Agia com a cabeça no futuro. Nunca fazia nada sem pensar em como ia auferir os frutos do esforço que se forçava a gastar por um bem maior, pelo próprio bem... Só isso a mantinha viva e a impedia de enlouquecer, consolou-se, sentindo os lábios do estranho em seu pescoço. Forçou palavras de desejo e luxúria pela sua garganta, engolindo a repulsa que tais toques lhe proporcionavam.

Era ela e ela, só. Seu herói de armadura não ia chegar e salvá-la como em seus sonhos, aquele inútil...
O estranho terminou e a deixou só na cama, só com seus arrependimentos.