2011 — Ciudad de México

Ele sentia vontade de rir por mais bizarra que fosse a situação em que vivia, ainda assim concluiu que o melhor não era expressar mais nada além de respeito. Ainda que o pequeno ser que para ele ainda era uma criança já que a viu crescer, o levasse aonde ele queria com a mão dada a dele, ela, entretanto, permanecia com uma postura de uma adulta protetora.

Ela o olhou de canto de olho tentando ao máximo manter sua pose e cara de durona como havia aprendido vendo televisão e com a própria mãe, assim ele pelo menos ficaria intimidado e conseguiria descobrir a verdade daquela visita.

Caminharam mais um pouco até o fim do corredor e era o ponto até onde ela iria já que tinha que voltar por que estava de saída com a sua mãe, ela parou e ele a seguiu com a sua altura já conseguia ver quem mais queria. Ana Paula, ainda assim não soltou sua mão e ele por fim a encarou, a viu fazer um sinal com sua outra mão para se abaixar, então soltou a mão dele e cruzou os braços para encará-lo.

— Eu ainda não descobrir o motivo dela estar assim, mas suspeito que você tenha a ver com isso. – o acusou espremendo um pouco os olhos para deixar a menor sua visão.

— Sinceramente não sei do que esta falando. – ele alegou sua inocência, qualquer pose que ela tinha com ele só dava vontade de lhe abraçar.

— Então não a deixe pior, certo? – Ela mudou sua estratégia.

— Certo. Prometo. – ele fez o sinal de um juramento e Ana Paula por aquele momento ficou satisfeita e relaxou acreditando na sua sinceridade aquele seria o melhor meio, olhando para onde ele queria ir e depois para olhar para ele.

— Se você descobrir por que ela esta assim, promete também que conta pra mim?

— Eu vou tentar descobrir, mas sabe como ela é teimosa pra falar de seus sentimentos. Se eu conseguir, será a primeira pessoa, a saber. – ele lhe estendeu a mão e ela aceitou o aperto daquele trato prontamente.

— Tenho que ir minha mãe esta me esperando. – ela olhou para o corredor de onde tinham vindo.

— Obrigado por ter me trazido. Eu só tenho mais uma pergunta pra você, - ele a encarou dando a chance dela recusar, mas sabia que seria vencida pela curiosidade. – Você ainda prefere o Poncho invés de mim?

Ana Paula não esperava essa pergunta logo se lembrou do outro e sua cabeça começou a fazer comparações para pensar na sua resposta e então o olhou da cabeça aos pés o homem que estava abaixado frente a ela.

— Claro que sim. Ele é meu namorado. – Ela por fim concluiu e depois lhe deu um sorriso para depois virar as costas e ir embora por onde tinha vindo.

Christopher soltou um riso baixo ao se levantar e ver que ela estava indo embora assim sem mais nem menos, esperou que ela sumisse do corredor e então voltou a ficar sério. Foi em direção a uma pequena escada próxima e após subir teve uma visão melhor da cena que presenciava. Ela estava de costas para ele talvez tão aérea que sequer notou a conversa dele com Ana Paula e sequer a sua chegada. Estava dentro da piscina boiando em plena noite. Um tanto incomum mesmo para uma noite quente como aquela.

Ele foi caminhando devagar porque não queria assustá-la, assim calmamente foi fazendo o barulho suficiente para que ela soubesse que alguém estava ali até aparecer no campo de visão dela e assim ela sair do seu mundo e o encara-lo. Podia se ouvir o barulho de grilos, zunidos da noite, até o barulho de dentro da casa. Mas, eles não trocaram nenhuma palavra durante algum tempo até ele simplesmente tirar os sapatos, depois a camisa, de seus bolsos saíram suas chaves, carteira e celular. E sob o olhar atento de Anahi Christopher mergulhou na piscina até o fundo e voltou à superfície quando precisou de ar. Para o seu agrado a água da piscina estava levemente aquecida e nadando foi até onde ela estava e ficou do seu lado.

— O que faz aqui? – Foi à primeira pergunta dela o vendo balançar os braços pela água.

— Precisava te ver. – Ele disse algo que era verdade, só que era somente uma parte dela, já que ainda tinha que descobrir a outra parte.

— Por quê? – Ela se virou para ficar de frente a ele, conseguia ficar em pé sem dificuldades por ser o local mais baixo da piscina. Ele parou de brincar com a água e ficou na frente dela de pé também, mais alto, apesar do clima quente e ser uma noite bem agradável de ficar na piscina ainda não fazia sentido ela estar ali sozinha.

— Tem alguns dias que ando pensando bastante em você, não sei explicar é como se fosse algum pressentimento idiota. Sei que não estamos tão próximos, mas resolvi vir aqui para pelo menos tirar essa má sensação que carrego. – ele resolveu ser sincero.

— Alguém andou falando para você de mim? – os lábios foram movidos próximo de um sorriso. Algo que ele classificaria como apagado estava começando a desconfiar da postura de tudo, desde que chegou até quando queria ver ela e Ana Paula e sua postura, ela nadar sozinha. Algo estava acontecendo e ele queria desvendar o quê.

— Sinceramente não. – ele até negou com a cabeça.

Anahi ficou avaliando a expressão dele até se dar conta de que ele falava a verdade não tinha porque falarem nada de concreto já que fazia algum tempo que não se abria com ninguém.

— Parece que você sente quando algo não vai bem comigo. – ela começou falando e tombou a cabeça de um lado se encostando na borda da piscina. – Aparece quando quero conversar ou quando estou pensando em você.

Ela estava sendo enigmática, ele pensou olhando para seu rosto, só que se não quisesse essa conversar ela não teria iniciado esse assunto, poderia mudar e conversariam sobre tudo menos o que lhe afligia. Olhou como a água mudava seu a visão do corpo dela, estava usando um biquíni preto, voltou a olhar o rosto dela, algo estava diferente.

— Então esta acontecendo algo. – ele falou. E ela demorou mais confirmou com a cabeça. – Que passa, Ani? – Não deixou de usar um tom preocupado e atencioso.

Ela mordeu o lábio e dessa vez soltou um riso mais verdadeiro, não queria zombar dele, mas parecia surreal ele estar ali quando justamente pensava em lhe mandar mensagem para que marcassem algo. Christopher e ela tinham uma ligação muito perigosa.

— Gostei do novo corte de cabelo e é um dos poucos que fica charmoso de cavanhaque. – Foi o que ela comentou ignorando a pergunta dele, depois não se limitou em nada. E olhou o corpo dele exposto e o que estava dentro d’água. Não avalia com uma malícia concreta, só tinha curiosidade da parte dela, já que fazia muito tempo que não o via e ele estava numa fase onde estava mais bonito, não sabia explicar.

— Você terminou com alguém? – Fez a pergunta dele também ignorando o que ela disse o que a fez rir e foi contagioso porque ele abriu um sorriso tímido também, agora estava verdadeiramente curioso.

— Não saio com alguém tem um tempo. – ela revelou para a surpresa dele. – depois do que conversamos.

— O cara que te apresentaram? – ele se lembrou de uma das últimas conversa que tiveram quando saíram pra jantar com Guillermo e Maria meses atrás.

— Isso, o político. – Ela confirmou. – Não tem com o que se preocupar – ela sorriu de leve vendo a expressão dele mais fechada, assim que ela falou ele tentou ainda disfarçar mais foi inútil por isso a melhor solução que buscou para ignorar seu desgosto ao saber disso foi ficar quieto viu ela mergulhar a cabeça para trás e molhar apenas o cabelo para que ele ficasse alinhado.

— Pensei que estivesse namorando. – ele comentou quando ela voltou a olhar para ele.

— Terminei com o Rodrigo tem um longo tempo, ele foi meu último namorado, você sabe disso. – ela levantou a sobrancelha para ele como se o acusasse de falar bobagem.

— Não, não me referia a ele. Você estava saindo com um empresário espanhol à última vez que soube, depois desses jantares aí. – ele passou a mão em sua nuca, mostrando seu incomodo. Ela estava achando engraçada aquela conversa acima de tudo e estava gostando do efeito que Christopher lhe causava.

— Não, terminei com Anuar.

— Hm. - Christopher ficou sem saber o que falar, tentando resgatar na sua mente as últimas conversas que tiveram.

— E você? – Ela interrompeu seus pensamentos.

— Que?

— Anda saindo com alguém? – Ela perguntou curiosa.

Ele pensou na pergunta, resolveu ganhar tempo ao mergulhar e molhar até a cabeça. Quando voltou espirrou um pouco de água nela que não pareceu se importar, estava esperando sua resposta pacientemente. Não havia saída.

— Ninguém importante. – ele deu os ombros. E ela abriu um sorriso que ele deduziu ser estranho no qual escondia algo. – O que foi?

— Nada. – foi à vez dela de dar os ombros. – Só que nessa semana estava conversando com o Christian e ele me disse que você e Natalia saíram algumas vezes. – a forma como ela o encarou depois de falar era nitidamente que o tinha encurralado.

— Não é mentira. – Ele ficou incomodado pela situação que vivia. – Só saímos umas três vezes e não passou disso.

— Sei. – ela ficou desconfiada de que ele escondesse algo dela. Parou pra pensar nos dois juntos e sentiu um calafrio que não era da corrente de ar que passou no mesmo instante, eles dariam terrivelmente certo juntos. E aquilo a incomodou em gênero, número e grau tinha que admitir para si mesma. – Vocês dariam certo juntos. – ela comentou num tom de voz mais alto do que pretendia, se arrependeu de dar voz a um dos pensamentos que lhe aborreceriam.

— Não penso assim. – ele ficou pensativo por um instante. – Ela inclusive esta saindo com um jornalista agora.

— Nunca pensou em namora com ela? – Anahi sabia no fundo que não queria chegar, aonde buscava, mas tinha que saber.

— Não. – O tom de voz dele saiu incerto para ambos por isso imediatamente se encararam. – A verdade é que não estávamos em sintonia agora, mas já pensei sim. Só não acho que daria certo. – dessa vez ele foi sincero a pensar em Natalia, havia sentido algo diferente enquanto estava com ela, ainda não sabia o que era e provavelmente fosse bobagem já que faz tempo que estiveram juntos e não valeria a pena reviver isso neste momento.

— Ela seria uma concorrente difícil. – Anahi falou e foi a fez de Christopher soltar um riso. Queria continuar naquele assunto, mas queria que Anahi falasse já que ela precisava conversar. Por isso ficou quieto se afastou um pouco dela, abaixou deixando só do pescoço pra cima fora da piscina.

— Faz muito tempo que não temos uma conversa serena assim. – ela comentou o imitando, ficando com a cabeça para fora da piscina e seus cabelos grandes ficavam boiando atrás de si.

— Desde quando terminamos? – ele perguntou.

— Não terminamos. Nós demos um tempo.

— Qual a diferença? – ele deu um sorriso que foi acompanhado por ela.

— A diferença é que quando demos um tempo foi por meio de uma conversa madura, onde vimos que estávamos presos numa relação onde a banda ditava muitas regras, por isso que quando a banda acabou demos esse tempo. Para conhecermos pessoas novas e realmente saber se o que sentimos é verdadeiro ou por que estávamos condicionados a esse tipo de relação.

Ainda sorrindo ele concordou com o que ela disse afinal foram palavras ditas por ambos no ano passado, pouco tempo depois que a banda terminou. A amizade deles não foi tão abalada como julgavam, mas à medida que cada um estava saindo com alguém certo tipos de detalhes eram preservados para o melhor daquela relação estranha deles. Anahi começou a namorar Rodrigo. E ele teve várias paixões, entre elas Natalia, conheceu muitas mulheres lindas e ao menos neste período não queria um namoro, a menos que fosse com uma pessoa, a mulher que o encarava agora com olhos grandes azuis e expressão de sabichona. Ele sentia dentro de si que algo estava acontecendo com ela, e chegaria logo o momento daquela conversa que seria a vez dele de encurralar.

— Tem razão. – Afirmou repetidas vezes com a cabeça, resolveu sondar ainda mais para tentar descobrir o mistério de Anahi. – Como foi o seu término de namoro?

Anahi logo mudou de expressão, não esperava essa pergunta vindo dele por mais que estivessem nesse tipo de conversa, tanto que ficou séria e ficou em pé novamente na piscina. Tudo nele estava atento a ela, queria respostas, mas talvez ela não pudesse dar naquele instante porque não tinha encarado ainda elas.

— Não foi o que eu esperava numa relação. – disse mesmo sem encarar ele. – Eu mergulhei de cabeça e estava completamente apaixonada por ele, só que não tive o mesmo que me entreguei.

Christopher pensou com cuidado nas palavras de Anahi se lembrando de notícias que teve por terceiros dessa relação, afinal ele sempre preferiu ficar distante tanto por Rodrigo não gostar dele e porque talvez fosse o homem que mais tivesse ciúmes com Anahi.

— Não deu certo. – ela tinha expressão triste. – E já tem um tempo disso, ele não é mais o motivo das minhas lágrimas. – ela terminou sabendo que não era um assunto confortável para ambos.

— Ainda sente algo por ele? – Conseguiu perguntar isso a ela.

— Ele conseguiu sufocar qualquer suspiro de amor que eu já senti por ele. – Ela foi até grossa ao responder.

— Não é como se eu tivesse triste com essa notícia. – ele tentou deixar o clima mais leve, mas não surtiu tanto efeito já que Anahi se lembrou a razão pela qual veio parar na piscina em pleno dia de semana enquanto todos estavam dentro de casa.

— Anahi? – Christopher a chamou. Ela demorou um tempo a voltar a falar e agora tinha os olhos mareados.

— Sabe, antes de você chegar estava pensando em você por diversas razões. Mas, a principal é por que eu queria ter um amigo aqui para conversar, como estávamos fazendo agora. – a voz dela começou a ficar tremula, ainda assim ela prosseguiu a falar – Ás vezes sou coberta por uma tristeza que vem do nada e então me arrasta, por vários motivos. Eu parei para pensar nos fracassos dos meus relacionamentos e... – ela mordeu os lábios agora as lágrimas já caiam sem poder conter. Christopher viu que ela não conseguiria mais falar e se aproximou e puxou para um abraço descansou sua cabeça no topo da dela e tinha a testa franzida de preocupação.

— E acima de tudo não consigo chorar, mas quando choro é por tudo! – Ela concluiu com a voz carregada. Ele não lhe respondeu e a apertou mais em seus braços, fazendo com que ela chorasse mais forte, liberando a imensidão que havia dentro de si. Estavam partilhando de algo peculiar entre as melhores relações, quando uma esta vulnerável e o outro esta apenas ali quando se transborda por muitos a visão errada de uma fraqueza, quando na verdade é quando mais nos mostramos fortes e preparados para uma mudança. Quando choramos.

Por mais que não soubesse o que fazer além de alinhar ela em seus braços, Christopher pode sentir que estava com ela no momento certo. Por isso pensou tanto nela ultimamente. Já não sabia quanto tempo estavam ali, ela já não chorava tão intensamente, todavia não dizia nada nem ele tinha palavras não até ela se sentir confortável para falar.

Ele olhou para cima e era uma noite escura com poucas estrelas, mas a Lua estava vivaz, com uma luz que contrastava com tudo. Ela que adorava magia, ele sentia assim em elementos da natureza.

— Algumas vezes eu paro para refletir sobre minha vida e tem momentos que quero jogar tudo para o alto. – ela voltou a falar com a voz abafada pelo peito dele, então ela virou a cabeça de lado e Christopher parou de se mexer para prestar a atenção nela, como precisava – Tudo é tão intenso, eu sou assim, na nossa carreira tem tanta pressão por tantos lados, você tem que acertar. Acertar. Acertar. Tudo é deslumbrante, fascinante, destruidor. – Ela apertou o corpo dele contra si por revelar seus sentimentos. – Eu tenho ego grande, acredito nas palavras de pessoas que não refletem confiança, gosto do poder que tenho, sou vaidosa. Tudo é tão frágil, posso ter muitas coisas só por querer, só que o que eu mais quero encontro dificuldades.

Anahi se calou ao ver que nem tudo que despejava para fora de si fazia sentido, estava dando voz aos pensamentos sombrios.

— Se eu perder o que eu tenho? Se eu me tornar em alguém que eu não goste? Me sinto perdida, cobrada, usada.

— Ani – ele a chamou com cuidado, pensando nas palavras que usaria – essa é uma fase ruim, não deixe se contaminar pelo lado negro da sua carreira, coloca os seus pés no chão.

— Alguns dias atrás eu não me senti muito bem, fui ao médico fazer alguns exames, tudo completo. – ela se afastou um pouco, tinha o rosto inchado e olhar vermelho ao mirar para ele – Estava indo tudo bem, até o médico falar sobre minha alimentação, tenho que engordar um pouco mais para estar no meu peso ideal e especialmente comentar de algumas manchas que surgiram aqui no meu pescoço. – Ela se inclinou levemente para que ele pudesse ver ficava de um lado que ela não mostrou tanto para ele, eu talvez ele não tivesse notado realmente, eram manchas mais claras do que a pele de Anahi.

Então ela voltou o pescoço para frente e ficou encarando ele sem dizer mais nada. E talvez não precisasse de mais.

— Ele tem uma suspeita. – ela voltou a falar enquanto se olhavam fixamente depois engoliu saliva.

— Ainda não tem um diagnostico? – Foi à pergunta dele.

— Não, vou fazer exames amanhã cedo. – ela esclareceu. – Até lá eu vou enlouquecer, sabe o quanto eu sou vaidosa, é a minha imagem, Chris. Eu já pensei tanto. Eu abuso do sol e de bronzeamento artificial, talvez eu não tenha tomado os cuidados necessários e agora estou sendo punida pela minha visão do que é a beleza. E essa não seria a primeira vez, verdade?

— Não. Cale-se. – ele colocou as mãos grandes nos ombros dela – Me escuta, não sofra antecipadamente por algo que sequer aconteceu, não se torture assim. Não merece passar por isso! Eu entendo o que sente, mesmo, não só a artista como também a pessoa esta preocupada, só que você esta sendo domada pelo medo. Se forem suspeitas e se ainda assim tudo for confirmado, basta ir atrás de tratamento. Bebe, - ele a chamou pelo apelido carinho deles, e o que mais parecia ser uma verdade ela estava tão frágil como um bebê. – eu lamentavelmente não posso ficar aqui hoje por mais tempo, tenho que ir na casa do meu pai temos um grande jantar em família. Ainda assim eu lhe prometo estar aqui bem cedo e vou te acompanhar nesses exames. E independente dos resultados, vou estar do seu lado.

Ele usou um tom tão sério que ela acreditou no alivio instantâneo que ele lhe causava, acreditou que nada de mal pudesse lhe afligir. Ela só podia agradecer com um abraço forte.

E Christopher continuou usando as melhores palavras, trouxe a Anahi para uma situação mais realista, ela ainda chorou mesmo quando ele teve que ir embora. Quando ela ficou na piscina até que viu sua pele muito enrugada, não queria conversar com mais ninguém e mesmo distante fisicamente ele ainda continuava por perto. Mandou inúmeras mensagens desde o seu black berry, não parava até ela responder, conversaram até tarde quando ela estava exausta fisicamente e emocionalmente.

Só que naquela noite foi dormir de maneira inesperada, pensou que seria uma noite de pesadelos, incomoda pelos seus medos. Mas, antes de fechar os olhos e se entregar para o sono viu na rede social mais um dos grandes apoios dele. Uma mensagem que ambos entendiam que significava estar sempre junto. Sempre.

https://twitter.com/christopheruck/status/109157901335146496