Warcraft: A Conquista

Prólogo ao Capítulo 3(ultra longo(4.413))


Prólogo: A Situação Atual

(PDV 3° pessoa)

Arius acordou com uma forte dor de cabeça, confuso. Olhando em volta, ele viu um quarto que era familiar e não familiar ao mesmo tempo. A janela, com o brilho das estrelas e da lua entrando, está aberta, jogando uma luz fraca no cômodo.

Ele tentou organizar os pensamentos, tentando ignorar a dor de cabeça forte que lhe aflige.

(Arius): “Eu estava dormindo por causa de uma forte gripe e... não, eu estava no avião, voltando para casa depois do mundial de Warcraft...”

Arius, na terra, campeão mundial de Warcraft. Aqui, neste mundo, herdeiro do território de seu pai, o Duque.

Depois de duas horas, ele finalmente conseguiu se acalmar e se recompor. Ele foi trazido para o corpo do Arius deste mundo.

Ele se sente preocupado. Normalmente, se alguém estivesse neste tipo de situação, eles se sentiriam felizes.

Afinal, Arius é o filho de um duque, o mais alto patamar de nobreza, e não é o primeiro filho, não tendo nenhuma responsabilidade para com o território.

Porém, a situação que ele se encontra não deixa que ele aproveite tudo isso. Primeiro, seu pai morreu recentemente.

Seu pai era um general famoso e um herói nacional. Quando as guerras acabaram, lhe foi dado o titulo de Grande Duque e um território gigantesco no noroeste.

Porém, a terra é pobre e dura, sendo péssima para plantações, que mal crescem. E o território é infestado de grupos de bandidos.

O pai de Arius, Agnus, não se abalou, e lançou guerra aos bandidos, tentando unificar o território. Não funcionou. Ele sofreu perda atrás de perda, e eventualmente foi morto em batalha.

Para trás, ele deixou seis filhos, os quais morreram um após o outro, sobrando somente o mais novo, Arius.

E Arius, o jovem de dezesseis anos, é basicamente um vagabundo de má personalidade, que só faz apostar, beber e assediar garotas em uma cidade vizinha, sendo conhecido por sua infâmia.

E sua reputação é ruim até mesmo dentro das muralhas de sua cidade, já que ele é famoso por tentar espiar as viúvas de seus irmãos durante o banho.

Suas cinco noras não tem uma boa impressão dele, e constantemente evitam sua presença.

Até mesmo as pessoas que conhecem as histórias delas sentem pena. Cada uma delas foi casada em um casamento arranjado por suas famílias, forçadas a casar com a família Dracul, a família de Arius.

Elas não eram contra o casamento, a reputação da família e dos cinco filhos mais velhos era boa, mas os casamentos foram um desastre. Quando cada uma delas se casou, seus maridos morreram em batalha sem mesmo tendo uma noite de núpcias e mal conhecendo-os.

Tudo isso acontecendo em cerca de um ano, que foi o ano anterior, e agora a cidade está em declínio no Decorrer dos últimos sete meses. E no momento, eles estão no meio de uma crise.

Arius, o atual Duque, em uma de suas apostas rotineiras quando bêbado, apostou uma de suas noras... E perdeu. E em dois meses, o vencedor da aposta, o filho de um nobre de uma cidade vizinha, virá com seu exército para reclamar sua mulher.

Arius soltou um palavrão.

(Arius): “Mas que merda de situação você me deixou, seu moleque mimado!”

Ele disse, irritado e desesperado. A situação é realmente desesperadora, e não é por nada que o Arius atual odeia o Arius anterior. Como ele poderia superar este problema? Foi quando uma voz feminina soou em sua cabeça:

[O sistema Warcraft está completamente configurado, por favor, escolha sua primeira base.]

Capítulo 1: A Chance De Lutar

(PDV 3° pessoa)

Arius demorou um tempo para processar o que ele acabara de ouvir.

(Arius): “Sistema Warcraft?”

Ele se perguntou em voz alta, pego de surpresa. E novamente, ele foi surpreendido quando a voz respondeu:

[O hospedeiro recebeu acesso ao sistema ao ser transferido para este mundo.]

Vendo que sua pergunta teve uma resposta, ele começou a fazer varias perguntas, tentando se orientar.

Após varias perguntas, ele conseguiu perceber que:

O sistema responde perguntas somente relacionadas ao sistema.

Ele pode escolher invocar uma base de qualquer uma das quatro raças do mundo de Warcraft, baseado em Warcraft 3.

Ele tem algo chamado pontos de mérito, que ele pode acumular e usar para melhorar as bases.

Ele precisa de ouro e materiais para produzir equipamento e tropas.

Depois de alguns minutos pensando, ele se decidiu em que raça ele invocaria, e como ele iria se defender do inimigo. Mas primeiro, ele precisa encontrar um local apropriado!

Saindo de seu quarto rapidamente, ele correu para os estábulos sub a luz da madrugada. Pegando um dos cavalos, ele cavalgou diretamente para as montanhas Aldake, território de seu pai.

Arius ficou surpreso com a facilidade com a qual ele cavalga. Mesmo que ele nunca tenha subido em um cavalo na terra, o Arius deste mundo sabia cavalgar com destreza.

Como ele conhece a área devido aos conhecimentos do velho Arius, ele sabe de uma clareira ao pé da montanha que leva somente uma hora e meia a cavalo se ele correr sem parar, e que é bem escondida em meio as enormes árvores da floresta.

Chegando lá, ele desmonta e deixa o cavalo pastar e beber agua do riacho ali perto. A clareira é enorme, maior do que um campo de futebol americano. Se dirigindo para o final da clareira, ele fala para o sistema, apontando para o local desejado:

(Arius): “Construir Grande Salão.”

O chão tremeu, e um Grande Salão dos Orcs se ergueu. Sim, os Orcs. O motivo disso é que os Orcs existem neste mundo, mesmo a beira da extinção.

Ele sinceramente queria começar com os mortos-vivos, mas isso traria uma imagem ruim a ele, afinal, necromancia é mal vista neste mundo.

Assim que a construção saiu do chão, três peões saíram do Grande Salão, como um bônus do sistema. Arius imediatamente ordenou que os peões coletassem madeira.

Se virando o lado oposto a saída do salão, ele apontou para a localização desejada e disse:

(Arius): “Construir Altar da Tempestade.”

O altar saiu do chão da mesmo a forma que o salão. Quando o altar acabou de sair, a voz do sistema falou em sua mente:

[Com a criação do Altar da Tempestade, é possível invocar o primeiro Herói de graça.]

Arius sorriu com essa notícia. Depois de considerar, ele decidiu invocar o Blademaster primeiro. Ele não teria muitas tropas tão cedo, um guerreiro com habilidades ofensivas seria melhor neste momento.

(Arius): “Invocar Blademaster.”

Uma luz forte surgiu no altar, é o sistema anunciou que demoraria uma hora para produzir o herói.

Vendo isso, Arius ordenou que os peões construíssem os quartéis para treinar os Grunts, a unidade básica dos Orcs.

Ele pode construir os edifícios básicos, o quartel e as tocas sem precisar de ouro, mas ele vai precisar de ouro para construir outros edifícios. Ao mesmo tempo, ele ordena aos peões para construírem duas tocas de Orc.

Os quartéis ficaram prontos antes do herói, então ele chegou o preço de um Grunt. 100 moedas de ouro.

(Arius): “Tão caro! Ainda bem que a comida pra essa galera é providenciada pelo sistema, ou eu ia estar falido rapidamente...”

Ele fala para si mesmo. Assim que o herói ficou pronto, ele saltou do altar e parou na frente de Arius, baixando a cabeça e dizendo:

(Grom): “Grom Hellscream saúda o Mestre!”

Arius olhou chocado para Grom. Arius sempre foi um fã de Warcraft, e da história do jogo. Grom Hellscream sempre foi um de seus heróis favoritos.

(Arius): “Então os heróis que eu invoco são os mesmos do jogo...”

Ele deu uma boa olhada e Grom. Vestido somente com uma armadura barata que cobre as partes vitais, ele segura uma espada enferrujada. Arius decidiu construir um Moinho de Guerra o mais rápido possível para melhorar o equipamento de Grom.

Não muito depois, a voz do sistema soou em sua cabeça:

[O usuário agora pode subir de nível, e aprender as mesmas habilidades dos heróis invocados.]

Esta mensagem deixou Arius sem palavras por um momento. Isso significa que ele pode subir de nível e se tornar tão forte quanto as figuras lendárias de Warcraft. Ele abriu a janela de atributos de Grom:

[Grom Hellscream

Nível 1

Força: 20/ Agilidade: 30/ Resistência: 25

Skills(podem ser adquiridas): Wind Walk, Omnislash, Ataque Crítico.

Pontos de Skill disponíveis: 1]

Arius assentiu satisfeito. A figura intimidante do Orc lhe serviria bem. E então, ele abriu a própria janela de atributos:

[Arius Dracul

Força: 5/ Agilidade: 6/ Resistência: 4/ Meditação: 5

Atributos: (nenhum)

Skills: (nenhuma)

Pontos de Skills: 2]

Ele sorriu ao ver dois pontos de Skill. Primeiro, ele subiu o nível de Wind Walk para Grom e para si mesmo, e subiu Omnislash para si mesmo para o nível 1 também.

Wind Walk(nível 1): Aumenta a velocidade do usuário em 100%, garante stealth, dura por três minutos. No nível dois, aumenta a velocidade em 150% e dura seis minutos. No nível máximo(3), aumenta a velocidade em 200% e dura 9 minutos.

Omnislash(nível 1): aumenta o poder de um ataque em 50%. Nível 2 em 100%, nível 3 150%, nível 4 200%, nível máximo(5) 250%.

Ele sorriu com suas habilidades novas.

Arius ficou surpreso ao ativar a habilidade Wind Walk, seu corpo ficou transparente e difícil de ser percebido.

Antes de partir com Grom para caçar alguma fera para subir de nível, ele resolveu checar sua janela de recursos.

Madeira: 100 Pedras: 0 Metal: 0 Ouro: 1.000

Ele ficou surpreso ao ver ouro na lista. Isso significa que ele pode produzir dez Grunts! Ele imediatamente ordenou a produção dos dez Grunts. Cada um demoraria meia hora para ficar pronto, significando que ele poderia produzir 48 Grunts a cada 24 horas.

(Arius): “Faz sentido, afinal, eu estou criando Orcs a partir de moedas de ouro. Eu tenho que conseguir mais ouro antes de aumentar minhas tropas.”

Ele pensou. Saindo com Grom para caçar algo para aumentar o nível do Orc. Ambos correram pela madrugada, usando Wind Walk. Grom correu mais devagar para que Arius pudesse acompanhá-lo.

Depois de algumas horas, eles toparam com enorme urso negro, de pelo menos três metros e meio de altura, mais alto até mesmo que o Orc de dois metros e meio de altura.

(Arius): “Mate.”

Ele ordenou. Grom rugiu e atacou, cortando o urso várias vezes. O animal resistiu, atacando Grom com suas garras. Ele desviou dos ataques do urso, cortando a cada oportunidade. Não demorou muito para Grom matar a criatura. Uma luz dourada o envolveu por um instante, indicando ele subiu de nível, e a mesma luz envolveu Arius.

Ele abriu a janela de atributos de Grom, e percebeu que ele ganhou pontos em seus parâmetros, tocando em agilidade e mal ganhando força e resistência.

Porém, quando ele abriu sua própria janela, ele ganhou sete pontos para distribuir a vontade. Ele colocou dois pontos em agilidade, três em força e dois em resistência. Os dois também ganham um ponto para colocar em suas Skills.

Arius coloca um ponto em Omnislash para Grom e aumenta o seu próprio Wind Walk. Ele sabe que os primeiros níveis serão fáceis, mas depois ficará mais complicado. Arius retorna para a base acompanhado de Grom, afinal, as montanhas Aldake são famosas por serem infestadas de monstros poderosos. É muito cedo para explorar sem apoio.

Chegando ao campo, ele espera os Grunts ficarem prontos por cinco horas. Quando eles ficam prontos e saem dos quartéis, Arius olha para seus novos guerreiros.

Capitulo 2: A Força Dos Orcs

(PDV 3° pessoa)

Arius olhou para seus novos guerreiros. Altos e fortes, os Orcs tem pouca armadura, vestidos em armadura tribal que cobre somente os pontos vitais e importantes, eles tem em mãos grandes machados de batalha velhos e enferrujados.

(Arius): “É de se esperar que as tropas básicas tenham armamento e armadura básicos...”

Ele pensa. Novamente, uma mensagem do sistema o surpreende.

[Pontos de comando ativados. Pontos atuais: 0.

Limite de tropas atuais: 500

Adquira pontos para subir no ranking de comando. Os rankings definem a quantidade de soldados e os edifícios que podem ser construídos.

Conquiste pontos de comando liderando suas tropas.]

Ele ficou por um bom tempo olhando para a janela. Sacudindo a cabeça, ele decide deixar estes detalhes para depois.

(Arius): “O importante agora é ficar mais forte, vamos!”

Ele diz, liderando seus Grunts pela floresta. Ele quer encontrar algo para qual testar a força dos Orcs.

Sob a luz da manhã, eles caminharam pela floresta, procurando algo mais forte que um urso. Enquanto anda, Arius pensa em sua vida de volta na terra.

(Arius): “Eu não quero voltar. Mesmo que eu fosse relativamente rico, eu não tinha família e cresci órfão. Eu tive minhas namoradas, mas meus relacionamentos nunca duraram muito. Eu sempre me senti fora do meu lugar.”

Ele reflete. Ele tem bastante tempo para pensar enquanto caminha. Eles passam o dia inteiro na floresta, voltando para as tocas somente para comer, já que a comida é fornecida de graça pelo sistema.

Durante a noite, eles vagam sem sorte pela floresta.

(Arius): “Quando eu quero encontrar alguma coisa, eu não acho nada... essas Montanhas deveriam estar infestadas!”

Ele reclamou para si mesmo. Arius ficou cansado rapidamente, mas não parou de andar. O Arius do passado era um fraco, que nunca se esforçou para nada.

Mas o Arius da terra era um galês atlético e cheio de vida, sempre se exercitando, e muito determinado. Por causa disso, ele acompanhou os Orcs sem reclamar.

Quando a lua estava alta no céu noturno, eles encontraram um grupo de trolls da montanha, criaturas burras com conhecimento limitado, capazes de fazer fogo e cozinhar a comida.

Arius quase vomitou ao ver que o que assavam no fogo era uma perna humana. Ele analisou a situação. Mesmo que Arius fosse preguiçoso no passado, ele sabia uma coisa ou duas sobre feras, como todos deste mundo.

Ele conseguiu ver que dos vinte trolls, somente sete são adultos machos enquanto o resto é de fêmeas que são relativamente mais fracas que os machos adultos e filhotes.

Aproveitando o momento de distração dos trolls, ele se virou para seus Grunts e falou em voz baixa:

(Arius): “Ataquem sem gritar ou rugir, sejam silenciosos e mirem nas cabeças. Ataquem!”

Os Orcs se moveram rápida e silenciosamente. Quando eles se aproximaram dos trolls, eles atacaram e mataram alguns antes dos trolls conseguirem atacar de volta.

A luta foi curta, com a vitória dos Orcs sobre os trolls. Alguns Orcs tem ferimentos, mas não é nada grave. Os Orcs subiram de nível, três dos Grunts subiram para o nível dois e Grom subiu para o nível 3.

(Arius): “Parece que mesmo ganhando experiência quando meus Grunts matam, eu vou demorar para subir de nível.”

Ele pensa, aumentando a Wind Walk de Grom. Depois que eles votam para a base, Arius monta seu cavalo, voltando para a cidade. Afinal, ele precisa dormir.

Capítulo 3: Os Bandidos E A Aposta

(PDV 3° pessoa)

Arius dormiu como uma pedra, e acordou quando o sol raiou. Ainda cansado, ele levantou, pensando no que ele pode fazer para ganhar mais dinheiro.

Ele sai assim que o sol raia, seu cavalo trovejando em direção a floresta. Alguns instantes antes, quando ele ainda estava na mansão, um par de olhos o observa sair.

O par de olhos pertence a um homem idoso e que esta começando a ficar careca. Seu nome é Long, tesoureiro da cidade. Ele serviu ao pai de Arius por muitos anos, desde que o general era somente um filho de um nobre na capital do reino.

Vendo Arius sair, ele imagina se ele vai fugir desta vez. Ele viu o jovem Arius crescer com desgosto no coração. Ele é o único filho de seu lorde que ele tem menos apreço.

Os cinco mais velhos cresceram maravilhosamente, guerreiros corajosos e comandantes espertos. Arius é o único que não cresceu a imagem do pai.

Long retorna para seu escritório, pensativo. Quando a notícia de que o território seria invadido em dois meses, ele tentou convencer as cinco viúvas a deixarem a cidade. Todas recusaram, dizendo ter um dever para com a família.

Quando ele viu o jovem Arius correr para as montanhas na noite anterior, ele achou que ele havia fugido, algo que se confirmou no segundo dia. Porém, ele ficou chocado ao ver o jovem mestre de volta a cidade.

Se sentando em sua mesa com uma pilha de documentos em cima, ele refletiu sobre Arius. Pelo o que ele sabe da aposta, Arius perdeu consecutivamente para Mener, quarto filho de um território vizinho e um bastardo arrogante.

Para tentar ganhar uma ultima vez, Arius assinou um contrato onde ele apostaria sua quinta nora, e perdeu. Em desespero, Arius engoliu o contrato, provocando a fúria de Mener.

Depois de levar uma surra, Arius retornou para sua cidade e teve uma febre, a qual levou Arius da terra a possuir Arius deste mundo, fato desconhecido por Long é o resto das pessoas deste mundo.

Long suspira, e olha para uma caixa de uns trinta centímetros de largura e vinte de comprimento. A caixa é de carvalho escuro, simples e polida. Ele a abre, e encara seu conteúdo.

Uma corneta de guerra, feita a partir de um chifre com reforços de metal com dragões esculpidos no metal. Esta é a herança da família Dracul, passada de pai para filho por centenas de anos.

Ela supostamente foi feita a partir de um chifre de Dragão, morto pelo fundador da família Dracul é o motivo do sobrenome ser Dracul, transformando a família em uma linhagem nobre.

Ela foi entregue a Long por Agnus, antes de ele ir para sua ultima batalha, e lhe foi dada a responsabilidade de entregar a corneta para o filho que ele achasse merecedor da herança. Agora, com todos os cinco filhos mortos, ele reluta em entregar a corneta para Arius.

Suspirando uma vez mais, ele fecha a caixa, e volta ao trabalho de administrar o território.

Na floresta, na base dos Orcs, Arius come juntamente com os Orcs e logo sai a pé acompanhado pelos Grunts e por Grom.

Eles caminham pela floresta, matando alguns animais. Quando a tarde chega, eles encontram algo interessante.

(Arius): “Um acampamento de bandidos.”

Ele murmura para si mesmo. Um grupo composto de pelo menos uma centena de bandidos. O território de seu pai é um ponto chave entre o comércio com o reino do Vento Frio mais ao norte e o reino Dragão Celestial, o qual Arius faz parte.

Por causa disso, muitas caravanas cheias de produtos preciosos e ouro passam por aqui, e os bandidos se deleitam em roubar e saquear as caravanas.

Um dos motivos de seu ter sido mandado para cá é pôr que o atual rei queria se livrar dele, um fiel aliado do rei anterior. O noroeste é repleto de bandidos e uma terra sem lei. Agnus fundou a única cidade do território, Drake, mas morreu tentando unificar o noroeste.

Arius olha para o céu, checando a hora. Se virando para seus Orcs, ele diz:

(Arius): “De volta para a base. Voltaremos durante a noite.”

(Algumas horas depois)

Tarde da noite, eles retornam para o acampamento dos bandidos. Arius, vendo as sentinelas quase pegando no sono e completamente desatentas, sorri cruelmente.

(Arius): “Grom.”

(Grom): “Sim, Mestre.”

(Arius): “Use Wind Walk e entre despercebido no acampamento. Roube alguma coisa de valor e mate alguns bandidos desatentos. Atraia o grupo para a floresta, nós vamos acabar com eles quando você se juntar a mim. Use isto.”

Arius passa as instruções juntamente com um manto grande o suficiente para cobrir a massiva figura do Orc.

Assentindo, Grom se cobriu com o manto e cobriu a cabeça com o grande gorro, ocultando seu rosto e pele verdes.

Ele fez exatamente o que Arius ordenou. Roubou algo de valor, matou alguns bandidos e fez com que eles o perseguissem para a floresta.

O líder dos bandidos, um homem forte com armadura leve, corre atrás de Grom com metade de seus homens corre atrás da grande figura encapuzada.

Depois de alguns minutos correndo, ele simplesmente desaparece, sumindo nas sombras.

(Líder): “Um assassino!”

Ele pensa. Pessoas que usam artes sombrias para desaparecer na frente dos olhos de quem observa. O líder grita para seus homens:

(Líder): “Não fiquem sozinhos! Se espalhem em grupos de três e procurem na floresta! Ele não pode estar longe! Ele é um assassino, cuidado com suas costas! Avisem assim que virem alguma coisa!”

Ele ordena, fazendo os homens se separarem e procurarem na floresta. A estratégia dele não está errada. É mais difícil atacar um grupo pequeno do que um grande, e assassinos novatos não conseguem ficar ocultos por muito tempo.

Porém, o que os espera na escuridão não é a adaga de um assassino, mas sim os machados dos Orcs. Sob as ordens de Arius, eles se movem em silêncio, matando os grupos de três antes que eles pudessem sequer avisar seus camaradas. Para os Orcs, matar cinco humanos sozinho não é muito desafio, muito menos grupos desatentos de três.

O numero de bandidos diminui rapidamente até que o líder percebe que algo esta errado. Ele chama seus homens de volta é fica chocado ao ver que seus números passou de mais de cinquenta para vinte e poucos.

(Líder): “Vamos voltar para o acampamento e reagrupar!”

Ele grita, e eles começam a correr de volta. Porém, ele parou ao ver o seu alvo parado ao lado de um garoto alto. Mesmo sob a luz da lua, ele consegue enxergar claramente o jovem.

Alto, cerca de um e noventa, cabelos pretos lisos até os ombros com alguns fios vermelhos como sangue, pele pálida que reflete a luz da lua, e olhos vermelhos como rubis.

Rosto bonito, porém severo, que com certeza combina mais com uma expressão de raiva do que um sorriso. O rosto de alguém que pertence ao campo de batalha. O líder pensaria que este jovem fosse algum oficial militar se não pelo físico magro.

(Arius): “Oh, aqui estão eles.”

Ele diz, sua voz grave, áspera e clara ecoando pelas árvores. O líder distorce o rosto de raiva, quase gritando:

(Líder): “Desgraçado! Eu vou acabar com a raça de vocês dois!”

(Arius): “Sinta-se livre para tentar. Grom.”

Ele diz. Grom retira o manto ao mesmo tempo que os Grunts saem da floresta para o caminho, parando atrás de Arius. Os bandidos olham aterrorizados para o grupo de Arius.

(Bandido): “Orcs!”

(Bandido2): “As lendas são verdadeiras! Existem Orcs nas montanhas Aldake!”

Sim. As montanhas Aldake sempre foram o alvo de rumores sobre tribos de Orcs e elfos, e muitos aventureiros perderam suas vidas tentando capturar os Orcs e elfos para vender com o escravos, algo comum entre os humanos. Ter um escravo de qualquer uma dessas espécies é um símbolo de status.

Porém, mesmo que os jovens garotos das cidades sonhem em derrota e Orcs, os adultos entendem muito bem o quão assustadores eles são em combate.

Um Orc adulto com certeza tem a força de cinco homens, e todos são guerreiros admiráveis. Por causa disso, muitos não querem topar com um no campo de batalha.

Por isso, agora os bandidos estão com as pernas bambas de medo, olhando para os Orcs que respiram pesadamente, aguardando a ordem de correr e destruir o inimigo.

Isso foi mais que o suficiente para aterrorizar os bandidos, com alguns deles gritando de terror. O grito de seu líder foi a única coisa que os manteve de fugir.

(Líder): “Não temam! Esses Orcs sentirão nossas lâminas e as cabeças deles decorarão nossas tendas!”

Ele gritou, parecendo mais corajoso do que ele atualmente se sente, afinal, ele também teme os Orcs. Os anos de combate o tornaram mais valente, mas os humanóides altos de pele verde e presas saindo do maxilar avantajado o deixou aterrorizado.

Arius elogiou a coragem deles em silêncio, e disse:

(Arius): “Lok’Tar Ogar!(Na língua dos Orcs, significa “Vitória ou Morte”)”

Os Orcs fugiram em resposta, avançando contra os bandidos, Grom liderando os guerreiros. O líder fraquejou, e tentou bloquear o ataque de Grom, mas foi decapitado logo após sua espada ser cortada no meio.

Arius perseguiu um dos homens que tentou fugir usando Wind Walk, e hesitou na hora de atacar, matando o bandido com seu Omnislash. Vendo o corpo do bandido morto por suas mãos, Arius sentiu o gosto do suco gástrico subir a garganta, as pernas fraquejarem e a visão embasar.

Ele forçadamente engoliu o vômito e balançou a cabeça para clarear as idéias. Se ele fosse liderar seus guerreiros em combate, um inimigo morto não deveria fazê-lo fraquejar.

Ele se reúne com seus Orcs. Nenhum deles esta ferido. Os bandidos não ofereceram resistência. Satisfeito, Arius falou:

(Arius): “Nós vamos para o acampamento dos bandidos. Em silêncio, ataquem sem fazer barulho. Não vamos dar a eles a chance de revidar. Eles estão em maior número, mas nós temos o elemento surpresa! Vamos! Lok'Tar Ogar!”

Os Orcs responderam com animação, seguindo Arius pela floresta em direção ao acampamento. O próprio Arius liderou o ataque, seguido de perto pela enorme figura de Grom. Arius matou alguns homens dando Omnislash, matando em um ataque.

Mesmo que a habilidade precise de cinco segundos entre cada ataque, ele consegue matar facilmente os bandidos distraídos. Depois do terceiro bandido, as mãos de Arius pararam de tremer, e a mão de espada segurou firme no cabo.

Eles acabaram em menos de uma hora. Arius tem alguns cortes no corpo, mas nada profundo. Todos os Orcs estão feridos, mas somente dois estão feridos gravemente. Ele manda os dois de volta para o acampamento acompanhados de dois Orcs para o caso de encontrarem alguma coisa no caminho.

Arius revirou o acampamento juntamente com os Grunts. Eles são ótimos saqueadores, ele pegou até mesmo as armas e armaduras, e os Grunts nem mesmo deixaram as roupas de baixo. Ele levou tudo porque o sistema pode converter em armaduras para os Orcs com preço reduzido se os materiais forem providos.

Ele também mandou os Orcs para a base pôr que se eles ficarem dentro do Grande Salão, os ferimentos regenerarão mais rápido, mesmo se forem fatais. Desde que o Orc não esteja morto, ele se recuperará.

Arius retorna para o acampamento com 5.000 moedas de ouro saqueadas dos bandidos e metal para o futuro Moinho de Guerra. Para poder utilizar os recursos, ele precisa guarda-los dentro do baú de tesouros do Grande Salão. Ele sorri, pronto para começar a melhorar sua base.