Winter Cursed

Capítulo 1 -Instituto Rah'Vennos - Primeiro Dia


Pov Elsa

Anna e eu nos despedimos de nossos pais e seguimos para a grande porta que nos levaria ao salão.
Eu estava visivelmente apavorada, havia colocado luvas, para o caso de acidentes, mas ainda assim sentia minhas mão frias e o gelo dominando o interior da luva.
– Elsa, tire as luvas. - falou Anna segurando meu ombro antes que entrassemos.
– Anna, não da... Não posso tirar elas.
– Você veio até aqui sem elas. E vai continuar sem.
Ela pegou minhas mãos e removeu as duas luvas. Segurou minhas mãos desprotegidas e me abraçou.
– Você sabe que consegue.
Passamos pela porta nos deprando com um enorme salão repleto de adolescentes entre catorze e dezenove anos, o lugar era enorme de certa forma colegial e informal, como também formal e elegante.
Havia um palco improvisado com uma mesa onde estavam todos os professores.
Parada ao lado de Anna, analisei todos ali. Havia aqueles que pareciam quase desmaiar de medo, claramente alunos do primeiro ano, os novatos pareciam meio perdidos, e tinha os grupos de amigos que estava comemorando os reencontros.
Um homem da mesa se levantou e foi até o centro do palco apanhando o microfone.
– Boa noite a todos. - falou o homem recebendo sua resposta em coro. - É uma honra tê-los aqui na Rah'Vennos neste ano que iniciamos hoje. Primeiramente, bem vindos, tanto quanto os novos alunos quanto os antigos sejam todos bem vindos. Para aqueles que não sabem sou o Sr. Rah'Vennos diretor da escola, mas me chamem apenas de diretor Henry.
Ele fez uma pausa para retomar fôlego e prossegiu.
– Vou começar familiarizando os novos alunos com algumas regras e orientações sobre como tudp irá funcionar, depois será efetuada a chamada e divisão de dormitórios e então daremos início ao jantar.
As aulas começaram na segunda, o material fornecido pela escola está em seus quartos, o resto era de suas responsabilidades. Serão seis períodos de aulas, com duas aulas vagas por semana, as aulas vagas estão anexas em seus cronogramas junto de seu material. O dia se inicia às sete em ponto, horário em que ocorre o café da manhã que termina às oito. Às oite e quinze as aulas começam, e contamos com a pontualidade. São três períodos antes do almoço que é das onze e vinte até meio dia e dez. Cinco minutos após se inicia os outros períodos. Ao fim das aulas vocês podem sair para or a cidade ou praticarem outra atividade. O jantar ocorre as sete e quarenta até oito e cinquenta.
" Cada um tem um colega de quarto do mesmo sexo, os quartos possuem duas camas, dois criados mudos, dois baús, dois armários, uma estante, um banheiro e uma televisão com canais abertos ( canais pagos é com vocês. ) e também um DVD."
" Não colocamos horários para irem dormir isso é com vocês, mas saibam que após três atrasos são proibidos de assistir a aulas. "
Ele parou um pouco para olhar os cartões.
– É, bem por hora é apenas isso mesmo. Agora iniciarei a chamada e divisão dos quartos.
Ele começou com o primeiro ano, logo Anna seria chamada.
– Anna Lury'el Arendelle.
Ela me abraçou e seguiu para o palco.
Ótimo eu estava sozinha.
Logo ele acabou com o primeiro ano, que foi aguardar no refeitório.
O diretor repetiu o processo com o segundo e enfim passou ao terceiro. Meu ano.
– Astrid Ridisuz, Bella Adans, Dinn Rocknfirt.
Os alunos iam subindo no palco e se enfileirando.
– Eliana Miruy Elsa Arendelle.
Ao chamado pelo meu nome reuni toda a coragem do mundo e subi no palco.
– Flyn Ridder,Hans Ilhas, Jack Frost, Leonardo Blake.
Observei os dois últimos garotos um pouco intrigada, algo neles me chamava atenção.
–Merida Dun Bronch, Maeva Estell, Soluço Arars Berk, Rapuzel Del' Corona, Travis Samenro, Typhanne Loha e Zana Landir' es
Todos acabaram de sumir e começou a divisão de quartos. No fim fiquei com a tal da Thyphanne que graças aos céus quis trocar com a Merida, que eu conhecia pelo menos, então fiquei com ela.
Quando acabou seguimos para o refeitório.

Todos caminhamos para o refeitório, havia alguma conversa entre algumas pessoas, mas eu resolvi que era melhor me manter quieta.
De repente um par de braços passou pelo meu pescoço e me apertou.
– Hey priminha!- falou Rapunzel pendurada em mim.
– Puz, você quer me enforcar? - falei sem ar.
Ela me soltou e me abraçou.
– Foi mal El.
– Tudo bem.
A verdade que me surpreendi que eu não tivesse congelado ela.
– E ai como vai em Arendelle?
– Bem... Eu acho... Não ligo pra política.
Ela riu.
– Verdade chatice é com os nossos pais. Mas eu estava falando de você.
– Estou melhor.
Ela me encarou por alguns segundos antes de pular em mim.
– Estava com tanta tanta tanta saudades.
– Também estava Puz.
– Ér Lora? - indagou alguém.
Nos separamos e vimos o moreno jogado no chão devido ter tropeçado nos longos fios loiros espalhado.
Rapidamente ela recolheu a cabeleira e envergonhada nos encarou.
– FLYN? - falou se dirigindo ao garoto.
– Hey lorinha! Nossa esse troço era menor.
– Idiota faz três anos é claro que cresceu.
Três anos o que fazia três anos? Será que eles se conheciam? Por um momento eu fiquei ali completamente perdida.
Ele deu a lingua pra ela em protesto.
– Ai ai três anos se passaram e é o mesmo babaca. Ridder esta aqui é a minha prima a linda diva Princesa Elsa Arrendelle.
Ótimo agora sou apresentada a um garoto como linda diva princesa Elsa? Sentia que aquilo ia acabar em nada mais nada menos que neve.
– Ou de preferência só Elsa.
– Ok. Prazer Só Elsa.
– Puzzi! Elsa! - falou uma ruiva surgindo apoiada no meu ombro.
– Merida!.- falei animada.
Da onde é que era aquela animação toda? Foi ai que notei. Eu sentia falta das meninas, falta de nossas aventuras juntas.
– El! Nossa quanto tempo!- disse a ruiva me abraçando.
– Sem ser chato nem nada. Só que DA PRA VOCÊS LIBERAREM O CAMINHO E ANDAREM. E RECOLHEREM ESSE CABELO. - berrou um moreno que falava com um loira frustrasa.
– Soluço vai soluçar em outro canto. - disse Merida.
– Ah sua retar... Ai.
A loira deu um tapa na cabeça dele.
– Valeu Astrid. - disse Merida.
A ruiva puxou o moreno e a loira pra roda que tinhamos formado.
– Estes são o meu primo chato chamado Soluço. E a amiga dele, Astrid.
Rimos.
Seguimos andando enquanto ouvíamos Puz contando de sua última aventura, que ela usou o brilho do poder e a frigideira pra escapar de um calabouço.
– Uh. Queria ter algum poder.- falou Astrid.
– Astrid você tem um dragão pra que poderes? - perguntou Merida.
Ela deu de ombros.
– Eu queria voar, ou sei lá lançar fogo. - disse Hic enquanto sentavamos.
– É seria legal, mas eu queria ser invisível. - disse Flyn.
– Eu queria um cavalo mega rápido e flechas mágicas que se repõem.
– Eu queria o amor. E você El?
– Controle. - murmurei pra mim mesma.
– Oi da licença. Err bem é assim eu me chamo Leonardo e não tem muitas mesas... E... Eu... - disse um garoto de aproximando.
– Senta ai.
Hic inclinou a cabeça para um assento vazio, e o garoto sentou.
– Bem Leo. Estavamos falando de poderes e coisas relacionadas. A Astrid queria ter algum poder.
– Tipo controlar algum elemento. - interveio a Loira
– Flyn queria ser invisível , Hiccup queria voar e fogo apesar que ele tem um dragão. Eu amor. Elsa queria... Hum. Controle. E Você?
– Lembrar. - ele murmurou.
Rapunzel deu de ombros e logo começou outro assunto.
Ficamos ali conversamos por todo o jantar. Eu me mantia mais calada, mas acompanhava a conversa, vez ou outra eu ria e falava algo.
Ao fim do jantar nos levantamos e seguimos para os quartos, eu e Merida íamos falando pouco até encontrarmos o quarto.
Era lindo. A cama era como uma grande nuvem. A televisão era enorme e tinha alguns filmes na caixa de DVDs.
Escolhemos as camas e quardamos nossas coisas, Merida se despediu e caiu na cama, eu peguei um pijama e tomei um banho.
Me deitei na cama e me preparei para mais uma noite de sonhos intermináveis.

Estava nevando forte, tornando impossível ver um palmo a frente. Uma enorme clareira se abria entre a neve e o vento que apenas contornavam o lugar. Na clareira eu me via lançando neve para o alto.
– ELSA! CUIDADO! - gritaram um coro de vozes.
Então vi vários rostos passarem diante dos meus olhos. Merida, Puz, Soluço, Flyn e Astrid estavam com roupas como uniformes de caçadores guerreiros. Vi Leo e um outro menino se enfrentando a beira dum penhasco. Uma menina sangrava pedindo perdão. E por fim vi Anna... Morta aos meus pés.
Então me senti dolorida olhei para minha barriga e vi a longa espada de gelo negro que me atravessava. Me virei.
Sentia o sangue escorrer, a dor e o.medo. Encarei aqueles olhos azuis.
Meus olhos.
A outra eu usava um vestido negro feito de gelo, ela estava imponente e bela. Ela puxou a lâmina e me olhou com desdém.
– É este o seu fim princesa. É isto a que está fadada. E junto com você levará cada um que colocar nisto. Todos da Ordem ao seu lado lutarão, mas vão falhar. Os Destinados seguiram sua maldição que junto de você leva quem ama. Sua irmã será morta. E o amor. O seu único e verdadeiro amor morrerá pela suas mãos, morrerá lutando para que seus olhos azuis permaneçam assim. - sua voz era fria e irradiava medo.
Seus olhos se tornaram negros, encara-los era como ver a pior parte de si.
– NÃO! NÃO VOU DEIXAR NADA DISSO ACONTECER.
Ela riu.
– Você uma vez já tentou e falhou levou as trevas na sua morte, mas morreu no final e todos morreram com você. Você não irá conseguir Destinada. É o seu fardo e ele vai fada-la.
A Elsa desapareceu e... Uma garotinha surgiu.
Melinda.
– Elsa. Você não é um monstro. Você pode deter as trevas. Alguns se perderão, mas não por tua culpa é o destino destes. Anna ficará bem. E quanto a ele. O amor de vocês sempre será mais forte. Apenas confie em si mesma.

Acordei assustada.