Warcraft: A Conquista

Capitulo 6: Banho E Tatuagem


(PDV 3° pessoa)

Já faz uma semana desde que Arius derrotou o grupo de Raposa e melhorou o equipamento dos Orcs, principalmente o de Grom. Claro, isso custou praticamente todo o dinheiro que ele tinha sobrando.

Ele deixou os Orcs na base e voltou para a cidade, para descansar. Chegando em casa durante a tarde, ele passa pelo jardim da mansão, ele ouve barulho de água. Não vem o pequeno lago do jardim, mas sim da casa de banho do jardim.

Com certeza uma das noras dele está tomando banho. Normalmente o Arius da terra ignoraria e continuaria com sua vida... porém, este corpo ainda pertence ao Arius deste mundo, e o desejo de espiar subiu de forma astronômica.

A moral de Arius o fez hesitar, mas uma vozinha irritante o tentou, ele simplesmente cedeu para os desejos deste corpo. Ele se aproximou devagar e silenciosamente. Desde que as suas noras vieram para cá, o Arius do passado criou vários lugares para espiá-las no banho.

Porém, muitos deles foram descobertos e fechados por elas, mas alguns ainda sobraram. Ele subiu na parede feita de pedras e removeu uma perto do teto, dando ampla visão para dentro da casa de banho.

(Senna): “Tem certeza sobre isso, Mika?”

Senna, a quarta das noras perguntou. Arius olhou animado para dentro da casa de banho. Senna sempre foi a que mais percebeu sua presença e lhe deu uma surra algumas vezes antes quando ela o pegou espiando. Porem, Arius agora sabe se esconder e ficar em silencio.

E não somente isso, Wind Walk lhe seria útil para fugir caso ela o pegasse espiando. Porem, ele mal consegue ver alguma coisa por causa do vapor e as duas não estão dentro de seu campo de visão.

(Mikaela): “Sim, eu não vou fugir. Mesmo que tenha sido breve, eu fui esposa de um dos filhos do general. Eu tenho um dever com esta família.”

(Senna): “Uma pena, você é a única de nós cinco que teria um lugar para voltar antes do exército chegar. Tenho certeza que seu pai a protegeria de Mener.”

Mikaela, a pobre garota que foi apostada pelo velho Arius. Ele se sentiu mal por um momento, e continuou espiando, agora mais interessado na conversa do que nos corpos de suas noras. Não que ele não fosse olhar, mas agora ele também prestaria atenção no que ouvia.

(Senna): “Ah, minha irmã(não sai irmãs de verdade, mas um sentimento de irmandade entre as cinco), então quando eles vierem eu vou te proteger.”

(Mikaela): “ Obrigada, querida irmã.”

Ela disse. Ele viu Senna entrar na água, juntamente com Mikaela. Porém, o vapor não o deixou ver nada, frustrado, ele clica a língua involuntariamente, imediatamente percebendo seu erro. Senna se levanta e olha na direção do som, mas Arius já pulou de lá e ativou Wind Walk, correndo para seu quarto.

Senna saiu do banho, enrolada em uma toalha com uma espada na mão, correndo na direção do suspeito em sua mente, Arius. Correndo para o quarto, Arius abriu e fechou a porta muito rápido e tirou a camisa, se jogando na cama e se colocando embaixo do cobertor enquanto desativava Wind Walk.

Alguns segundos depois, Senna abre a porta violentamente, uma mão segurando a toalha e a outra segurando a espada, gritando:

(Senna): “Arius, seu verme! Você estava nos espiando no banho?!”

Arius se levantou, coçando os olhos como se tivesse acabado de acordar. Uma atuação impecável.

(Arius): “Senna? O que você está fazendo aqui?”

(Senna): “Você estava nos espiando no banho, não estava?!”

Ela perguntou, apontando a espada para ele, cheia de raiva.

(Arius): “Eu estava dormindo, até você me acordar, então como eu poderia estar te espiando no banho? E além disso, eu não preciso, afinal você veio pra cá desse jeito... devo considerar um convite?”

Ele disse, olhando para o corpo dela, coberto somente por uma toalha fina. Ela, perdendo a raiva e notando sua aparência, ela corou fortemente, envergonhada. Olhando para Arius com ódio uma última vez, ela fechou a porta violentamente e voltou correndo para o banho antes de que alguém a visse.

Arius suspirou, aliviado. Desta vez, ele se deitou para dormir de verdade.

(na manhã seguinte)

Depois de acordar e comer, ele correu para o acampamento dos Orcs. Quando ele chegou, ele notou algo diferente nos Orcs. Alguns deles exibiam tatuagens novas, e exibiam para os companheiros.

Estranhando onde os Orcs conseguiram as tatuagens, Arius desmonta do cavalo e pergunta para um dos Orcs:

(Arius): “Onde conseguiu essa tatuagem?”

(Orc): “Foi um dos peões, Warchief! Nós saqueamos tinta mágica dos ladrões e um kit de tatuagem! Um dos peões sabe fazer tatuagens!”

(Arius): “Entendo... bela tatuagem!”

O Orc sorriu e colocou a mão no peito em sinal de respeito. Respondendo da mesma maneira, Arius se dirige ao grande salão, passando por várias tocas que ele construiu nesta semana para acomodar os quinhentos Orcs que ele criou.

Chegando ao grande salão, ele encontra Grom, rindo com alguns Orcs, e um peão terminando uma tatuagem em um dos Orcs. Arius trata bem os peões, e os Orcs fazem o mesmo, mesmo que os peões não sejam bons em combate.

Ele termina, e Arius tira a camisa, se sentando na cadeira. O peão olha surpreso para ele. Arius sorri e diz:

(Arius): “Faça seu melhor.”

(peão): “Sim, Warchief!”

Enquanto Arius aguenta a dor causada pela agulha primitiva, Grom se aproxima.

(Grom): “Warchief! Vai se juntar a nós em tatuagens?”

(Arius): “Mas é claro. Somo família no final das contas.”

[Sua afinidade com Grom e os Orcs subiu em cinco pontos.]

Arius sorriu. Parece que foi a decisão certa. Enquanto ele suporta a dor, ele pergunta:

(Arius): “Qual é a dessa tinta mágica de qualquer forma?”

(peão): “Ela pega muito mais rápido na pele, Warchief. E não precisa esperar cicatrizar, ela cura quase de imediato!”

(Arius): “Heh~. Essa tinta pode ser útil no futuro. Temos que conseguir mais.”

(Grom): “Bom, podemos saquear os bandidos quando quisermos!”

Ele, Grom e o peão jogaram conversa fora por um tempo, e detalhe, os Orcs e peões não tem nome. Ele pensou em nomear os Orcs, mas desistiu quando se lembrou do costume dos Orcs, de conseguir um nome somente quando eles conquistassem um feito.

Ele decidiu que esse feito seria quando o Orc passasse do nível dez. O motivo disso é que o nível dos Grunts para no dez, e caso eles consigam superar este nível, eles viram heróis como Grom. Claro, não é nada fácil passar do nível dez para eles.

Algumas horas depois, Arius e Grom já estão bebendo hidromel saqueado dos bandidos enquanto o peão vai acabando de fazer a tatuagem tribal, que cobre o braço direito, ombro, peito, barriga e metade das costas de Arius.

(Arius): “E a nossa Raposa?”

(Grom): “Ser tratado como escravo amaciou ele. Não acho que ele vai se rebelar ou tentar fugir. Não depois de ficar com a gente por um tempo.”

Grom respondeu em sua voz grave. Arius assentiu e esperou o peão terminar antes de levantar. Ele olhou satisfeito para a tatuagem. Parece um ponto entre uma tatuagem élfica e Orc, deixando-o satisfeito com o resultado.

Colocando sua camisa de volta, ele foi acompanhado por Grom para uma das tocas onde eles mantêm Raposa preso. Ele vê raposa e se aproxima. O coitado parece aterrorizado. Vendo Arius se aproximar, ele fica aliviado.

(Arius): “Preparado para cooperar?”

Raposa assentiu veementemente.

(Arius): “Ótimo! Eu tenho um plano, e quero que você coopere!”

(Tatuagem)