~Aileen narrando~


Bom, com a força de vontade que eu estou,nunca chegarei no banho.


Me levantei amarrei meu cabelo em um coque com alguns fios soltos e minha enorme franja solta.


Tomei meu banho, coloquei o meu roupão e sai para procurar uma roupa rasuável.


Me arrumei colocando uma calça jeans preta,regata branca,sapato com um saltinho e para completar um colete preto.


\"\"


Luto?


Não. Só coloquei essa cor, porque ela define o meu status que agora é:


''Não muito feliz''


''Not Bad'' (trad: nada mal)


Passei meu perfume

La Chanelphile e desci para ver o que a Ally estava aprontando. Desci as escadas em silencio planejando dar um susto nela. E nada só o silêncio.

Aproximei do sofá e lá estava ela dormindo. Dei um sorriso de canto.

-Aileen já está pronto pra irmos -a voz doce da minha mãe me fez acordar para a realidade. Ao escultar a voz dela em um movimento rápido levantei minha cabeça tendo em vista a mãe linda que tenho.

Estou pensando nisso porque fiquei sem falar com ela até agora, pra mim isso é uma eternidade,e eu sei que ela não tem culpa disso tudo. Me sinto culpada. Pois tanto eu quanto ela, ficou num baixo astral. Nós duas somos muito ligadas.

Eu apenas sorri e caminhei lentamente até o carro, que estava em frente ao o que eu chamo agora de ''antiga casa''.

Minha mãe segurava minha irmã no colo, e se agachava com cuidado para pegar a bolsa que estava no chão da casa que agora estava completamente vazia.

Ela entrou no carro, colocou minha irmã na cadeirinha que estava do meu lado, se sentou no banco de passageiro e o motorista deu partida.

Passar por uma mudânça de país não vai ser tão doloroso como foi da primeira vez. Eu não sei se meus antigos amigos continuam lá. O máximo que cheguei em uma amizade aqui foi com os meus verdadeiros amigos Claire e Sammy, e foi a amizade mais louca e divertida da minha vida.


Mas quando eu saí de Stratford eu sofri, sofri de mais, deixei todos os meus amigos pra trás, acho que esse é o meu motivo para eu ter sido reservada e depois ter tranformado para uma garota fria, com quem merce. Claro. Tenho medo de sofrer novamente.

E agora eu estou voltando pra lá, para Stratford, o único lugar que eu consegui chamar de lar em todos esses 17 anos de vida.

Reencontrar. Essa palavra ecoa na minha cabeça a todo o instante desde que meu pai disse que iriamos voltar. Reencontrar meu pai,voltar a falar inglês, que não perdi pois eu prático com a minha mãe, então não perdi o sutáque canadense.

Reencontrar o Ryan e o Chaz, os únicos garotos que eu pude chamar de amigos. Não tenho certeza mas à chances são muito grandes de reencontrar o Bieber.

Nós tinhamos um amor puro e inocente desde quando eramos bem pequenos, e de repente tudo foi quebrado quando eu anunciei que iria me mudar para a Brasil.

De início nós mantiveamos contato por Skype, Telefone, até cartas. Mas depois isso foi ficando cada vez mais extinto a medida que os meses se passavam. Até que acabou. Nada de cartas, Telefonemas ou conversas pelo Skype. E em seguida a surpresa veio à tona Justin drew bieber virou Justin Bieber o cantor astro pop mais famoso dos adolescentes.

E agora eu teria que reever todos os dias os pontos daquela escola que já passei com ele, afinal estamos no último ano do colegial, justamente vou estudar lá. Só de pensar isso eu sinto calafrios.

Eu sinto saudades dele, do que nós vivemos juntos, eu sei que eu era nova, tinha 8 anos apenas, mas eu gostava muito dele.

-Leen, vamos. - Dessa vez Ally tinha acordado me chamando, me tirou dos meus desvaneios.

Já tinhamos chegado no aeroporto,minha irmã me puxava violentamente daquele tamainho para achar bancos vagos enquanto minha mãe via os negocios da passagem.

Resolvi mandar uma mensagem para os meus amores.


''Já estou indo meus cupcakes de chocolate kk

(N/a: adoro isso --') fiquem com Deus,amo muito vocês...Ah não quero perder contato viu, kisses :*'' Aileen


(***)

Acordei com leves cutucões no meu braço esquerdo.

–Filha, chegamos.- Minha mãe disse com um sorriso enorme no rosto, ela estava realmente animada acho que é pelo fato de que ela irá reencontra meu pai.

Apenas sorri em concordância.

Eu estava me sentindo insegura, e por mais que estivesse voltando para o lugar que eu mais amei na minha vida eu me sentia deslocada. Bom é melhor eu não tirar conclusões precipitadas, afinal nem saí do avião ainda.

Minha mãe pegou Ally no colo e seguimos até o estacionamento que provavelmente meu pai estaria lá.

-ta pronta para ver o papai?? -minha mãe perguntou para Ally

-SIM! -ela disse empolgada

Ally, desde que nasceu nunca viu o papai pessoalmente, só por skype.Ele fazia o possivel para manter o contato todos os dias com ela.Se fosse possivel ele ficava toda hora.

A porta aultomáticamente se abriu e então tivemos a visão de um homem com uma pose de garanhão encostado na porta do carro que pelo visto não é o mesmo de antes.

No meu campo de visão o meu pai de fato fez umas luzes bem estilosas que realmente ficaram bem nele.

Ally debateu as perninhas tetando sair do colo da mãe e assim foi feito ela saiu em disparada na direção do papai. Aquilo que ela fez foi meio perigoso mas ocorreu tudo bem Ally chegou com segurança do outro lado.

Eu e minha mãe (Rose) fomos ao encontro do meu pai (jack) que encontravasse agora com um sorriso de orelha a orelha no rosto segurando minha irmã.

-olha, olha, Leen! O papai -Ally disse ainda no colo, pulando adoidado.Ri fraco

-to vendo!! -falei divertida

-Nossa como você está... -ele me olhou de cima à baixo e eu fiz uma cara de me gabando

LINDA! Ele vai dizer

-... ALTA?! -ele fez uma careta fitando meu corpo de cima a baixo. A baixei a cabeça um pouco envergonhada

-valeu pai mas qual é o motivo de você me olhar desta forma? -perguntei com a sensação de frio na barriga

-bem...você tá uma gata -meu pai disse fazendo uma voz doida.Ri muito

-Aileen na lingua dele, ''gata'' significa Gostosa! -ela disse coxichando fazendo meu pai ouvir com uma cara feia e me fazendo rir de vergonha

-vamos ter problemas, MEU DEEUS -ele fez um grande drama

-ata....émelhoragenteir -falei tudo rápido me jogando dentro no carro.Eles riram até a Ally e fomos ao destino novo endereço.

Antes de irmos eu fiquei com a Ally no carro esperando meus pais voltarem com as malas.

Toda a sensação estranha que eu senti no vôo do Brasil até aqui tinha desaparecido totalmente, eu estava novamente em casa, e isso me deixava muito, muito feliz.

Senti o vento refrescante bater no meu rosto, e o sol talvez não tão fraco fazendo com que eu semiserrase meus olhos. Aquele clima típico de Stratford.

Ainda bem que vim com uma roupa adequada. É quase!

Volteeei!!