Roberta chega em casa e não tem uma surpresa nada agradável, seu pai estava triste e chorando.
— O que houve pai?(pergunta Roberta chegando)
— Eu perdi tudo.(disse ele derrotado)
— Perdeu o que?(pergunta ela sem entender)
— Aquela vadia passou a perna em tudo mas o meu sócio e estamos sem nada.(disse ele)
— Mentira pai.(disse ela chocada)
— É verdade.
— Você acabou com o patrimônio da mamãe.(disse olhando o retrato da mãe)
— Eu sinto muito filha.
— Sentir é pouco você acabou com a minha vida, o que seremos de nós papai?(pergunta desesperada)
— Me desculpa.
— Não sei o que a mamãe viu casando com o senhor, é um burro fracassado eu te odeio pai é como eu te odeio.(disse ela em um tom agressivo e com ódio)
— Doí muito te ouvir falar isso.(disse ele)
— Quantas vezes eu te avisei sobre aquela vadia que ela não presta é só estava com o senhor por interesse.
— Eu estava cego de amor é achei que tudo que você falava era ciúmes dela está no lugar da sua mãe.
— É agora estamos na miséria pelo senhor, será que não da para reverter bota ela na justiça?
— Isso pode demorar anos e ela é o meu sócio já fugiram do pais vendendo as ações para outro e já era.
— É como vamos viver?
— Trabalhando.
— Eu nunca pensei que trabalharia.
— Filha você é linda, pode se casar com o Pablo e fazer sua vida não ficará pobre por muito tempo.
— Quando eu ficar rica de novo, eu nunca vou deixar nada para você adminstrar, eu não quero mas saber de você, eu vou embora daqui, vou morar com as amigas, ou com o Pablo sei lá.
— Vai me deixar assim?
— Vai atrás da vagabunda.(disse ela debochada)
O pai coloca a mão no peito que estava doendo ele estava tendo um infarte, ela vê que ele não está bem e corre.
— Papai o que ta acontecendo?(pergunta ela preocupada)
— Eu to passando mal chama uma ambulância.(disse ele)
— Eu te amo papai não morra não me deixa, eu só tenho você depois que a mamãe morreu.(disse ela já chorando)
Ela chama e o leva para o hospital, ele estava com um começo de infarte mas felizmente fica tudo bem ele chegou a tempo no hospital que no dia seguinte lhe da alta, era o estresse, e eles voltam para casa.
— É só nos restou essa casa.(disse ela olhando a casa)
— Ela foi vendida agente tem que desocupa-la.
— Ai meu deus onde vamos morar?(pergunta já com um nó na garganta)
— Alugar uma casinha e eu começar a trabalhar.(disse ele a abraçando mas ela se afasta)
É em poucos dias eles desocupam a casa, e alugam uma casa que já tem móveis era em um bairro pobre não em qual eles eram acostumados na capítal numa mansão.
— Esse é o fim de Roberta Pardo Rey.(disse ela entrando na casinha triste)
— É só por um tempo eu vou me reerguer.(disse ele)
— É se não?(pergunta ela)
— Eu tenho muitos amigos e contatos.(garante ele mas sem muita convicção)
— É se eles deram as costas?(pergunta preocupada)
— Não vão da, eu já ajudei um que estava na crise ele vai retribuir.
— Eu também tenho amigas.
— Já contou a elas é ao seu namorado?
— Não tive coragem ainda, não to indo para o colégio esses dias.
— Tem que voltar para o colégio a mensalidade ta paga até o fim do ano, é tem que aproveitar o seu último ano em colégio particular.
— Você falando desse jeito me desanima mas.(disse ela desanimada)
— Me desculpa mas temos que pensar nessa possibilidade.
— Eu não quero nem pensar, para mim isso aqui vai ser uma fase que daqui a uns anos eu vou rir disso tudo, é vou escrever um livro sobre os meus dias de dificuldade.
— Tomara.

Ela olha a casa toda era pequena com dois quartos, movéis usados e nada parecia a mansão com móveis luxuosos e carro na garagem, agora nem carro tinha, nem cartão de creditos, viagens, motorista e empregados, tinha acabado tudo do dia para noite por uma vadia, ela estava esses dias muito mal até tinha desmaiado de estresse, o seu pai quase enfarta, estavam vivendo dias tensos ela pensava dia e noite tentando se convencer que seria só uma fase, eram os dias mas difíceis da sua vida, e as amigas nem sabia de nada nem seu namorado, estava criando coragem para contar, as inimigas iram rir da sua cara, não queria que elas ficassem sabendo apenas as amigas. Aquilo foi um choque para ela que era uma patricinha mimada que se achava superior a todos, e como agora iriam ser superior é a mas popular do colégio.
— Ai meu deus como eu acabei? é agora a minha popularidade se foi, sou mas uma pobre, a minha esperança e casar com o Pablo e sair dessa pobreza, mas é se ele terminar comigo quando souber? é se meus amigos se afastarem de mim?(pergunta se enchendo de dúvidas)
— Se eles se afastaram de você é porque não são amigos e ele porque não te ama.
— É os pais dele vão querer que ele se case com uma ex-rica.
— Agente tem um nome importante.
— Tinhamos agora o nosso nome foi para o buraco junto com tudo que agente tinha.
— É acho que a vida nos pregou uma peça para nos superar é uma fase.
— Isso não é fase nem peça é um castigo meu pai.(disse incoformada)
....
Mas tarde ela estava arrumando suas roupas no guarda-roupa e vendo que não cabe nem metade, ela tinha um closet que era cheio de sapatos e roupas.
— Tantas roupas deveria vende-las.(disse o pai)
— As únicas coisas que me restou ainda bem.(disse ela abraçando algumas)
— Mas aqui não cabe nem a metade, separa as que usam menos e mas velhas e vendemos, no colégio.(sugeriu ele)
— Até parece que vou vender minhas peças caríssimos por merreca.(disse ela chocada)
— Ai filha você só pensa nessas coisas fúteis.
— Eu amo moda pai.
— Eu sei desde criança é apaixonada por roupas onde passava saía com várias sacolas igualzinha a sua mãe, e viajava atrás de roupas dos novos estilistas e coleções.
— Nem me fale isso que da vontade de chorar.(disse ela que esses dias estava muito sensível por qualquer coisa chorava, e foi assim já logo desabou em choro)

Belinda: