Wander e os Colossos

Capítulo 25 - Rochas Desérticas


Agora com dezenove sombras o observando. Outro ídolo se quebra. Acordando.

– Teu próximo desafio é. . . Nas vastas terras de um deserto. . . a trilha gigante deriva através do céu. . . tu não estás só.

Wander monta em Agro e sai do templo. Levantando a espada para luz e movimentando, os feixes indicam para o suldoeste, mais para o sul. Ele faz o mesmo caminho do sétimo colosso, indo pela floresta. Saindo da floresta avista o templo do sétimo colosso, um deserto à esquerda e uma pequena ponte à direita, ele levanta a espada novamente, dessa vez os feixes indicam para o deserto, assim como Dormin disse. A luz fica mais forte quando se aproxima do deserto, quando chega no deserto avista algumas pedras intactas com a areia, e uma pequena construção quebrada. Cavalgando até a construção, nota-se alguns anéis intactos na areia, e alguns blocos com o mesmo símbolo da ponte e da rampa no templo, e pedras também intactas com a areia. Quando está passando por dentro da contrução ouve-se um tremor. Saindo uma criatura da areia de 170 metros de comprimento.

– Este é Phalanx, o colosso libélula. Use a perseguição para derrotá-lo.

Wander observa a grandeza do colosso, exuberante. O colosso, diferentemente dos outros, possue três olhos, dois na esquerda e um na direita. O jovem, enquanto o colosso sai da areia, observa que ele possue algumas bolhas que aparentam ser infladas que ficam se mexendo constantemente e são azuis. Quatro no começo, quatro no meio e cinco no final. O colosso mantém voo numa altura de trinta metros. O jovem apontando a espada para o colosso, o sigil parece estar por cima. O jovem tenta atirar uma flecha na bolha, mas como no décimo quinto colosso, ele deverá dar mais de sí para acertar as bolhas. Com Agro ele cavalga em direção ao colosso e sua trajetória, apontando seu arco para as bolhas do final do corpo do colosso, ele atira duas flechas, mas erra as duas.

– AAARHH!!! "Quando executar algo difícil, algo que não consiga. Torne-o um desafio, e você verá do que é capaz de verdade" - lembrando do que lhe foi dito em seus treinamentos.

Ele atira mais duas, e erra.

"Não se precipite em alvos em movimento, se concentre e mantenha a calma, apenas se precipite no tiro se necessário. A dificuldade é algo que devemos quebrar" - lembrando do que lhe foi dito em seus treinamentos.

– Eu treinei para isso!

O jovem espera um tempo. O colosso não faz nada contra Wander, maldade, nada. Mas faz a mesma trajetória, como uma trilha já percorrida. Wander vai em direção ao colosso e para em uma certa distância à sua frente. Ele se concentra, mantém a calma no alvo, e mira na primeira bolha, pela distância em que está, não parece impossível. Atirando, a flecha pega entre a segunda e terceira bolha, uma fumaça negra sai e as bolha murcham.

– Obrigado, mãe-terra.

Fazendo o mesmo procedimento nas outras duas, o colosso abaixa a altura para dez metros, e suas asas descem, que chegam a rasparem na areia, dando oportunidade de escala-lo. Wander então cavalga até uma das asas, saltando e se agarrando, ele escala, chegando no corpo do colosso. Correndo, chegando no primeiro sigil atrás de uma cartilagem que parece cobri-lo. Perfurando duas vezes o sigil some. O jovem continua para o próximo e ao perfurar uma vez, a cartilagem sobre o sigil impossibilitando contato e o colosso vai em direção abaixo, entrando debaixo da areia, o jovem salta um pouco antes do colosso adentrar. Assoviando e chamando Agro, ele levanta a espada movimentando-a para a areia, o colosso está distante, em movimento ele sai com aquela exuberância como algo iluminado. Observando que as bolhas estão novamente cheias e azuis, o colosso se mantém na altura de trinta metros do chão.

– Hmm... então ele mantém voo sempre na mesma altura!

Montando em Agro, faz o mesmo procedimento, analisa a trajetória e para à frente do colosso, se concentra e mantém a calma no alvo, acertando a primeira, segunda e terceira. O colosso desce para uma altura de dez metros, as asas descem, raspando na areia. Wander cavalga até uma das asas, e da Agro salta para a asa, escala e chega no corpo do colosso. Correndo, chega no segundo sigil, perfurando uma vez, sumindo. Correndo até o próximo sigil perto da cauda e final do corpo do colosso.

– Ele não faz nada. Como algo monstruoso pode ser assim? "Nem tudo que é monstruoso é mal. Nós xamãs viajamos entre mundos vendo coisas monstruosas, mas nem todas que vemos são do mal, a luz está em todos" - a lembrança aparece como um flash em Wander.

– AAARGH!!

Wander perfura duas vezes. O colosso cai, se agarrando nos pêlos. O colosso é coberto por sombras, outra essência entra em Wander.

Aparecendo misteriosamente no Templo.