A reunião vai bem. O último protesto deu certo, o preço da comida do refeitório baixou. Não tudo o que vocês esperavam, mas baixou. Nenhum objetivo foi definido, então tudo o que vocês fazem é falar de possibilidades remotas, e você está falando sobre a África com Combeferre quando os dedos dele tocam os seus por baixo da mesa.

Você está tão compenetrado no assunto que não olha para ele, nem pensa muito ao segurar a mão dele e entrelaçar seus dedos. Ele não olha pra você, e continua a conversar animadamente com Feuilly, e é só quando Jehan derruba sua caneta, vinte minutos mais tarde, que você percebe que ainda está segurando a mão dele.

Se o poeta viu alguma coisa, ele não diz nada. Mas o sorriso em seu rosto o a forma que se inclina em Courfeyrac o entrega. Grantaire começa a traçar círculos em sua palma com os dedos, e você esquece de se importar.