta novamente.

Amy revira os olhos:

—ANDA LOGO.. Porque comigo, é algum tipo de brincadeira? O que eu sou?

—Uma Maga, M-A-G-A, só que ainda precisa evoluir.

—Maga? Garoto, você sabe um terço da minha vida? Eu deveria mesmo ser, pra nesta hora, acabar com a tua raça.

— Para de ser chata Amy- chan,vem comigo?! – Zauber diz a estender a mão, com a intenção de entrelaçar nas de Amy.

—Acredita mesmo, que só essa sua realidade é a que existe? – O garoto sorri, ao olha-lá fixamente, ainda com a mão estendida.

Amy ainda desconfiada, não sabe bem o que fazer, e como de costume, resolve, seguir suas intuições, e não transparece, mas essa pergunta de zauber a faz querer saber mais sobre tudo isso, pois lá no fundo, ela sabia que existiam mundos, além desse. A garota empurra a mão do garoto, e os dois saem caminhando lado a lado. Quando de repente entram em uma espécie de submundo, com um estalar de dedos despercebido, feitos pelo garoto. Amy não acredita no que está vendo, e vivendo. As formas parecem com as do sonhos, ela sorri, mas a sede de saber se Zauber diz a verdade ainda é bem transparente. Uma garota surge dos céus, com aureolas de anjo, cabelos longos, com um olhar superior. Amy desfoca do mundo ao seu redor, e seu coração dispara, suas mãos soam, mas ela se mantém calada, e convenhamos, ela disfarça bem.

— Esta é a Harumy! Ela vai desenhar, quer dizer, explicar tudo a você, novius.

—Novius? Ta louco? – Sussurra Amy.

— é assim que chamamos os novatos, - Zauber ri – Boa sorte!

Harumy, sorri e logo desvia o olhar.

—Olá Amy, meu nome é Harumy, sei que já deve saber, mas devo me apresentar. Bom, um terço deste mundo se denomina a minha casa, o que pode se considerar um tamanho razoável, ok, vamos acabar logo com isso? Zau, você garoto do nome indecifrável, traga a sua namoradinha..

— EU N-não sou namorada desse.. Garoto. – Amy, abaixa o tom.

Harumy a olha novamente, mas desta vez, demora uns segundos, analisando-a, logo depois ela sorri para Amy, e fica sem jeito, a garota retribui. Zauber acha tudo muito estranho, coça a cabeça e tenta se sobressair sobre a situação.

— Namorada, até parece. Vamos logo, garotinhas, eu protejo vocês.

—Até parece! – Harumy e Amy dizem juntas, ao rirem.

—Vem comigo, linda. – Diz Harumy sem jeito.

Zauber sai a frente, com intenção de impressionar Amy, enquanto as garotas vão pouco atrás, Harumy aperta um relógio, onde aparece como um retroprojetor a frente dos três, onde explica a Amy, qual é sua função como maga e o que eles precisam fazer para que sua guilda se sobressair. Contou a Amy sobre os antietas, os magos da direita que insistiam em destruir todas as evoluções, impostas pelo Senhor maior, chefe da guilda.

— A Guilda agora, é a sua família Amy; você pertence a este mundo. Você é a guardiã das 12 chaves, a subchefe do nosso grupo. Uma ferramenta importantíssima, para nós. Eu esperei por anos, você completar 18, eu esperei por anos você Amy!

— Anos? Harumy, você não parece ter mais do que isso também, M-As, meu pai .. Eu preciso voltar; ele já perdeu minha mãe, eu não posso ir assim também entende? Não posso deixa-lo.

—Já cuidei disso, lindinha, a seu pai você não faltara, eu mesma criei uma simulação sua. Uma projeção perfeita, eu nunca erro. Cá entre nós, sou muito boa nisto. – Haru sorri, ajeitando o cabelo.

—Não sei... Maquinas dão defeitos, ele vai perceber. Posso ve-lô quando ele precisar? Guardiã das 12 chaves, isso é incrível! Mas por que razão tento pega-las e não consigo? Aquele portal era pra este mundo? Espera, e aquela gruta? Eu vi um enigma, eu sabia como decifra-lo, em meus sonhos! Harumy, desculpa parecer imprudente mas, tenho tantas perguntas – Amy abaixa a cabeça, e sorri de canto.

Harumy sorri, e se aproxima, levanta a cabeça de Amy e a olha nos olhos.

—Tudo bem garotinha boba, eu estou aqui pra responder todas as suas perguntas. Eu estou aqui Amy.

Neste submundo aleatório, um ano é como um dia e um dia são como dez anos, o tempo não perdoa, não dá trégua, não congela, não para. Com isso o grupo recém formado, encontram sua guilda e conhecem a voz do Senhor Maior, que fica satisfeito por terem cumprido sua primeira missão, ao trazer Amy. Os magos passam para a segunda fase da evolução. Harumy instrui Amy e a treina na função velocidade e raciocínio, para a mesma decifrar o enigma, só que o obstáculo maior, é que a gruta que o guarda tem 10 segundos para ser fechada. Os três formam a melhor equipe de magos da guilda, mesmo com o ciúme disfarçado de indiferença por Zauber, e acabam aprendendo a segunda lição, e assim, eliminando a segunda fase. Amy abraça forte Harumy a se dependurar, em gritos, ela anseia a ser uma maga completa.

—Eu estou com medo, Haru.

—Não sinta Amy, eu já disse. Você chegou até aqui, não foi atoa, quer mesmo desistir agora?

—E se os antietas, fecharem a gruta? Eles sempre atrapalham as provas e magos do terceiro nível acabam morrendo. Eu não quero morrer, não quero! – diz Amy, preocupada.

—VOCE NÃO VAI! Eu não deixaria Amy, nem que eu tivesse que usar magia implantada e trapacear. Qualquer coisa, eu jogaria o Zauber, a chama do Dragão que ele esconde é uma carta na manga, em luta com os anchietas. Eles não se meteriam conosco.

—Isso seria trapaça- Diz o Garoto – Mas somos uma família, Amy, não se preocupe.

Amy sorri e abraça os dois. O sinal avisa, é chegada a hora da prova final. Nível três está ali para ser completo. Os três saem em ação, Harumy se joga, ao fim da gruta e projeta um arco para descer Amy. Zauber fica com um cronometro, onde avisará com um estalar de dedos, os oito segundos do enigma. Amy terá que decifrar, em seis segundos. As duas chegam, ao portal e Amy invoca os signos relacionados as 12 chaves, que trazem o enigma, para a frente

— Anda Amy, o tempo

—A, WS, KM, JJJ, ZHA, 1718 .. Pronto! - Amy diz em desespero.

—Haru, espera, faltam dois números e uma palavra. Me ajuda. Isso não tava no manual.

—E agora? Lê direito. – Haru, responde segurando o portal e o aro.

—Aqui ta dizendo que, é uma idade e.. Espera, Harumy quantos anos você tem, mesmo, você não me disse. É isso! Quantos anos?

—Ai Amy, sério? É..

—Haru, rápido, a gruta vai despedaçar, nós não vamos agüentar.

Um estalar de dedos é ouvido, são exatamente oito segundos, é Zauber preocupado

—Tenho 11 décadas Amy, me desculpe. Não vamos conseguir.

—O QUE? MAS SUA APARENCIA? ESPERE.. ~ A, WS, KM, JJJ, ZHA, 171811 ~

ERRO.

— Amy, deixa isso vem, irei retirá-la daqui. – Harumy puxa Amy pela mão e a gruta se destrói como uma parede ao meio das garotas. Amy, dá um grito e suspira, Harumy grita por seu nome e chora, Zauber percebe a situação e o cronometro marca 9:56, põe as mãos na cabeça e se desepera.

—Amy, me perdoa. AMY! - Harumy chora aos gritos- Você não tinha que ter morrido, eu quem deveria estar morta, eu!- A azulada diz aos prantos - O que eu fiz? – Amo Você Amy, você me fez melhor!

De repente tudo se reegenera, e os três acordam no meio da guida. Harumy olha ao redor e abraça Amy, Zauber abraça as duas.

—Infelizmente, vocês não passaram da terceira fase. Mas aprendemos uma lição muito importante hoje, Você pode ser melhor, do que foi por toda a sua vida, basta algo muito importante acontecer. Trabalhar em equipe, te faz crescer, ser alguém, ser mais forte. Portanto, hoje, eu elejo Zauber Kyoko Ochinaratu, Harumy- Uka Ichimiose, e nossa mais nova nuvios Amy-lee Azuma ikuiachu, lideres, invencíveis, que vão ter a responsabilidade de guiar os novos magos ao caminho da evolução, e fazerem o futuro desta guilda. Os Jogos viram e vocês terão que estar preparados. Olhem seus colegas como espelhos, pois vocês precisaram de muita irmandade e perseverança, para vencer essa luta. Boa Sorte amigos – A voz misteriosa do senhor desaparece.

Surgem medalhas e um dote de acordo com cada dom nos três, Zauber um colar de chamas, Harumy, uma armadura tecnológica e Amy a puseira com as doze chaves

— Conseguimos? – Diz Zauber.

—Talvez – Amy sorri ao abraçar Harumy.

— O importante é que estamos juntos! Que venham os jogos. – Harumy afirma animada.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.