Olhei para trás e a última que vi foi o sorriso de Josh. Dirigir até ao Rod’s durou uma eternidade. Eu estava tão apressada e distraída que era capaz de bater o carro. Brincadeira. Mas enfim, cheguei ao estacionamento e corri até o Rod’s. Vi um rosto familiar, era o cara do cabelo verde, o baterista. Ele estava meio bêbado. Eu me aproximei. “Oi, você é o Tré, certo?” “Eu posso ser quem você quiser que eu seja, gata!” Eu ignorei. “Você sabe onde o Billie Joe está?” Não podia perder tempo. “Sei lá, ele disse que ia dar uma volta, não pode estar tão longe.” “Obrigada...” Eu virei as costas a caminho da porta e ouvi Tré falar com alguém “Aquela não era a garota do Billie?” Isso me fez sorrir por algum motivo. Eu comecei a andar meio que sem direção, foi automático. E eu não dava mínima para a chuva, tinha que falar com o Billie. Andei vários quarteirões, estava quase ficando sem esperança. Eu continuei a andar, já encharcada. E na esquina, eu vi alguém. “BILLIE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!” Acho que nunca gritei tão alto em toda a minha vida. Não conseguia ver direito, mas algo me dizia que sim, era o Billie ali. Agora ele estava olhando em minha direção. Nós éramos duas pessoas no meio da rua, encharcados da chuva, se encarando. Eu não sabia o que fazer. Eu comecei a andar em sua direção. “Me desculpa!” Gritei. Ele correu até mim, e eu fiz o mesmo. Quando percebi, estávamos frente a frente. “Me desculpe também, eu... eu...” Ele parece confuso. “Eu não odeio você. Nunca odiei. Você é tão... diferente dos outros.” Billie se aproximou e eu pude ver os pingos da chuva escorrendo sob seu rosto. Ele meio que estava sorrindo. “E Hudson? Acredito que não somos muito parecidos.” Sua voz era linda. Eu mal conseguia me concentrar. “Josh é a razão de eu estar aqui. Sem ele, nada disso teria acontecido. Ele é meu amigo.” Billie não parava de sorrir. Isso não parece realidade.

“Você é louca, sabia? Eu quero dizer, você vai pegar um baita resfriado.” Agora, eu sorria. “Sim, eu sei. Você também pode, então estamos empatados.” Ele riu. Olhei para a sua mão, e a peguei, e assim, entrelacei seus dedos entre os meus. Eu senti sua outra mão puxando minha cintura, me deixando mais perto ainda. Ele me beijou suavemente. Eu comecei a acariciar seu cabelo, coisa que eu estava me controlando para não fazer a muito tempo. Pela primeira vez na vida, eu senti que aquele era o lugar que pertencia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.