Pequeno conto de fadas... tipo Branca de Neve

Zayn POV

O loiro queria ir na aula de química só pra ficar fazendo gracinha com as coisas, foi uma bagunça só.

FlashBack

- Cheguei negada - Niall gritou mais animado do que o normal

- Senhores por favor se sentem e façam a experiência em cima de suas mesas, as coisas estão no armário e cuidado para não fazerem bagunça. Obrigado - Roger, o professor pediu com muita calma já imaginando no que o irlandês iria aprontar. Ele sempre apronta.

- Zayn é o seguinte pega o amarelo - ele pede, no começo fico contrariado mas logo a curiosidade sobe minha cabeça e corro pegando um frasco com uma coisa amarela e um pouco gosmenta dentro. - Eu vou pegar o rosa e quando a Natália Veloso virar você coloca dentro do pote dela - ele aponta para Natália muito concentrada em seu trabalho

- Ok - assento e me aproximo de natália assim que ela se vira eu coloco o líquido amarelo dentro do pote e Niall faz o mesmo com outra menina do outro lado da sala,assim que elas voltam suas cabeças para frente do pote parece que o 'bagulho' explode na cara delas, deixando seus cabelos com o tom alaranjado, os olhos so professor são automaticamente direcionados a Niall e eu não auguento e caio no chão de tanto rir.

FlshBack OFF

Arranco uma folha do caderno e amasso fazendo uma bola, tento acertar na lata de lixo e mais uma tentativa com resultado frustrante. Fuzilo Niall por longos três minutos e enfim falo alguma coisa.

- Você é foda - digo irônico

- Eu sei - ele responde encarando o ventilador

- Cara! É a segunda vez que você me traz pra esse lugar - olho em volta não vejo ninguém

- Detenção não é nada de mais dudee! - ele fala isso porque está acostumado e assim que ele termina uma funcionária aparece na porta fazendo o sinal de que já acabou.

- Aleluia! Eu pensava que a a escola era ruim, agora tenho certeza - digo e eu e Niall apostamos uma corrida até os armários pegamos nossas blusas da GAP e corremos em direção as entradas. Saímos da escola e já estava escuro, como imaginado vários fotógrafos na porta, será que eles não se cansam?

Sinto um vazio em mim, alguma coisa falta aqui, do meu lado, Mary. Percebo que não a vi direito hoje, isso me faz apressar os passos e o loiro vai andando atrás de mim.

- Anda mais devagar Malik! - ele diz ficando sem fôlego - Por favor - ele pede e ando um pouco, mas muito pouco mesmo, mais devagar.

Tiro o capus da camiseta percebendo que já estamos na rua de casa. Vou andando mais rápido de novo e o mais novo fica pra trás. Olho confuso para porta ao perceber grandes cabelos ruivos de costas, Mary sentada na escada da porta.

- O que faz aqui? - pergunto sorrindo de lado e mordendo os lábios

- Eu, meio... que.. é - ela se perde nas palavras

- Sou bonito mais nem tanto né?

- Seu convencido - ela se levanta e bate em meu braço.

- Seu convencido? - pergunto

- Só meu - ela diz e me beija, doce, intenso, molhado, e uma última palavra para descrever, perfeito.

- Ooo casal - Niall me cutuca e paro o beijo um pouco irritado, Mary ri - Alguém pode abrir a porta? Eu toco a campanhia e ninguém abre - o loiro fala e eu vou em direção a porta pegando a chave

- O que a mocinha estava fazendo aqui a essa hora? - pergunto olhando para Mary.

- Nossa pai! Eu vim te ver, e pegar meu violão - enfim abro a porta - e posso saber porque você chegou tão tarde?

- Bom mãe! Eu fiquei na detenção por culpa de uma criança que brinca com coisas da aula de química! - falo e olho para Niall que sobe as escadas

- Bom, então eu achei, muito obrigada - ela pega o violão nas mãos e vai em direção a porta

- Já vai? - pergunto

- Já ta tarde né? - ela fica do lado de fora da porta

- Claro...- paro e penso - Não ta esquecendo de nada? - pergunto e mordo os lábios, Mary se aproxima e me beija profundamente

- Boa noite - ela sorri e sai pela porta, fico com cara de bobo.

Mary POV

Toco a campanhia mais de milhões de vezes e não é possível que não tem ninguém em casa, os meninos devem ter saído mais cedo que eu. Fico com ciúmes, medo, e nervosa, vai que o Zayn ta com outra menina? Ele faria isso?

Espero por mais ou menos quarenta minutos e quando vou desistir escuto de longe alguém reclamando "Anda mais devagar Malik!" é a voz do irlandês, me animo e fico sentada até eles chagarem. Finjo que não sinto nada ( em questão dos ciúmes ) e converso com Zayn normalmente.

[...]

A rua está calma, nada de carros ou pessoas, o que por um lado me assusta. Somente as luzes dos postes acesas, todas as luzes de casas apagadas e das lanchonetes e restaurantes. Meu queixo começa a tremer e minha barriga a roncar.

- Agora não por favor - digo olhando minha barriga

Agora já com os pelos arrepiados de medo corro até minha casa sentindo frio, fome, medo, nervosismo, e sono.

Olho a geladeira e não tem nada, a luz da cozinha começa a piscar e pifar e quando queima fica um escuro total na cozinha inteira. Ok Mary, você tem 18 anos, não se desespere, a luz queimou, não sinta medo por mais que você esteja quase morrendo. Passo as mãos pela bancada da cozinha e não encontro, escuto uma taça caindo no chão e se quebrando, será que fui eu? Isso me assusta mais ainda. Acho meu celular no meu bolso e assim que ligo a lanterna...

- Buuu! - ouço e vejo o rosto de alguém na minha frente...

Mary POV OFF

Pessoal agora passam algumas horas do susto que a Mary levou e os pais dela já tão em casa. ( passaram-se mais ou menos umas 5 horas)

Zayn POV

- Pode deixar senhora Lehmann, eu já estou a caminho - digo nervoso e com uma pressa que nunca senti em toda minha vida, meu coração bate mais rápido e minha respiração fica pesada, minha preocupação passa dos limites e a cabeça começa a doer -eu já vou entrar no carro - digo no celular e desligo

- Eu não vou na aula - grito e duvido um dos garotos terem entendido alguma coisa.

Não ligo para nada, nem ligo o som, esqueço do mundo do lado de fora e só penso em Mary, será que ela ta bem? provavelmente. Já acordou? talvez. Vai acordar? essa é a pergunta que me faz ficar nervoso e aumentar a velocidade do carro em direção a casa dela. Assim que chego na porta não penso duas vezes e não ligo para nenhum fotógrafo ou em até mesmo trancar o carro. Corro para dentro e me surpreendo com a porta aberta. Corro os olhos pela sala e vejo sua mãe e seu pai mais duas pessoas. Um médico.Minhas mãos suam frio e o que for preciso fazer pela Mary eu farei.

- O que aconteceu? - digo e os olhos de todos que eram voltados para o chão se direcionaram a mim. A mãe dela se levanta.

- Não sabemos querido - ela aperta minha mão e percebe minha preocupação - Fique calmo, apostamos em uma melhora logo logo.

- Eu espero...- começo e sou interrompido pelo médico

- Ela não sofreu nada, nenhum arranhão ou coisa parecida, somente um desmaio, talvez por conta de ter levado um susto. Ela pode ficar adormecida por até três semanas.Espero ter ajudado – meus olhos se arregalam.