Warcraft: A Conquista

Capitulo 8: Plano (Parte 2)


(PDV 3° pessoa)

Dois bandidos vestidos em armadura estão montando guarda na beirada da Garganta Verde, perto das árvores. Na verdade, eles só estão sentados um pouco longe da fogueira enquanto os outros dormem no chão.

Eles não trouxeram cabanas. Seriam só peso extra, e eles só ficarão por aqui uma noite, e voltarão para casa amanhã. Até mesmo a guarda é somente uma prevenção contra animais selvagens, eles não precisam se preocupar com um ataque.

Ambos estão em silencio, olhando para a floresta, compartilhando um saco de água com vinho dentro. Vez ou outra, eles trocam piadas, rindo baixo. Um deles olha para a floresta, aproveitando o ar noturno.

E então, ele nota algo estranho na floresta. Notando o franzir do cenho de seu amigo, o bandido pergunta:

(Bandido 1): “O que foi? Algo errado?”

(Bandido 2): “Eu não sei... eu já passei por aqui muitas vezes no passado, e estou acostumado com a Garganta Verde. Tem algo errado com a floresta...”

(Bandido 1): “Certeza?”

Ele perguntou. É a primeira vez dele na passagem, então ele não conhece o local. O segundo bandido assente, dizendo:

(Bandido 2): “Eu tenho a impressão que tem menos árvores...”

Ele fala. Imediatamente, um som estranho entra em seus ouvidos. Algo esmagando a grama, e ocasionalmente batendo nas árvores, fazendo-as tremer violentamente e suas folhas farfalharem.

Assim que eles conseguem identificar o som, é tarde demais. Pedras enormes rolam montanha abaixo em ambos os lados da Garganta, esmagando os bandidos adormecidos. As pedras caem mais nas duas extremidades do acampamento, tornando quase impossível sair da seção que eles ocuparam.

Mesmo com mil e quinhentos homens, eles acamparam muito próximos uns dos outros, tomando uma curta seção da Garganta. Mesmo que as pedras não sejam muitas, elas são bem redondas, rolando de lado a lado da Garganta, criando um rastro de sangue de bandidos que não se levantaram rápido o suficiente.

O acampamento acordou, confuso e desorganizado. Neste momento, sombras saíram da floresta, atacando os bandidos em silencio. Os machados cortaram os bandidos, matando muitos antes que eles conseguissem finalmente gritar:

(Bandido): “Ataque inimigo!”

Os bandidos se levantaram e tentaram lutar contra os invasores. Porém, eles foram pegos de surpresa, e o terreno tornou impossível para eles correrem atrás dos invasores cobertos em mantos. Eles não param de vir, atacando, corando árias cabeças com um balançar de seus machados.

Os bandidos começaram a ser massacrados, nenhuma formação, somente uma mistura de caos, sangue e metal. Lorde olhou para essa cena, chocado. Ele nunca esperou um ataque noturno. Ele peou sua espada, gritando para que seus homens se organizassem.

Sua voz aumentou a moral de seus homens, e cerca de uma centena correu de volta para ele. Eles foram um dos poucos que sobraram, em menos de vinte minutos, mil e trezentos homens morreram, os outros que sobraram estão espalhados, sendo mortos rapidamente.

Os bandidos formaram um círculo ao redor de Lorde, protegendo-o, preparados para lutar. Porém, assim que os bandidos de moral alta formaram uma defesa sólida, os atacantes pararam, a alguns metros do círculo.

(Lorde): “O que está acontecendo?!”

Ele pensou, sua mente correndo para achar uma resposta. O som de cascos batendo a grama parou seu pensamento, quando ele viu as duas figuras saindo da floresta, atrás das linhas inimigas. Por um segundo, ele achou que eram aliados, mas vendo que eles não foram atacados imediatamente lhe eu sua resposta.

(Arius): “Boa noite, Lorde.”

(Lorde): “Don! Seu traidor maldito!”

Arius riu alto, sarcasticamente.

(Arius): “Meu nome não é Don, bandido. Eu sou Arius, o Lorde deste território, o Duque.”

O rosto de Lorde ficou vermelho de raiva. Arius simplesmente sorriu, erguendo sua espada e gritando:

(Arius): “Lok’Tar Ogar!”

Os Orcs jogaram os mantos no chão, e rugiram, fazendo um som que definitivamente parece mais do que somente duzentos e sessenta Orcs. Ver os Orcs quebrou a moral dos homens, e o grito os aterrorizou.

Quando os Orcs avançaram, os bandidos tentaram fugir, quebrando a formação e sendo exterminados aos poucos. Lorde gritou e raiva, e avançou na direção do inimigo. Antes que ele pudesse chegar aos inimigos, um Orc diferente saiu dentre as linhas inimigas, abrindo caminho rapidamente entre os bandidos.

Lorde trocou ataques com Grom em alguns movimentos, quando alguém cortou suas costas. Olhando por cima de seu ombro, ele viu Arius, a espada manchada com o sangue de Lorde. Lorde fechou os olhos, e a espada de Grom ceifou usa vida.

Arius olhou para o corpo decapitado de Lorde. Ele provavelmente era mais forte do que Grom, porém Arius imediatamente entrou em Wind Walk e atacou Lorde por trás, selando seu destino. Com a batalha terminada, eles saquearam os corpos dos bandidos e jogaram os corpos na floresta.

Eles também removeram as pedras, as colocando de volta montanha acima, levando algumas horas. Claro, Arius ajudou a empurras as pedras. Eles estão fazendo isso para que no futuro eles possam usar a passagem como armadilha novamente.

Os bandidos trouxeram algumas carroças para carregar comida, e não muito sobrou. Arius deixou os Orcs comerem rápido e carregou as carroças com as armaduras e armas. Ele ficou com a espada de Lorde, uma boa espada bem forjada.

Ele olhou para a espada de Grom, ainda a arma enferrujada com a qual ele foi invocado. Ele tentou entregar uma espada melhor para Grom, mas o sistema disse que Grom não pode usar nenhuma arma que não seja criada pelo Moinho de Guerra. Ele só pode equipar armas que não sejam do Moinho se elas forem de nível épico, avaliadas pelo sistema.

Os Orcs venceram, mas não houve comemoração. Cinco Orcs morreram em combate, com trinta feridos. Arius mandou os feridos junto com os cadáveres dos Orcs de volta para o acampamento. Ele faria os ritos funerários quando ele retornasse para a base, mas no momento, ele tem uma cidade para dominar.

Marchando com seus Orcs, ele os cobre de volta em mantos. Ele não sofre resistência da parte dos cidadãos. Os portões se abrem assim que eles o veem, e quando ele anuncia que ele é o novo líder da cidade, a população aceita facilmente.

São somente homens que não são guerreiros, mulheres, crianças e idosos. Claro, eles estão tristes por perderem seus amigos, irmãos, pais, filhos e maridos, mas a vida de um bandido é perigosa. Agora, a cidade está sob o controle do Duque do território.

Ele anuncia que daqui a dois meses, um mês depois do ataque de Mener, ele vai voltar para leva-los de volta para Drake. Ele não menciona o ataque. Se ele sobreviver ao ataque, ele vai poder aumentar a população de sua cidade.

Ele não demorou na cidade, ela não seria atacada por outros bandidos, é um ponto importante de comércio, não que fosse dar muito dinheiro. Ele deixou Raposa no comando com vinte Orcs, eles seriam o suficiente para lidar com qualquer problema.

Voltando para o acampamento, ele segue o conselho de Grom em como lidar com os Orcs derrotados. Cremando os corpos em uma grande pira, uma para cada, ele coloca as cinzas em urnas feita pelos peões e as coloca no Altar da Tempestade, para que as almas dos Grunts possam retornar de onde elas vieram e ter paz.

Arius fica genuinamente triste pela morte dos Grunts. Não somente por serem tropas valiosas, mas também pelo sentimento de família que ele tem para com os Orcs. Comandante deles ou não, os Orcs o recebem como família, algo que Arius, na Terra, não tinha.

Cada Orc é um irmão, e cada morte é uma facada em seu coração. Arius não chorou. Um comandante não pode demonstrar fraqueza. Mas a tristeza é evidente em seus olhos. Isso tocou os Orcs profundamente, subindo o nível de subordinação para quarenta e cinco.

Ele mal ligou para isso no momento. Ele bebeu com os Orcs em luto, e assim ele terminou o dia, com mais 300.000 moedas de ouro saqueadas da cidade dos bandidos. É hora de chegar aos limites de quinhentas tropas, e se preparar para guerra contra Mener.